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Teoria da Comunicação II

Por:   •  31/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.374 Palavras (6 Páginas)  •  378 Visualizações

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Teoria da Comunicação

Raphaela Mendes Cordeiro e Marcela Torres Dantas

Jornalismo A812

1) Caracterize em dois aspectos a Teoria Crítica da Sociedade Moderna segundo o Instituto de Pesquisa Social, utilizando exemplos atuais.

        O Instituto de Pesquisa Social foi criado em 1925 e estabeleceu o pioneirismo de estudos das Ciências Sociais e Humanas. Foi liderado por Theodore Adorno e Marx Horkheimer, jovens intelectuais. A Teoria Crítica da Sociedade Moderna consiste no debate sobre a Modernidade entendendo-a como o progesso revolucionário da humanidade, somando razão crítica, ciência e tecnologia para o humanismo. A Teoria representa a vitória da razão crítica (fruto do Iluminismo) somado ao avanço técnico cientista que possibilita um progresso material, a conquista da Revolução Social onde o Humanismo permanece.

        Baseavam-se no livro marxista manuscritos econômicos e filosóficos para apostar nos efeitos políticos do avanço das forças produtivas industriais (consciência política de massa). Sua principal fonte eram os "Manuscritos econômicos e filosóficos" de Karl Marx que afirmava o avanço das forças produtivas, espontâneamente a consciência política das massas.

        Outro aspecto da Teoria Crítica da Sociedade é que progresso não está em prol da humanidade, e sim dos interesses econômicos hoje em dia. Temos como exemplo, o desmatamento das matas e a extração de minerais em abundância, que são feitos por interesses econômicos, porém podem causar danos significativos à humanidade. Outro exemplo é a inteligência artificial que vem crescendo devido a tecnologia. Segundo Stephen Hawking, as máquinas podem tomar os empregos dos homens. Por isso, o progresso não está em prol da humanidade.

2) Em que sentido a Indústria cultural é a ideologia dominante do capitalismo, sendo sua pratica social mediadora de todas as outras práxis e lógica do sistema. Sirva-se de exemplos atuais da mídia brasileira.

        A indústria cultural é o conceito de Adorno e Horkheimer sobre a mídia capitalista nos EUA, como sendo um sistema de comunicação tecnológico necessário à sociedade de massa, de caráter hegemônico e integrado ao sistema capitalista. A mídia como instituição cultural produz e defende a cultura como empresa monopoliteista e sustentada pela publicidade dos Oligopólios capitalistas. Ela fez a conexão central dos negócios, dos poderes e das consciências corretivas. Sua principal característica é o princípio mercantil da reformação e da cultura, transformando-as em mercadoria primordial (vende-se e vende tudo), de forma padronizada e planejada, como política da Ideologia Dominante onde se materializa o Fetichismo da Mercadoria (sistema do sistema,  lógica do capital).

        A informação se associa ao entretenimento, estetizando e estilizando em nome do espetáculo (mercadoria principal ao dominar as práticas culturais e sociais). Nesse sentido, Adorno e Horkheimer mudam de forte Marxista para "O Capital" volume 10, desconstituindo a revisão teórica em que o moderno = razão teórica em prol da dominação burguesa pelo efeito ideológico (alienação e mistificação das massas). Mídia = transformar cultura em mercadoria. O capitalismo não tem medo da ideologia: é enfeitiçar-se como mercadoria, fetichismo da mercadoria.

        Exemplos: Xuxa e Aytor Senna namoraram por influência da mídia. Uma atriz namorando um piloto de grande destaque têm interesse midiático de ambas as partes. Podemos citar o reality show "Big Brother Brasil" como outro exemplo, pois está sob o controle de uma sociedade do espetáculo monopolizado pela mídia onde as relações são artificiais. Por exemplo, Diego Alemão e Isis que mantiveram uma relação apenas até o fim do programa. Após a vitória de Diego, o namoro terminou.

 

3) Compare em duas tendências (uma positiva e outra negativa) as escolas norte-americans e alemã, segundo Umberto Eco em "Apocalíticos e Integrados". Aponte com justificativa os exemplos midiáticos.

        O semiólogo italiano Umberto Eco em "Apocalípticos e Integrados" discute a mídia, sua linguagem e seus gêneros de produtos culturais pelo método estruturalista da Semiologia, afastando-se das escolas pioneiras (EUA e Alemanha), que para ele são extremistas interdisciplinares e formuladores de conceitos-fetiches. Segundo Eco, a visão dessas escolas são: Integrados Norte-americanos eram pragmáticos, impiristas e administrativos. Suas pesquisas eram patrocinadas pelo estado e pela mídia (Conceito básico = cultura de massa). Já os Apocalípticos Alemães eram racionalistas, estilistas e humanos. Suas pesquisas eraam críticas da economia política da mídia sem abordar sua especificidade (Conceito básico = indústria cultural).

        Os Integrados norte-americanos falam de democratização cultural sem questionar o contexto da mídia, fazendo uma apologia técnica para buscar seu melhor aproveitamento. Os Apocalípticos alemães falam da comercialização da indústria da cultura, sem diferenciar o bem cultural de outros bens materiais fazendo uma denûnica pessimista e ideológica da prática da mídia. Os integrados são representados pelo mito do super-homem "Assim falava Zaratrusta" de Frederico Nietesche, cuja tradição filosófica sustenta a superação humana pela crítica.

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