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Resenha Do Filme Laranja Mecânica

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Por:   •  15/10/2013  •  1.046 Palavras (5 Páginas)  •  693 Visualizações

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O, intenso e polêmico filme Laranja Mecânica, do diretor Stanley Kubrick retrata uma sociedade caótica da Inglaterra futurista, ameaçada por gangues e criminosos perturbadores da ordem social. O filme causou grande polêmica em razão das cenas de extremada violência, inclusive sexual, e chegou a ter sua exibição proibida no Reino Unido

por quase 30 anos

Nesse contexto, o rapaz Alex, jovem de classe média, com gostos excêntricos, fanático por Beethoven, aterroriza a sociedade Londrina com sua gangue, praticando roubos, brigas, estupros e assasinatos..

Alex usa uma espécie de gíria com termos russos e leva uma vida dupla: de dia é o filho adolescente de um casal de classe média e à noite se transforma em uma máquina de atrocidades capaz de espancar idosos bêbados, estuprar mulheres indefesas e agir com violência exacerbada em qualquer situação banal. Demonstra grande desprezo pelos homens e pela sociedade, fato que fica claro através da violência que pratica e mais ainda por seu cinismo e deboche escrachados em seus atos e em sua face.

Após ser traído por sua gangue, o jovem Alex é preso e condenado a quatorze anos em detenção por assassinato. Para escapar da prisão ele se submete a tal tratamento experimental, que tem a finalidade de recuperar presos e reinserir no convívio social. Este programa modifica o comportamento delitivo, através do condicionamento, técnica de princípios psicológicos Behaviorista.Alex é submetido a drogas experimentais e seções de filmes com teor de violência e sexualidade, a associação dos estímulos visuais e sonoros dos filmes com as reações provocadas pelas drogas produziram no organismo de Alex fortes crises de dor, medo e tontura. As repetidas seções, condicionam sua reação através do estímulo/ resposta, quando ele sofre alterações no sistema glandular e locomotor não mais praticar violência e sexo. Assim, ele associa o mal-estar à violência, e toda vez que pensa ou tenta a prática de algum tipo de violência, passa mal, sentindo fortes dores e ânsia de vômito. O tratamento é considerado um sucesso e Alex é devolvido à sociedade Em resumo, o tratamento a que Alex é forçosamente submetido parece inverter todos

os signos: o que antes gerava prazer e felicidade, agora traz dor, medo e angústia. O

irremediável se torna, num passe de mágica, num cidadão capaz de viver em liberdade

sem praticar crimes.

O tratamento condiciona e domestica o antes incorrigível Alex, que então se torna

alguém incapaz de praticar a violência que outrora lhe proporcionava indescritível prazer

Quase morto, Alex é abandonado na periferia da cidade, onde é resgatado pelo mesmo homem que no passado foi não apenas brutalmente surrado por ele, mas também

obrigado a assistir ao estupro de sua esposa.

O homem, que se tornou paraplégico graças à ação violenta do Alex de outrora, resolve socorrer o moribundo, movido pela solidariedade e amor ao próximo, sentimentos

que se transmudam em sede de vingança quando descobre se tratar de seu antigo

algoz: ao banhar-se, Alex se delata cantando a música Singing in the rain que entoara

preteritamente enquanto constrangia a mulher à conjunção carnal sob os olhares impotentes de seu marido, o homem que agora havia salvado-lhe a vida.

Esta descoberta faz brotar o ódio no homem antes solidário: a lembrança da mulher

amada, que não suportou viver após tão traumático episódio. Alex então é insidiosamente dopado e levado a um grupo opositor do governo, que então submete-o a uma

intensiva sessão musical de Beethoven que o leva a tentar o suicídio. Com isso, o governo se sente constrangido e o tratamento, bandeira político-eleitoral de grande impacto, se torna um estorvo, que imediatamente é abandonado.

Alex se salva uma vez mais e desta feita é o próprio Ministro do Interior quem vai

ao hospital visitá-lo para pedir, em nome do governo, o mais sincero perdão. Tudo foi

feito em nome do bem comum e do interesse de todos e não se sabia exatamente quais

os métodos utilizados. A culpa, enfim, era dos técnicos,

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