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Analisar como as organizações de pequeno a médio porte poderiam implantar a filosofia do gerenciamento de projetos.

Nos dias de hoje, do ponto de vista corporativo, podemos afirmar que as organizações estão sujeitas a rápidas mudanças em face ao ambiente de negócios cada vez mais competitivo. Nesse quesito, as estratégias mais utilizadas para a sua sobrevivência são a adaptação e também a inovação. É preciso desviar um pouco o foco das operações empresariais e executar as mudanças necessárias, ou seja, é preciso implementar uma filosofia de gerenciamento de projetos.

Com a enorme demanda em conduzir iniciativas, as empresas incorporam cada vez mais a disciplina de Gerenciamento de Projetos às suas atividades e estratégias, visando resultados mais consistentes, rápidos e previsíveis. Com isso, cresce a importância do Gerente de Projetos!

A função de gerente de projetos passou de uma atribuição provisória para uma carreira em plena ascensão, e as grandes empresas contam com equipes dedicadas para planejar, gerenciar e executar seus projetos.

Em relação à necessidade de mudanças, o cenário encontrado nas pequenas e médias empresas é idêntico ao vivido pelas grandes companhias, ou seja, as adaptações e inovações precisam ser implementadas com rapidez e ao menor custo possível. Porém, para muitas organizações de pequeno e médio porte o gerenciamento de projetos é considerado caro e muito burocrático. Nesse caso, questiona-se, a viabilidade e a importância da gestão de projetos fora do universo das grandes corporações, em empresas com pouca ou nenhuma maturidade em gerenciamento de projetos.

Nas pequenas e médias empresas, por conta de uma série de limitações, seja de recursos, de pessoal ou material, é muito difícil implantar a filosofia de gerenciamento de projetos. Em muitas dessas empresas, existe uma mentalidade “engessada”, e por isso, o gerenciamento de projetos acaba sendo subestimado. E ao fazer isso, essas empresas cometem um grande erro, pois quem quer crescer, precisa priorizar o gerenciamento de projetos. As boas práticas nesse quesito viabilizam a conclusão de iniciativas e promovem mudanças, com menos recursos, mas aumentando a probabilidade de sucesso.

Porém, o grau de imersão deste gerenciamento deve ser compatível com os resultados esperados. Toda a equipe de Gerenciamento de Projetos, começando pelo Gerente, passando pelos Stakeholders, e chegando até os Executores, através de seus departamentos, devem ter exata noção e comprometimento nos seus afazeres, para que o objetivo final seja cumprido. A profundidade de planejamento e controle deve ser adequada ao escopo e complexidade do projeto. E isso só pode ser atingido, se tiver bom senso nas tomadas de decisões.

É preciso abordar o gerenciamento de projetos de uma forma detalhada, visando agregar valor ao plano superior do projeto sem comprometer o orçamento e a produtividade.

Para isso, segundo os estudos, as referências e modelos de gerenciamento de projetos, devem ser adaptados para atender a agilidade e objetividade que os projetos conduzidos em pequenas ou médias empresas exigem.

Esta adaptação não descaracteriza as boas práticas e processos sugeridos pelo PMBOK, uma vez que este guia é um corpo de conhecimento e não uma metodologia. Deve-se adaptar o conjunto de conhecimentos

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