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Sistema Monetário E A Crise Na Europa

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Por:   •  18/9/2014  •  2.156 Palavras (9 Páginas)  •  376 Visualizações

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Matriz de atividade individual*

Módulo: 4 Atividade: Sistema monetário

Título: Sistema monetário e a crise na europa

Aluno: Juliano Fonseca

Disciplina: Economia online Turma: 368

Introdução

A moeda, mais conhecido popularmente como dinheiro é um conjunto de ativos em uma economia que nós, seres humanos, utilizamos para adquirir bens e serviços de outras pessoas ou empresas para satisfazer uma necessidade ou um desejo profissional ou pessoal. A moeda te dá um poder de compra, um pode de negociação instantânea. O surgimento da moeda facilitou um impasse do passado, onde as pessoas faziam trocas de produtos como se fossem moedas, exemplo: Como se você fosse comprar um pão de queijo com uma caneta, a troca seria o pão de queijo pela caneta. Todavia, como explica JUAREZ RIZZIERI (In MANUAL DE ECONOMIA:1996, 25), "o puro escambo se realiza sob tão grandes desvantagens, que não seria mais concebível sua utilização e sua consecução sem a introdução do uso da moeda. Em quase todas as culturas, os homens não trocam mercadorias, mas vendem uma delas por moeda e, então, usam a moeda para comprar as mercadorias que desejam.” Com o surgimento da mesma as compras se tornaram mais fáceis e justas, ou seja, você não precisa mais vender algo que você tem em troca de um bem ou serviço que você tem interesse em adquirir. A moeda é considerada um ativo de alta liquidez, pois ela tem uma rotatividade fácil e rápida o que faz a economia girar com mais intensidade.

Atualmente o cenário da economia mundial vem sendo abalado por crises econômicas que causam um impacto mundial, como aconteceu com os Estados Unidos, a maior potência econômica do mundo em 2008, nessa época foi constatada uma crise no setor imobiliário gerando uma onda de desequilíbrio econômico tendo em vista a atuação internacional que o Mercado Americano tem. Hoje em dia o alvo desta crise intensificada é a Europa, caminhando para a estagnação, com déficit fiscal elevado, crescimento no desemprego como em países desenvolvidos (Espanha, Grécia...) sem projeções de melhora e uma dívida crescente também. O Brasil tem a oportunidade de fazer as escolhas certas e ser visto como país modelo frente a um mundo dominado pela crise Européia.

Características principais dos instrumentos de política monetária e fiscal

Atualmente, no Brasil, a política monetária é definida pelo COPOM – Comitê de Política Monetária do Banco Central, que foi instituído em junho de 1996, e é o Banco Central quem tem o papel mais importante na execução da política monetária, ele dispõe de três ferramentas de atuação; primeiro as operações de open-market, que significa o principal mecanismo pelo qual os bancos centrais de todo o mundo operacionalizam sua política monetária no dia-a-dia, por exemplo, o banco compra títulos do governo e os vende ao mercado. A segunda ferramenta são as alterações nas exigências dos recolhimentos compulsórios, ou seja, é o percentual dos depósitos que um banco comercial não poderá transformar em empréstimos. A terceira e última ferramenta são as alterações nas taxas de redesconto, explico, sendo o banco central o banqueiro dos bancos é ele quem manipula a taxa que será feito o empréstimo do dinheiro aos bancos em dificuldades de caixa.

Política monetária é a atuação de autoridades monetárias sobre a quantidade de moeda em circulação, de crédito e das taxas de juros controlando a liquidez global do sistema econômico. Quanto mais um país é desenvolvido economicamente e quanto mais a sua população veja com mais clareza seus direitos e deveres, o uso dos instrumentos monetários se torna mais eficiente, possibilitando cada vez mais o aperfeiçoamento da utilização pela autoridade monetária de mecanismos de controle da oferta de moeda na economia. Os instrumentos mais utilizados são: a taxa de redesconto, dos encaixes bancários compulsórios, das operações de mercado aberto, no Brasil principalmente são utilizados também instrumentos complementares, como o controle da taxa de juros, seleção de créditos e até limitação da capacidade de expansão de empréstimos. A política fiscal envolve um conjunto de decisões e ações relacionadas com as despesas, receitas dos governos federal, estadual e municipal. Segundo MANUEL ENRIQUEZ GARCIA (In MANUAL DE ECONOMIA:1996, 311), "O Banco Central do Brasil é o órgão executor da política monetária, além de exercer a regulamentação e a fiscalização de todas as atividades de intermediação financeira no País. Dentre as suas atribuições, destacam-se: a) emissão de moeda; b) o recebimento dos depósitos obrigatórios dos bancos comerciais e dos depósitos voluntários das instituições financeiras em geral; c) a realização de operações de redesconto de liquidez e seletivo; d) as operações de open market (mercado aberto); e) o controle do crédito e das taxas de juros; f) a fiscalização das instituições financeiras e a concessão da autorização para o seu funcionamento; g) a administração das reservas cambiais do País."

Cenário político e econômico da Europa

Hoje o cenário político e econômico na “zona do euro” não é positivo, a Europa sofre com uma crise econômica já tem alguns anos, essa crise deu-se fundamentalmente por problemas fiscais, vou citar um exemplo, a Grécia como um todo gastou mais dinheiro do que arrecadou por meio de impostos. Cinco países são os principais que não vêm conseguindo gerar crescimento econômico suficiente para honrar compromissos já firmados, são eles; Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha que formam o grupo chamado PIIGS, estes estão em uma posição mais delicada dentro da zona do euro, são os que atuaram de forma mais indisciplinada e se endividaram mais do que poderiam ou que o acordo permitia. Para a população os pontos limitantes aparecem além do desemprego, cortes de salários, congelamento de benefícios sociais, os bancos estão mais cautelosos em relação a empréstimos, ou seja, caso um espanhol como exemplo queira tentar abrir um negócio após ser demitido ele provavelmente não vai conseguir caso não tenha feito uma poupança e dependa de empréstimos bancários. Os investidores venderam suas ações, uma vez que os mesmos passam a considerar o investimento em títulos de um país arriscado, começarão a exigir um retorno maior para compensar esse risco, índices da bolsa de valores foram sendo derrubados. Novos investidores dificilmente aparecerão, algo que não aconteceu

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