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Segredo Da Toyota

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Por:   •  6/4/2014  •  2.136 Palavras (9 Páginas)  •  958 Visualizações

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Resumo do Livro: O Segredo da Toyota – David Magee

Capítulo 1 – Dedique-se às atividades certas

Muitos podem atribuir o sucesso da empresa Toyota ao seu sistema de produção único e eficiente, que produz os mais impressionantes carros da indústria. Entretanto, isso é apenas uma parte da força dessa empresa. As inúmeras peças que formam essa organização, que vai desde o processo de contratação até as filosofias de gestão e produtos, se entrelaçam para constituir uma máquina de crescimento bastante consolidada. É fundamentado no ideal de “respeito ao próximo”. A Toyota, uma das maiores corporações do mundo, pelo fato de concentrar o foco num objetivo bem elevado, implementar e manter uma estrutura empresarial que motiva cada funcionário a se envolver ativamente na busca de suas metas. O início da Toyota foi como empresa familiar. Seu criador Sakichi Toyoda, filho de carpinteiro, morava com a família a algumas horas de Tóquio, numa pequena comunidade que vivia da atividade têxtil. Ele observava sua mãe e outras mulheres sobrecarregadas fisicamente pelo grande esforço nos teares de madeira manuais. Ele viu que aquela metodologia rudimentar comprometia a saúde das mulheres e começou a pensar em outras formas alternativas para a melhoria do trabalho de tecelagem. Como inventor autodidata, ele aperfeiçoou o tear que era usado, e criou um que era operado apenas com uma mão. Ainda não satisfeito com um simples aperfeiçoamento passava dias e noites observando as mulheres trabalhando para solucionar os problemas, enquanto desenvolvia mecanismos cada vez melhores para facilitar o trabalho. Recebeu sua primeira patente de tear em 1890. Criou o primeiro tear automático do Japão, depois de anos de testes e desenvolvimento. Mesmo com o progresso na indústria de tecelagem, os dispositivos mecânicos complexos muitas vezes interrompiam o fluxo de trabalho nas fábricas, fios quebrados colocavam todo o trabalho a perder, alguns modelos irregulares, entre outros problemas. Sakichi acreditava que poderia fazer melhor e que todos os trabalhadores também mereciam essa melhoria. Foi para a Europa, estudou os teares da Platt Brothers & Co. Ltd. Teve contato com os princípios e a filosofia. Ficou fascinado com um respeitado autor escocês, Samuel Smiles, titulado como guru da gestão motivacional. Smiles diz: ‘“O espírito de autoajuda é a raiz de todo crescimento individual que se preze e, presente na vida de muitos, constitui a verdadeira fonte da força e vigor de uma nação.”’(SMILES, 1859, livro autoajuda).

Os estudos o levaram a adotar o princípio jidoka, isto é, a capacidade que as pessoas têm de contribuir na fonte para a qualidade da produção automatizada, um dos pilares do modo de produção atual da Toyota. Sakichi determinado a melhorar a qualidade e potencial de suas ferramentas buscou orientação com o engenheiro americano Charles A. Francis. Toyoda autorizou-o a remodelar os equipamentos da Toyoda Loom Works, como também o enchia de perguntas a fim de aprender sobre cada parte do processo.

Além disso, Sakichi era um filósofo da indústria. Contemplava a contribuição individual à empresa e a contribuição empresarial ao mundo. O trabalho de Smiles o ajudou muito, onde ele demonstrava que aprendendo a ser mais eficiente no trabalho, o trabalhador poderia melhorar a qualidade de sua vida e a de seus colegas de trabalho, além da qualidade de vida das pessoas que usariam os seus produtos, com mais utilidade e valor por conta disso. E ainda diz: ‘“[...] a juventude tem que trabalhar para poder se divertir. Nada de louvável pode ser realizado sem trabalho e esforço. O estudante não deve se assustar com as dificuldades, mas superá-las, com paciência e perseverança. E o principal: precisa desenvolver um caráter elevado, sem o qual o talento e o sucesso material de nada valem.”‘(MAGEE, 2008, p.9).

Seguindo os passos do pai, Kiichiro Toyoda foi para a Europa e depois para os Estados Unidos, neste último onde ficou encantado pelo movimento industrial americano e os automóveis em especial. Em 1923, um terremoto devastador atingiu o Japão, causando gravíssimos danos nas ferrovias que constituíam a infra-estrutura de transporte do país. A população ficou bastante prejudicada sem acesso aos trens que era o meio de locomoção da maioria dos japoneses. Kiichiro Toyoda viu naquele problema, que se ele conseguisse aperfeiçoar e reproduzir o projeto e a produção de automóveis americanos no Japão, assim com o seu pai fez com os teares, poderia inserir no mercado veículos a preços acessíveis que viabilizariam o transporte de longa distância a todos os cidadãos. A Platt Brothers fez uma oferta de compra das patentes no final da década 1920. A venda rendeu 10 milhões de yens – o que equivale a mais de US$20 milhões no câmbio atualmente. Na produção de automóveis, os Toyodas viram a oportunidade de aplicar um dos ideais de negócio de Sakichi Toyoda: o desenvolvimento pessoal por meio de um empreendimento criativo. A Toyoda Automatic Loom Works organizou uma competição para dar um nome e um logotipo a seu novo empreendimento, no lançamento de seu primeiro carro. Milhares de pessoas participaram desse evento. A empresa decidiu mudar o “d” de Toyoda por um “t”, porque o número de pinceladas para escrever “Toyota” em japonês, no caso oito, era considerado um número de sorte e porque a palavra “Toyota” era mais fluída e atraente, melhor para um automóvel. Em 1945, o governo dos Estados Unidos permitiu que a Toyota produzisse veículos. O Toyopet foi um carro de preço acessível que não fez muito sucesso com os americanos, pois foi projetado para rodar nas ruas acidentadas do Japão pós-guerra. Logo a empresa se comprometeu de produzir carros especificamente para o mercado norte-americano.

Segundo Jim Press (presidente da Toyota Motor North America), que saiu da For para trabalhar na Toyota, as pessoas na Toyota são mais altruístas, têm menos ego, não pensam apenas em si mesmas. Titulado de “líder humilde e ponderado”, sempre ressalta que sua contribuição na Toyota não é maior do que a de um funcionário iniciante. Antes de seus superiores o obrigarem a parar, ele andava com um cartão que dizia o seguinte: “Se você ou qualquer pessoa que você conhece já teve algum problema com a Toyota, basta me ligar.” A Toyota coloca em ênfase que é necessário ratificar a crença de que tudo, desde um tear a um automóvel, incluindo os processos de sua produção, pode ser melhorado, e de que os seres humanos possuem o potencial para tanto quando se dedicam nas atividades certas.

Capítulo 2 – Lute pela melhoria contínua

Este capítulo aborda as metodologias de gerenciamento

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