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Por:   •  14/5/2014  •  2.454 Palavras (10 Páginas)  •  1.142 Visualizações

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O fluxo de caixa é uma ótima ferramenta para auxiliar o administrador de determinada empresa nas tomadas de decisões. É através deste "mapa" que os custos fixos e variáveis ficam evidentes, permitindo-se desta forma um controle efetivo sobre determinadas questões empresariais.

Segundo Marion (2008, página 115) "sem o fluxo de caixa fica quase impossível projetar e planejar-se financeiramente. Sem orçamento (planejamento financeiro) é impossível ter uma administração Sadia."

Marion (2008) salienta que o fluxo de caixa não deve ser enfocado como uma preocupação exclusiva da área financeira, mais efetivamente deve haver comprometimento de todos os setores empresariais destacando:

A área de produção, ao promover alterações nos prazos de fabricação dos produtos, determina novas alterações nas necessidades de caixa. De forma idêntica, os custos de produção têm importantes reflexos sobre o caixa; As decisões de compras devem ser tomadas de maneira ajustada com a existência de saldos disponíveis de caixa, em outras palavras, deve haver preocupação com relação à sincronização dos fluxos de caixa, avaliando-se os prazos concedidos para pagamento das compras com aqueles estabelecidos para recebimento das vendas. Políticas de cobrança mais ágeis e eficientes, ao permitirem colocar recursos financeiros mais rapidamente à disposição da empresa, constituem-se em importante reforço de caixa. A área de vendas, junto com a meta de crescimento da atividade comercial, deve manter um controle mais próximo sobre os prazos concedidos e hábitos de pagamentos dos clientes, de maneira a não pressionar negativamente o fluxo de caixa. Em outras palavras, é recomendado que toda decisão envolvendo vendas deve ser tomada somente após uma prévia avaliação de suas implicações sobre os resultados de caixa (exemplos: prazo de cobrança, despesas com publicidade e propaganda, etc.); A área financeira deve avaliar criteriosamente o perfil de seu endividamento, de forma que os desembolsos necessários ocorram concomitantemente à geração de caixa da empresa.

De maneira ampla, o fluxo de caixa é um processo pelo qual uma empresa gera e aplica seus recursos de caixa determinados pelas várias atividades desenvolvidas. Neste enfoque, ainda o fluxo de caixa focaliza a empresa como um todo, tratando das mais diversas entradas e saídas (movimentações financeiras) de caixa refletida por seus negócios.

2.2. Fluxo de Caixa Realizado X Projetado

O Fluxo de caixa quando é realizado tem como objetivo principal informar o seu fluxo de entradas e saídas de recursos financeiros de um determinado período. Tendemos a utilizar o fluxo de caixa realizado para construirmos o fluxo de caixa projetado, que segue as tendências.

O Fluxo de caixa projetado pode ser curto ou longo prazo, em curto prazo se verifica as sobras e faltas da empresa com informações que já aconteceram e em longo prazo conseguimos verificar a capacidade que a empresa tem em se auto financiar, controlar a movimentação do capital de giro necessário para determinado período e mostrar o quanto a empresa depende de capital de terceiros.

Segundo Azevedo (2008) o fluxo de caixa projetado tem como principais propósitos: verificar a capacidade da empresa de gerar os recursos necessários para custear suas operações, determinar o capital em giro do período, determinar o Índice de Eficiência Financeira da empresa, determinar o grau de dependência de capitais de terceiros da empresa.

Quando confrontamos os dois fluxos de caixa temos as variações e com isso conseguimos identificar e analisar as possíveis divergências.

O fluxo de caixa projetado por se tratar de informações de tendências tem um agravante com o fluxo de longo prazo, pois a empresa fica exposta a possíveis acontecimentos que poderão comprometer sua projeção.

Podemos verificar neste artigo a apresentação do conceito de fluxo de caixa, como uma ferramenta financeira que as empresas de pequeno ou grande porte necessitam para visualizar a liquidez imediata, controle de entradas e saídas de recurso, podendo então provisionar suas receitas e despesas dentro de um determinado período. O fluxo de caixa é um relatório simples, mas extremamente útil e poderosa ferramenta de planejamento financeiro, seus benefícios trás melhoramentos significativos para a empresa. Também não precisa de muito aparelhamento para que se trabalhe de forma positiva e satisfatória, mas é necessário investimento em profissionais capacitados, habilitados e credenciados, para que a existência de uma cultura de planejamento possa gerar resultados positivos, tranqüilidade e lucro para a empresa, funcionários e empresários.

Sendo assim percebemos que a ferramenta é indispensável para uma sinalização dos rumos financeiros dos negócios, porém o grande problema encontrado após a conclusão desse artigo é o desconhecimento que a maioria dos empresários tem dessa ferramenta.

Conclusão

Este artigo visou um estudo sobre a importância do fluxo de caixa nas empresas, analisando essa ferramenta e sua eficácia, para ter um controle bem sucedido de suas movimentações.

Podemos afirmar que os objetivos do trabalho foram alcançados, concluindo que o fluxo de caixa é um instrumento de controle que tem por objetivo auxiliar o empresário nas tomadas de decisões. Porém, cabe ressaltar que é muito importante, além de prever e acompanhar, controlar todas as informações, atualizando-as no processo gerencial de tomada de decisão, no momento oportuno, para que a empresa possa utilizar o fluxo de caixa como uma ferramenta financeira de auxilio na busca de sua manutenção e crescimento.

Assim com base no estudo apresentado, pode-se concluir que a adequação, tanto das empresas de grande porte, como as de pequeno porte se faz necessário, tendo em vista as constantes mudanças que ocorrem no ambiente organizacional das empresas.

O custo de oportunidade é um termo usado em economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada, ou seja, o custo, até mesmo social, causado pela renúncia do ente econômico, bem como os benefícios que poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade renunciada ou, ainda, a mais alta renda gerada em alguma aplicação alternativa.

O custo de oportunidade foi definido como uma expressão "da relação básica entre escassez e escolha".1 São custos implícitos, relativos aos insumos que pertencem à empresa e que não envolvem desembolso monetário. Esses custos são

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