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Materiais de Construção - Bélgica

Por:   •  19/7/2017  •  Trabalho acadêmico  •  6.182 Palavras (25 Páginas)  •  288 Visualizações

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

- BÉLGICA[pic 4]

Marketing Internacional

COIMBRA, MAIO DE 2017

LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS – RAMO DE MARKETING

Bárbara Carvalho, nº 12848 // João Matos nº 12064


Índice

Estudo de Mercado        2

  1. Descrição e caraterização geral do setor da construção civil        2
  2. Análise das variáveis do Ambiente de Marketing no contexto internacional        5
  3. Descrição do mercado        7
  4. Análise SWOT        10
  5. Identificação de oportunidades de negócio para a Empresa        11
  6. Identificação concorrentes no sector de atividade        12
  7. Identificação de potenciais clientes no sector de atividade do mercado        12
  8. Fatores críticos de sucesso        12
  9. Barreiras à internacionalização        13

Definição Estratégica de Internacionalização        15

  1. Identificação das principais determinantes do posicionamento estratégico das empresas a nível internacional        15
  2. Compreensão e descrição do modo de penetração em mercados internacionais        15

Plano de Ações de Marketing Internacional        18

  1. As variáveis do marketing-mix no contexto internacional        18
  2. Plano de Marketing-mix:        19

Análise global        24

Bibliografia        25

Webgrafia        26


Estudo de Mercado

  1. Descrição e caraterização geral do setor da construção civil

Tendência e evolução do setor

Atualmente, o sector da construção na Bélgica é constituído principalmente por pequenas e médias empresas. A prática da subcontratação é muito comum o que leva a que as empresas subcontratadas, geralmente, sejam mais vulneráveis do que os grandes negócios (projetos), que tendem a passar a pressão de preços para um nível superior ao comum. As grandes empresas também se beneficiam de maiores margens em projetos de cooperação público-privada e estão cada vez mais à procura de oportunidades de negócios no estrangeiro.

Em 2016, o sector da construção belga continuou a sua lenta recuperação depois de ter atingido uma recaída em 2013. Esta recuperação é suportada pelo aumento do número de trabalhos realizados (carteiras de maior dimensão com um horizonte temporal mais longo), desencadeada por baixas taxas de juro do passado.

Com as próximas eleições municipais, em 2018, espera-se um aumento de construções de infraestrutura e obras para empresas de serviços públicos. No entanto, devido às restrições orçamentais, este aumento nas obras públicas será menos pronunciado do que nos últimos anos.

O crescimento notório da recuperação no setor da construção civil acaba por ser dificultado pelo atual clima económico que apresenta taxas de crescimento anual do PIB bastante baixas de cerca de 1,5%, restrições orçamentais do governo (com um concurso público muito sensível aos preços) e a restrição dos bancos na concessão de empréstimos a empresas de construção. Além disso, as empresas de construção belgas ainda sofrem de elevados custos de mão-de-obra, especialmente quando comparados com empresas de construção da Europa Oriental que operam na Bélgica. Como resultado, as margens e os lucros de muitas empresas permanecem sob pressão.

Existe uma grande necessidade de financiamento por parte das empresas de construção civil, uma vez que os pagamentos da antecipados na Bélgica não são comuns. Também a aprovação das obras e os pagamentos pelo governo belga são muito lentos o que contribuí para esta necessidade. Em geral, as condições de pagamento tendem a ser longas no setor, ou seja,


"60 dias no final do mês". Maioria das empresas de construção são forçadas a aceitar estas condições de pagamento.1

Fatores condicionantes da procura:

  • elevados custos de mão-de-obra;

  • elevados custos operacionais;
  • dificuldade na obtenção de licenças, e
  • atual conjuntura socioeconómica da Europa. 2

Requisitos legais para operar no mercado Belga

A Bélgica, como membro da União Europeia e estando integrada, também, na União Aduaneira que se carateriza pela livre circulação de mercadorias permite a existência de uma política comercial comum com todos os países desta união, inclusive, Portugal. Deste modo as mercadorias com origem neste território comunitário encontram-se isentas de controlos alfandegários, sem prejuízo de uma fiscalização no que respeita a qualidade e as suas caraterísticas técnicas.

O Regulamento (EU) nº 305/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho de 9 de março de 2011 que estabelece condições harmonizadas para a comercialização dos produtos de construção surge na revogação da diretiva 89/106/CEE do Conselho. Esta diretiva visa eliminar os entraves técnicos às trocas comerciais no domínio dos produtos de construção, a fim de fomentar a sua livre circulação no mercado interno. Neste sentido o regulamento tem como objetivo simplificar e clarificar o quadro existente e melhorar a transparência e a eficácia das medidas em vigor.

Segundo o artigo 11º número 4 do regulamento anteriormente referido, cabe ao fabricante assegurar que os seus produtos ostentem o número do tipo, do lote ou da série, ou quaisquer outros elementos que permitam a respetiva identificação, ou se as dimensões ou a natureza do produto não o permitirem, que a informação exigida conste da embalagem ou de um documento que acompanhe o produto de construção. O fabricante responsabiliza-se, ainda por  indicar a  sua designação  comercial ou marca comercial registada  e o  seu    endereço  de

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