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Resumo A Quinta Disciplina

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Por:   •  23/5/2014  •  5.344 Palavras (22 Páginas)  •  2.753 Visualizações

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1. “Dê-me uma alavanca longa o bastante... e, com uma das mãos, moverei o mundo”

Desde cedo aprendemos a separar e dividir os problemas para facilitar a execução de tarefas e o tratamento de assuntos completos. Com isso, frequentemente deixamos de ver as consequências dos nossos atos e perdemos, também, o sentido de conexão com o todo maior. Precisamos resgatar a nossa capacidade de ver o mundo como um sistema de forças entrelaçadas e relacionadas entre si. Ao fazermos isso estaremos em condições de formar as organizações de aprendizagem, nas quais as pessoas se colocarão objetivos mais altos, aprenderão a criar os resultados desejados e a usar novos elevados padrões de raciocínio, enfim, onde as pessoas aprenderão continuamente a aprender em grupo.

Os engenheiros dizem que uma nova ideia é “inventada” quando funciona comprovadamente em laboratório. Ela só se torna uma “inovação” quando pode ser reproduzida de modo confiável em uma escala significativa a custos razoáveis. Se for suficientemente importante, a ideia é chamada de “inovação básica”, e cria um novo setor da economia ou transforma um já existente. Se uma organização que aprende fosse uma inovação no campo da engenharia, os seus componentes seriam chamados de “tecnologias”, mas como é uma inovação no campo do comportamento humano, seus componentes devem ser vistos como “disciplinas”. Disciplina, nesse contexto, significa “um conjunto de técnicas que devem ser estudadas e dominadas para serem postas em prática”. E você só se torna competente numa disciplina mediante a prática.

São cinco as disciplinas que vêm convergindo para facilitar a inovação nas organizações que aprendem. Embora desenvolvidas separadamente, cada uma delas é crucial para o sucesso das outras quatro. São elas: domínio pessoal, modelos mentais, visão compartilhada (objetivo comum), aprendizagem em equipe e pensamento sistêmico (quinta disciplina).

A quinta disciplina, pensamento sistêmico, é o alicerce da organização que aprende. É fundamental que as cinco disciplinas funcionem em conjunto. Este é um grande desafio, pois é muito mais difícil integrar novos instrumentos do que aplicá-los separadamente. Mas o esforço traz recompensas que valem a pena.

Domínio Pessoal: é a disciplina que possibilita continuamente esclarecer e aprofundar nossa visão pessoal, concentrar nossas energias, desenvolver a paciência e ver a realidade objetivamente. É o alicerce espiritual da organização que aprende. A capacidade e o comprometimento de uma organização em aprender não podem ser maiores que seus integrantes. A disciplina do domínio pessoal começa esclarecendo aquilo que nos é realmente importante, levando-nos a viver a serviço das nossas mais altas aspirações.

Modelos Mentais: muitas modificações administrativas não podem ser postas em prática por serem conflitantes com modelos mentais tácitos e poderosos. Eles incluem idéias arraigadas e paradigmas que interferem sobre as nossas atitudes, muitas vezes sem que tenhamos consciência disso.

Visão Compartilhada: a empresa deve ter uma missão genuína para que as pessoas dêem o melhor de si e adotem uma visão compartilhada, na qual prevaleça o compromisso e o comprometimento em lugar da aceitação. Assim, os líderes aprendem que não há como querer ditar uma visão, acreditando que ela será assimilada automaticamente.

Aprendizagem em equipe: a unidade de aprendizagem moderna é o grupo e não o indivíduo. O diálogo facilita a aprendizagem em equipe e, quando esta produz resultados, seus integrantes crescem mais rápido e a organização também.

Pensamento Sistêmico: esta é a quinta disciplina, a que integra todas as outras, o elo de ligação, fundindo-as em um corpo coerente de teoria e prática. O pensamento sistêmico ajuda-nos a enxergar as coisas como parte de um todo, não como peças isoladas, bem como criar e mudar a sua realidade.

A palavra "metanóia" significa mudança de mentalidade e talvez seja a denominação mais exata para descrever o que acontece numa organização que aprende. A organização que aprende deve estar continuamente expandindo a capacidade de criar seu futuro e também de aprender visando à sobrevivência e à adaptação. Entender o significado de "metanóia" é entender o significado de aprendizagem, pois esse envolve uma alteração fundamental no processo de mudança mental. Na medida em que forem convergindo, as cinco disciplinas não criarão a organização que aprende, mas sim uma nova onda de experimentação e progresso. Contudo o pensamento sistêmico sozinho não basta... é necessário um novo tipo de profissional que saiba tirar proveito dele.

2. Sua Organização tem uma deficiência de aprendizagem?

São poucas as grandes empresas que chegam até à metade do tempo médio de vida de uma pessoa. Na maioria das empresas que “desaparecem”, antes de isso acontecer há muitas evidências de que a empresa está com problemas. Entretanto, essas evidências são ignoradas, mesmo quando alguns gerentes estejam cientes delas. A organização como um todo não tem condições de reconhecer os perigos que a ameaçam, entender suas implicações, ou apresentar alternativas.

A primeira etapa para corrigir tal situação é começar a identificar as 7 deficiências de aprendizagem:

1º - “Eu sou meu cargo”: Todos somos treinados a sermos leais ao cargo que ocupamos – tanto que o confundimos com nossa identidade. Quando se pergunta a uma pessoa em que ela trabalha, ela geralmente descreve a tarefa que executa no seu dia-a-dia, e não o objetivo maior da empresa em que ela trabalha. A maioria das pessoas se vê dentro de um “sistema” sobre o qual elas têm pouca ou nenhuma influência e, consequentemente, consideram sua responsabilidade limitada á área de sua função.

Quando os membros de uma organização concentram-se apenas em sua função, eles não se sentem responsáveis pelos resultados quando todas as funções atuam em conjunto. Além do mais, quando os resultados decepcionantes, é muito difícil saber a razão. Tudo que se pode fazer é presumir que alguém “fez uma besteira”.

2º - “O inimigo está lá fora”: Existe em cada um de nós uma propensão a procurar alguém ou alguma coisa para culpar quando as coisas não dão certo. Algumas organizações elevam essa propensão a nível de mandamento: “Encontrarás sempre um agente externo para culpar”. O marketing culpa a engenharia. E a engenharia culpa o marketing: “Se eles parassem de mexer nos nossos projetos e nos deixassem mostrar do que somos capazes, seríamos uma indústria líder no mercado”.

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