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“Neuromarketing Aplicado à Redação Publicitária” da Lilian S. Gonçalves.

Por:   •  27/9/2016  •  Resenha  •  798 Palavras (4 Páginas)  •  957 Visualizações

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Universidade do Vale de Itajaí

Publicidade e Propaganda – 4to Período

Redação Publicitaria Impressa

Resumo dos Capítulos 1 e 2 do livro “Neuromarketing Aplicado à Redação Publicitária” da Lilian S. Gonçalves.

O QUE É NEUROMARKETING?        

O conceito de Neuromarketing foi citado por primeira vez, em 2002, por Ale Smidts, professor de pesquisa de marketing da Erasmus University Rotterdam. Ele define o estudo do impacto das ações de marketing na mente dos consumidores, e “[...] abre uma nova era em que a arte de influenciar pessoas é reforçada pela ciência.” (GONÇALVEZ, 2013, p.25).

A mente humana processa a maior parte dos estímulos no nível subconsciente e, as decisões de compra são simplesmente ações resultantes da genética humana funcionando em perfeita sincronia, o consumo é um simples impulso essencialmente natural.

Martin Lidstrom confirmou que “[...] 50% de todas as decisões de compra são tomadas espontaneamente – e portanto, inconscientemente [...]” (LIDSTROM, 2009, p.115 apud GONÇALVEZ, 2013, p.25). Isto significa que devemos consolidar os resultados das clássicas pesquisas de opinião pública com os resultados dos exames neurológicos, para descobrir realmente o comportamento do consumidor.

O Neuromarketing, hoje em dia, representa uma vantagem competitiva no mercado.

“Não basta mais tentar convencer o target a experimentar seu produto em lançamento ou testas os benefícios incríveis de seu serviço. A grande sacada é conseguir chamar a atenção, conversar, interagir e se manter no subconsciente de seu público-alvo, transformando-o, assim, em um cliente fidelizado.” (GONÇALVEZ, 2013, p.27).

PRINCIPAIS DESCOBERTAS

O cérebro humano pode ser dividido em três partes: o córtex (ou neurocórtex) que é a parte responsável pelo ato de pensar, ou seja, onde os dados são processados; o sistema límbico, responsável por processar as emoções e os estados de espirito inconsciente; e o cérebro reptiliano ou primitivo que opera os reflexos e as funções dos instintos. Data-se que este último é 45 mil vezes mais velho que a linguagem e a escrita, e é o encarregado das ações e reações, inclusive as decisões de compra. O ideal é que a mensagem atinja diretamente o cérebro reptiliano.

Desperte os neurônios-espelho

Um dos segredos para conquistar um bom número de vendas é mostrar ao consumidor o produto ou serviço sendo consumido ou utilizado por alguém. Os neurônios-espelho colaboram com o desenvolvimento da memoria do público-alvo, são a razão de, muitas vezes, imitamos involuntariamente o comportamento de outras pessoas. Por isto, uma das grandes sacadas do marketing é apresentar campanhas, imagens, textos, relacionando figuras famosas ou especialistas afirmando usar o produto e aprovar ele.

Enalteça os marcadores somáticos

Os consumidores realmente se tornam fiéis a algumas marcas, eles se identificam com ela. Isto ocorre graças a sentimentos e associações que o cérebro construiu através de experiências passadas, a partir do momento de seu nascimento, armazenadas em seu subconsciente, chamados marcadores somáticos. “A memoria que as pessoas carregam em seu subconsciente molda as sensacoes que cada uma tem ao interagir com uma marca, um produto ou um serviço.” (GONÇALVEZ, 2013, p.38).

Traga os inimigos ao campo de batalha

Sempre descreva na mensagem publicitaria as soluções proporcionadas por seu anunciante como método de exterminar os medos do seu público-alvo. Responda “O que isso pode fazer por mim?”. Para obter as respostas, primeiro identifique, quantifique e classifique as aflições do seu público, logo, desenvolva mensagens com argumentações especificas, enfocando cem por cento seu cliente em potencial e a forma como sua solução irá curar sua dor.

Injeção de dopamina

“[...] os neurônios-espelho não funcionam sozinhos. Muitas vezes agem em conjunto com a dopamina, uma das substancias químicas cerebrais ligadas ao prazer. A dopamina é uma das substancias mais viciantes para os seres humanos – e decisões de compra são motivadas em parte por seus efeitos sedutores.” (LIDSTROM, 2009, p.62 apud GONÇALVEZ, 2013, p.44).

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