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Por que as comucações e as artes estão convergindo

Por:   •  30/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  928 Palavras (4 Páginas)  •  399 Visualizações

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[pic 1]            Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Campus Poços de Caldas

Curso: Publicidade e Propaganda            Período: 4°          Data: 14/04/2016

Disciplina: Estética e Comunicação                   Professor: Conrado Mendes

Aluna: Karen Lina

Por que as comunicações e as artes estão convergindo?

         Segundo Lucia Santaella, o sistema de artes, por volta século XIX, foi esquematizado em cinco belas artes: pintura, escultura, arquitetura, poesia e música. Contudo, mudanças decorrentes da Revolução Industrial, trazidas pelo capitalismo, pela emergência de cultura urbana como também a sociedade de consumo, acarretaram a transformação do contexto social que as belas artes operavam. A partir disso, nossa cultura vem perdendo o destaque das “belas letras” e “belas artes” para ser dominada pelos meios de comunicação.

        A autora diz que nesse contexto expressões como “meios de massa” e “cultura de massa” indicam os sistemas industriais de comunicação, sistemas que geram produtos simbólicos dominados pela multiplicação de imagens. Faz menção a produtos massivos porque são produzidos por grupos de pessoas e distribuídos a uma massa de consumidores, gerados a partir de aparatos tecnológicos. Assim, produtos culturais fabricados por esse sistema são de baixo custo, seriados, extensamente disponíveis e distribuídos.

        Santaella em seu livro destaca o surgimento de seis grandes eras civilizatórias: a era da comunicação oral, a da escrita, a impressa, comunicação propiciada pelos meios de comunicação de massa, a era da comunicação midiática e era da comunicação digital. Para o tema proposto pelo livro, a autora diz que as eras interessantes são aquelas que entram em vigor a partir da cultura de massas.

Ademais, segundo a autora, junto com as máquinas de produção de bens materiais, também surgiram máquinas de produção de bens simbólicos, que são máquinas semióticas, tais como: fotografia, prensa mecânica e o cinema. Sendo que esses aparelhos são habilitados para produzir e reproduzir linguagens, funcionando assim como meios de comunicação. Ainda, mais tarde veio o rádio e a televisão, intensificando ainda mais a comunicação massiva. Essa comunicação deu início a um processo: a hibridização das formas de comunicação e de cultura.

A autora afirma que a comunicação e as artes se interligaram, dando algumas características no contexto contemporâneo. Surgem novas formas de arte, que passam a ocupar as galerias dos museus, fazendo surgir mais museus e com isso há uma democratização da arte. Outrossim, as misturas entre comunicações e artes, ensejadas pela cultura das mídias, foram incrementadas com o surgimento da cultura digital ou cibercultura por causa das diferenças das mídias que a constitui.

No livro, destaca-se a invenção da fotografia e as consequências que esse advento trouxe para as artes. A autora cita Benjamin, e seus pensamentos acerca disso, ele acreditava que a invenção da fotografia transformou a própria natureza das artes. Não raro, a fotografia acabou com o mito de que o olhar humano é algo natural e inocente. Ademais, a autora destaca que a chegada do digital transforma a fotografia. Visto que, com a edição das imagens perde-se seu caráter referencial, ou seja, a imagem fotografada não se assemelha em nada com a imagem editada, transformando-se em outra.    

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