O LEGADO DA COPA CHEGOU

O legado da Copa chegou!

Comentei há algum tempo que mesmo aos “trancos e barrancos”, a Copa traria benefícios para todos nós.

O novo terminal 3 do GRU-Airport, nova designação do aeroporto mais movimentado do Brasil, é um oásis neste mar de aeroportos mal projetados do nosso país. Esperançosamente mantenho a expectativa de que outros também sejam tão bons como este que conheci há poucos dias.

São instalações de um padrão de “primeiro mundo”, como muitos comentavam nos corredores e nos bares, na falta de um termo mais adequado para designar o que já deveria ter sido alcançado. Neste momento, com a circulação ainda pequena de passageiros e com todo cuidado inicial, é um local limpo, relativamente quieto e arejado, com ar-condicionado capaz e tudo mais que os passageiros merecem.

Até mesmo as lojas e os restaurantes são de redes de franquias internacionais ou simulam ser estrangeiros. Sem ser bairrista demais e reclamar da falta do “picadinho à brasileira” pelas redondezas, há que se reconhecer o excelente padrão de acabamento e tratamento visual da nova porta de entrada em São Paulo.

O que realmente importa é que os compromissos mínimos de preparação da Copa podem nem ser cumpridos completamente, mas há ganhos de qualidade que serão os legados para todos. Perguntar o que deixamos de cumprir pode ser substituído por perguntar quando teremos outro avanço semelhante.

Certamente a participação de grupos de investidores estrangeiros em Guarulhos trouxe um benefício da experiência de outros aeroportos no mundo. Também trouxe a visão do setor privado, que se preocupa com a qualidade do serviço prestado e da durabilidade da construção e dos equipamentos instalados para garantir o retorno do empreendimento. Deverá servir de modelo para outras instalações similares em outras cidades.

O transporte aéreo seguirá crescendo e se popularizando continuamente. Há necessidade de proporcionar um serviço eficiente para os passageiros para viabilizar este potencial. É um sistema que requer uma grande eficiência nas atividades de solo para que os passageiros sejam um fluxo e não um acúmulo, que implica em investimentos desnecessários de espaço e pessoal de atendimento.

Agora resta o desafio de desenvolver os profissionais que potencialize a eficiência deste sistema. Pois nem só de edificações e de equipamentos se alcança a excelência operacional de um sistema tão complexo, voltado ao atendimento das necessidades das pessoas.

Mas certamente haverá um novo alento para todos após conhecerem o Terminal 3 do GRU-Airport!