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Indicadores Macroeconômicos

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Por:   •  18/3/2015  •  3.093 Palavras (13 Páginas)  •  204 Visualizações

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Brasil

Taxa de Desemprego

A taxa de desemprego ou de desocupação no Brasil é determinada mensalmente pela Pesquisa Mensal do Emprego, coordenada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números da pesquisa em questão são determinados a partir de estudos feitos a cada mês com a População Economicamente Ativa (PEA).

A maior taxa de desemprego registrada no período da atual metodologia - utilizada pelo instituto desde janeiro de 2002 - foi a do mês de abril de 2004 (13,1%) e a menor foi a de dezembro de 2012 (4,6%). Depois de sucessivas altas devido à crise econômica, o desemprego no Brasil voltou a decrescer.

PIB

O Produto Interno Bruto – PIB – é o principal indicador econômico de um país. Consiste na totalidade dos bens e serviços produzidos, descontadas as despesas com os insumos utilizados no processo de produção durante o ano. É a medida total das riquezas produzidas por todas as atividades econômicas. É caracterizado pelas riquezas produzidas em um território durante um período específico (mês, semestre, ano). Quando as taxas de variação são positivas, indicam crescimento (a produção no ano foi superior à do ano anterior); quando são negativas, recessão (a produção no ano foi inferior à do ano anterior). Os principais setores da economia responsáveis pelo PIB são: agropecuária, indústria e o setor de serviços.

Presidentes q tiveram ”PIBINHO”

Fernando Henrique Cardoso ocupou a presidência entre 1995 e 2003, e teve dois "pibinhos": em 1998, o PIB não variou; em 1999, o crescimento foi de 0,3%. O ano de maior crescimento de seu governo foi em 2000, quando o país cresceu 4,3%.

Luiz Inácio Lula da Silva, que governou entre 2003 e 2011, teve "pibinho" em 2009, ano do auge da crise financeira global, quando a economia do país encolheu 0,3%. A melhor marca de Lula foi em 2010, quando a economia do Brasil cresceu 7,5%.

Em 2011, primeiro ano do governo de Dilma Rousseff, a economia brasileira expandiu 2,7%. Mas, em 2012, a economia cresceu apenas 0,9%.

Índice de Desenvolvimento Humano

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um dado utilizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para analisar a qualidade de vida de uma determinada população. Os critérios utilizados para calcular o IDH são: grau de escolaridade, renda e nível de saúde. O Índice de Desenvolvimento Humano varia de 0 a 1, quanto mais se aproxima de 1, maior o IDH de um local.

A cada ano o país tem conseguido elevar o seu IDH, fatores como aumento da expectativa de vida da população e taxa de alfabetização estão diretamente associados a esse progresso.

Inflação

A inflação é o aumento persistente e generalizado no valor dos preços. Quando a inflação chega a zero dizemos que houve uma estabilidade nos preços. A inflação pode ser dividida em: Inflação de Demanda (quando há excesso de demanda agregada em relação à produção disponível) e Inflação de Custo (O nível da demanda permanece e os custos aumentam).

Nordeste

Taxa de Desemprego

A região Nordeste historicamente registra as taxas maiores de desemprego, com Salvador liderando o ranking. O fato se deve em parte à pouca infraestrutura existente. Sempre houve uma concentração no Sudeste e no Sul dos investimentos - principalmente os privados - de indústria e de infraestrutura, como portos, aeroportos, estradas e ferrovias.

No entanto a situação tem mudado nos últimos anos. O estado do Ceará, por exemplo, criou incentivos para a indústria têxtil, estimulando a implantação de novas fábricas e a expansão do parque já existente. A Bahia foi escolhida pela montadora Ford para a instalação de uma fábrica no município de Camaçari (BA) e a cultura da soja consolidou o oeste do estado como um novo pólo econômico. E ainda há o crescimento da construção civil e do turismo em toda a região.

De acordo com o Boletim Regional do Banco Central, divulgado de 2012 o Nordeste foi a região que encerrou o ano passado com a maior taxa de desemprego do país. A taxa registrada no trimestre encerrados em novembro foi de 6,3%, maior que a média nacional de 5,2. Com taxa de 3,5%, a região Sul foi a que registrou menor percentual.

Já em relação a criação de empregos, em todo país foram gerados cerca de 263,4 mil empregos formais no último trimestre de 2012. Sendo um número bem abaixo em relação ao mesmo período de 2011, que gerou mais de 378 mil. Em contrapartida, a região Nordeste registrou um aumento de 102,1 mil vagas, comparado ao ano anterior.

Ao se calcular as taxas de desemprego e de informalidade em Maceió e em outras capitais nordestinas de mesmo porte socioeconômico (Aracaju, João Pessoa, Natal, São Luís e Teresina), constata-se que as taxas de desemprego caíram substancialmente em todas essas capitais regionais nordestinas, segundo os Censos 2000 e 2010.

Em 2000, a média das taxas de desemprego dessas seis capitais era 19,4%, passando para 10,9%, em 2010. Há também uma baixa variabilidade na distribuição dessas taxas entre essas capitais, que ficou ainda mais baixa no ano 2010. Tal variabilidade entre essas taxas pode ser denotada pelo cálculo do desvio padrão, que se reduziu de 2,6%, em 2000, para 1,1%, em 2010, mostrando que a similaridade entre as taxas de desemprego das capitais regionais nordestinas se acentuou ao longo do período 2000-2010.

Apesar de as taxas de desemprego entre essas capitais serem bastante próximas e de tal proximidade ter se acentuado no período recente, vale destacar que, tanto em 2000 quanto em 2010, Maceió apresentou a mais alta taxa de desemprego, apesar de ter se aproximado da média das capitais regionais nordestinas. Em 2000, a taxa de desemprego em Maceió era 23,4% – 4 pontos percentuais acima da média das capitais regionais do Nordeste -, passando para 12,3% - 1,4 ponto percentual acima da média dessas capitais -, em 2010.

Assim como a taxa de desemprego, a taxa de informalidade também caiu substancialmente em todas as capitais regionais do Nordeste, passando de uma média de 36,9%, em 2000, para 24,7%, em 2010. Todavia, há uma alta variabilidade na distribuição das taxas de informalidade entre essas capitais, apesar de essa variabilidade ter se reduzido levemente entre 2000 e 2010. De fato, considerando-se todas as taxas de informalidade

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