O Caso David Peixoto

1. Não, Davide Peixoto não foi uma boa escolha para o lugar de administrador da empresa participada pelo banco.  Para ser eficiente e eficaz, um gestor deve ter um conjunto de aptidões - técnicas, conceptual e relações humanas - sendo que o grau com que cada uma delas deve manifestar-se varia com o nível de gestão exercido. No caso concreto, como administrador, David Peixoto deveria ter grandes aptidões em relações humanas (compreender, motivar e obter adesão dos seus colaboradores) e também grandes aptidões conceptuais, ou seja, a capacidade de ver a organização como um todo e como as várias funções da empresa se complementam e relacionam com o seu ambiente. As aptidões técnicas, apesar de importantes, não apresentam a preponderância obrigatória que as demais. David Peixoto é feliz como responsável da biblioteca e informação, onde a aptidão para relações humanas é  pouco fomentada e praticamente nula para a aptidão conceptual.  Por esses motivos, David Peixoto, desconfortável com o seu novo cargo acaba por voltar ao seu antigo posto de trabalho.

 

Incapacidade de formular uma gestão estratégica e definir o rumo para a empresa

 

1. Davide Peixoto mostrava dificuldades em tarefas fora das suas aptidões mais vincadas, ou seja, fora das aptidões técnicas. Os problemas que encontravam nesse âmbito, apesar de difíceis, não eram para ele a sua inquietação.  Davide Peixoto tinha dificuldade "em trabalhar com aquelas pessoas", atender a reuniões constantes e lidar com os problemas - deduzem-se da maior variedade tendo em conta a situação da empresa - trazidos pela igual variedade de pessoas.  Davide Peixoto tem de ser capaz de decidir, tomar objetivos, organizar e avaliar - tarefas que apresenta ter bastante dificuldade.  As aptidões e funções da gestão devem ser cumulativas.

 

3)

Davide Peixoto não possuí os requisitos necessários para qualquer cargo de gestão de topo, independentemente da empresa. O nível de gestão, contudo, pode ser pensado de maneira difernte. Davide Peixoto é um bom técnico, capaz de fazer frente aos problemas financeiros de uma empresa, sem demostrar preocupação. Talvez num cargo de operacional.

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