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O CONSUMO DE MODA INFANTIL FEMININA DE DOIS A SEIS ANOS NA CIDADE DE CARUARU-PERNAMBUCO.

Por:   •  10/4/2019  •  Artigo  •  4.119 Palavras (17 Páginas)  •  309 Visualizações

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O CONSUMO DE MODA INFANTIL FEMININA DE DOIS A SEIS ANOS NA CIDADE DE CARUARU-PERNAMBUCO.

Consumption of female children’s fashion from two to six years old in the city of Caruaru- Pernambuco.

Bernardino,        Taísa        Roberta        Ferreira;        Graduanda;        Universidade Federal de Pernambuco taisaroberta@hotmail.com

Feitosa, Yalla Madja Nogueira da Silva; Graduanda; Universidade Federal de Pernambuco madja_nogueira@hotmail.com

Resumo

O presente artigo mostra a partir de dados obtidos em pesquisa que as famílias brasileiras estão cada vez mais diminuindo o número de filhos. A partir dessa observação, levanta dados sobre o consumo de moda feminina infantil por esse tipo de público no Agreste Pernambucano, na Cidade de Caruaru-PE, e com base nos mesmos traça uma análise do perfil desse tipo de consumidora.

Palavras-Chaves: consumo, infantil, Caruaru.

Abstract

This article shows the obtained data from a research that Brazilian families are increasingly reducing the number of children. From this observation, was collected data on female children's fashion consumption for this kind of public in Agreste Pernambucano, in the city of Caruaru, and based on this provides an analysis of this kind of consumer.

Keywords: consumption, Infant, Caruaru.


Introdução – O novo perfil das famílias brasileiras

Hoje entre 20 e 30% dos casais brasileiros optam por ter apenas um filho. Segundo o IBGE em pouco menos de 46 anos, a média de filhos caiu de 6,2 para 2,0 e chega a 1,1 entre as mulheres que ganham mais do que cinco salários mínimos e têm mais de oito anos de estudo. A tendência até 2030 é não passar de 1,5 para todas as mães brasileiras. Significa dizer que estamos a caminho de uma sociedade formada predominantemente por filhos únicos.

A tendência é visível até no mercado imobiliário das principais capitais brasileiras, onde o número de apartamentos de dois e três quartos caiu na última década entre 10% e 20%. Sem falar nas escolas particulares que precisaram criar turmas de tempo integral e cursos extras para atender a esses pais.

Outro motivo importante da redução de tamanho das famílias é a entrada da mulher no mercado de trabalho. Mães que trabalham por realização profissional e/ou necessidade financeira tendem cada vez mais a optar por um só herdeiro.

Dessa maneira pode-se perceber que o perfil desse público alvo é visivelmente crescente no Brasil e atendê-lo de maneira eficiente e personalizada mostra-se importante para o sucesso de uma empresa.

Fundamentação teórica

Cada vez mais cedo e de forma mais intensa as crianças começam a exercer influência no momento de compra. Segundo Heckseher (1960) APUD Karsaklian,


“A sociedade do lazer, que é a nossa, está indissociavelmente vinculada à sociedade de consumo e influenciou de modo considerável, as crianças, tornando-as conscientes de seu papel de consumidores”.

Apesar das limitações das crianças, quanto às possibilidades de consumo, por causa do seu pouco conhecimento adquirido até então, é inicializado, nesse período, o processo de desenvolvimento cognitivo, avançando com o seu crescimento e, conseqüentemente, é ampliado o seu consumo e suas influências nas compras da família. (Karsaklian, 2009). Esse processo, no seu momento inicial, segundo a descrição feita por Le Bigot (1980) APUD Karsaklian (2009), de:

“0 a 2 anos: mais rejeição do que solicitação sobre brinquedos e comida que lhe são mostrados; 2 a 4 anos: primeiras solicitações em relação a roupas, livros e discos; 4 a 6 anos:  as preferências são mais acentuadas”.

As exigências deste segmento, em relação aos produtos a serem escolhidos no ato da compra, são bastante particulares, principalmente daquelas que possuem idade cuja cognição se apresenta mais desenvolvida, como mostra Karsaklian:

“Entre 5 e 6 anos, a criança busca o prazer imediato, optando pelo descartável. Ela prefere cores variadas e peça em movimento. Tem preferências por lojas que estimulam a fantasia e o sonho. A ligação com a mãe é intensa refletindo-se na exigência de tratamento atencioso por parte das vendedoras”.

Esses pequenos podem exercem influência nas decisões de locais e momentos da compra e se intensifica de acordo com a classe social a qual estes pertencem. Porém, sua influência é inexistente quanto ao montante a gastar, como mostra Karsaklian (2009). Quanto aos produtos e às marcas, segundo o referido autor:

“as mães, cujo centro de interesse principal são as crianças, sedem menos facilmente aos pedidos dos filhos, pois elas tem o sentimento


de superproteção, e preferem no momento da escolha de um produto, uma marca, faz-lo seguindo seu próprio julgamento”.

Metodologia da pesquisa

A metodologia aplicada foi dividida em quatro etapas: inicialmente, foi definido o segmento de mercado a partir das variáveis de segmentação definidas por Kotler (2006), são elas: geográficas, demográficas, psicográficas e comportamentais. Posteriormente, foi feita uma pesquisa de campo na cidade de Caruaru-Pe, onde foram feitos registros fotográficos de sete lojas de roupa infantil freqüentadas pelas usuárias e entrevistas informais registradas em áudio com as vendedoras e/ou gerentes do estabelecimento comercial.

Nesse mesmo momento era feito o registro e levantamento fotográfico das consumidoras na saída da escola, fotos de arquivo pessoal e os locais freqüentados pelas mesmas na hora do lazer.

Em seguida foram enviados questionários contendo vinte e uma perguntas diretas para vinte e oito mães de alunas do Colégio Diocesano de Caruaru, rede de educação tradicional na cidade e freqüentada por usuários de classe média alta, sendo que apenas quatorze questionários foram devolvidos devidamente preenchidos.

Análise dos resultados

Resultados da segmentação de mercado

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