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Exportação Laranja

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Por:   •  4/5/2014  •  1.642 Palavras (7 Páginas)  •  653 Visualizações

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1-Descrição do produto

O suco de laranja é o único produto brasileiro que detém mais de 50% da produção mundial, além de 85% das exportações. Sua liderança é maior que produtos como o café, a carne bovina, o frango e o açúcar, por exemplo. Além de ser motivo de orgulho para o País, a cadeia dos citros traz bilhões de dólares à nossa economia através das exportações.

Grande parte das exportações citrícolas é composta pelos produtos oriundos do processamento industrial: o suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ), o suco de laranja não-concentrado (NFC) e subprodutos industriais, como o óleo essencial da laranja, o d-limoneno, os terpenos cítricos e o farelo da polpa. Além disso, existem as exportações da laranja in natura, que variam a cada safra dependendo da qualidade da fruta e da quantidade de laranja processada no período.

1.2. Movimento de Volumes e Valores:

Em 2009, as exportações de produtos e subprodutos citrícolas totalizaram 2,15 milhões de toneladas de produtos e US$ 1,84 bilhão em receita, representando cerca de 3% das exportações do agronegócio. Analisando apenas os sucos, vemos que o crescimento das exportações de suco não-concentrado (NFC) não tem sido suficiente para barrar a queda do suco congelado concentrado (FCOJ). Isso porque, como boa parte de seu volume é composto pela água da fruta, seu valor em dólares e seu volume em termos equivalentes ao suco concentrado são baixos.

Analisando apenas os sucos, vemos que o crescimento das exportações de suco não-concentrado (NFC) não tem sido suficiente para barrar a queda do suco congelado concentrado (FCOJ). Isso porque, como boa parte de seu volume é composto pela água da fruta, seu valor em dólares e seu volume em termos equivalentes ao suco concentrado são baixos.

Destino das exportações:

A Europa se destaca como principal destino das exportações do suco de laranja brasileiro . Na safra 2009/10, 71% da quantidade exportada teve como porta de entrada os Países Baixos e Bélgica, re-exportadores para os demais países europeus. Adicionando as exportações realizadas para os Estados Unidos, esses dois destinos absorvem mais de 90% do suco de laranja brasileiro exportado. Entretanto, na última década, o Brasil tem conseguido diversificar os mercados em que atua. Na safra 2009/10, o Brasil exportou o suco para 70 países diferentes. Isso demonstrou a capacidade de inovação da indústria ao reorientar as exportações para mercados não saturados, encontrando novos canais para o escoamento da produção nacional. Vale ressaltar que os Estados Unidos têm baixa expressividade na importação de frutas cítricas in natura do Brasil. Cerca de 80% do volume negociado de frutas cítricas no mercado internacional tem como destino a Europa. Entretanto, Arábia Saudita e Emirados Árabes, começam a ganhar importância como mercados destinatários. Juntos compraram 8% do volume exportado pelo Brasil na safra 2009/10. Se o velho continente é tido como um tradicional cliente brasileiro, países do Oriente Médio, em função do poder aquisitivo e do hábito da população de não consumir bebidas alcoólicas; e da Ásia, pela elevada população, representam potenciais mercados para o crescimento do consumo de produtos citrícolas. Embora a maior parte dos países dessas regiões consuma atualmente suco bastante diluído, na forma de refresco.

Tendências:

O Brasil esta em plena recuperação da produção e apto a manter o domínio da produção mundial de laranja processada. As oportunidades no mercado internacional derivam da evolução da demanda mundial por sucos de frutas, néctares e drinques de frutas. A América do Norte, maior consumidora de sucos de frutas, manteve sua demanda praticamente estável, sendo que os maiores crescimentos de consumo deverão ser verificados na região da Ásia e Pacífico, em torno 82%, de 1997 à 2007, e Europa Oriental, África e Oriente Médio, que devem ter uma ampliação de aproximadamente 67% no mesmo período.Com relação à demanda de néctares e bebidas de frutas, há grandes oportunidades de exportação para África, Oriente Médio e Europa Oriental, que deverá fechar o ano de 2007 com o dobro do consumo de 1997. A região da Ásia e Pacífico, neste mesmo período, deve apresentar um aumento em torno de 91%, demonstrando o bom potencial desse mercado.

Um fator importante é a recente redução dos custos dos insumos, decorrente da valorização da taxa de câmbio, das novas políticas comerciais das empresas e da perspectiva de importação de defensivos genéricos. Quanto à produção, registram-se as seguintes mudanças: forte concentração da produção, redução da área plantada, queda na produção e aumento substancial da capacidade ociosa no setor de mudas. Percebem-se também a migração da produção para o Centro–Sul do Estado de São Paulo, a maior incidência de pragas e doenças preocupantes (a laranja tem sido atingida por velhas e novas enfermidades, sendo as principais o cancro cítrico, a CVC – amarelinho, a morte súbita dos citrus e o greening), o crescimento da produção irrigada e a forte competição com a cana-de-açúcar e o eucalipto. O módulo econômico da citricultura mudou devido a fatores macro ambientais, como alterações na política econômica, tributária, custos da atividade, desenvolvimento de novas tecnologias principalmente no manejo da cultura, preço das terras e custo de oportunidade de atividades concorrentes (principalmente cana-de-açúcar e eucalipto).Como a citricultura não é homogênea, é necessário estudar melhor os segmentos hoje existentes na produção, quanto a produção oriunda de:

Propriedades das próprias indústrias (algo entre 25 a 35%

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