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O mercado florestal

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Por:   •  9/6/2013  •  Resenha  •  1.303 Palavras (6 Páginas)  •  391 Visualizações

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3. O mercado florestal

O setor florestal brasileiro desenvolveu-se principalmente a partir da década de 1960, com a lei numero 5.106 de 2 de setembro de 1966 que viabilizou um incentivo destinado ao plantio florestal. As florestas plantadas a partir daí foram a base para o desenvolvimento da indústria florestal em diferentes regiões do País, permitindo que o setor ganhasse expressão no cenário econômico nacional.

Atualmente o mercado reflorestamento tem apresentado um constante crescimento no Brasil, muitas empresas estão optando pelo reflorestamento devido a alta lucratividade do negocio e os incentivos e financiamentos vindos do governo, com o novo ciclo de crescimento econômico, a indústria brasileira necessita cada vez mais dos produtos oriundos do Eucalipto, carvão vegetal, como fonte alternativa de energia, produção de celulose, e as diversas formas na utilização da madeira, alem dos produtos madeireiros deve-se considerar os produtos não madeireiros que são associadas a florestas plantadas que incluem, resina, mel e óleos atividades importantes desenvolvida, em sua grande maioria, pela agricultura familiar.

Grandes empresas estão se utilizando da Eucaliptocultura, muitas vezes nem fazem participam da produção da matéria prima e com o crescimento das exportações da madeira e da celulose intermediar a negociação passou a ser foco de algumas empresas exportadoras o que demonstra ser uma boa opção com grandes possibilidades de crescimento e expansão.

O empreendimento de madeira cresce 4% ao ano no Brasil, representando 5% do PIB Brasil, um mercado mundial de 145 bilhões de dólares por ano.Os resultados da pesquisa apontaram para o fato de que 30% da produção para os custos, os outros 70% representam lucro, com uma taxa de retorno de 20% ao ano.”

Estatísticas Florestais de Hoje para Amanhã prevê que o consumo de madeira roliça para fins industriais vai crescer dos 1 ,6 bilhões de metros cúbicos (m3) registrados em 1991 para 2,6 bilhões de m3 por volta do ano 2.010, enquanto que o consumo de madeira serrada vai passar de 456 para 745 milhões de m3, e o de painéis à base de madeira crescerá de 121 para 313 milhões de m3 no mesmo período.” *

*fonte: Revista estatísticas florestais de hoje para amanha, Prof. William Ávila, Uniaraxá – Centro universitário

3.2 O mercado regional

Conforme apresentado pelo Anuário Estatístico 2006 (base 2005) da Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF), o Brasil ocupa a sétima posição mundial em florestas plantadas para fins comerciais (Eucalipto e Pinus), com cerca de 5.241.774 hectares. Destes, cerca de 3.407.205 hectares (65%) são destinados ao plantio de eucalipto. O estado do Rio Grande do Sul representa 7% desta cobertura, totalizando 364.770 hectares, dos quais 179.690 são destinados à eucaliptocultura. Nacionalmente, o RS possui a 6ª maior área destinada à silvicultura de eucalipto. Em notícia de 1º de dezembro de 2006, o jornal Correio do Povo, citado pelo site da Associação Gaúcha de Empresas Florestais (AGEFLOR) publicou que a taxa de plantio anual de florestas (incluindo as espécies de pinus, eucalipto e acácia-negra) passou de 12 mil hectares, em 2003, para cerca de 100 mil hectares em 2006. Já a ABRAF divulgou, na edição nº 23 de seu informativo eletrônico (de 28 de fevereiro a 06 de março), que somente os setores que utilizam madeira de florestas plantadas em seus processos produtivos (siderurgia, celulose e papel, painéis de madeira e móveis) foram responsáveis pelo plantio de 600 mil hectares, representando um crescimento de 10% em relação a 2005.

O RS conta com uma empresa de grande porte voltada à produção de celulose, a Aracruz Celulose SA, localizada na cidade de Guaíba, e que ocupa a posição de maior produtora mundial de celulose branqueada de eucalipto. A empresa anunciou em 2006 a duplicação de suas operações, que estarão finalizadas após 2010. Outras duas grandes empresas de celulose fecharam acordo com o governo do estado para implantação de unidades no RS: Votorantim Celulose e Papel e Stora-Enso. Além destas instalações em solo gaúcho, o Uruguai apresenta potencial de mercado para a madeira produzida no sul do Brasil. No final de 2006, a empresa espanhola Ence, produtora de celulose, anunciou a instalação de uma unidade na cidade de Nueva Palmira. Além da Ence, negociações com a empresa finlandesa Botnia (também de celulose) estão em curso para instalação de unidade no mesmo país. Com a implantação destas empresas no estado e nos países vizinhos a médio e longo prazo, a expectativa é de grande aquecimento no plantio florestal gaúcho. Além da instalação de novas empresas e do aumento da capacidade produtiva da Aracruz, foi anunciado, pelo governo estadual e pela entidade CaixaRS (através de seu Programa de Financiamento Florestal Gaúcho - ProFlora), investimentos na metade sul do RS, visando levar desenvolvimento para as regiões compreendidas nesta área, que atualmente sofrem crise decorrente de secas nos últimos anos. De um total de 216 produtores que já foram aprovados para o programa, 163 (70%) pertencem à metade sul do estado e espera-se que estes produtores sejam responsáveis

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