Wal-Mart

"A hierarquia não importa". Era assim que Jack Welch, diretor-presidente da GM na época, definiu as reuniões que aconteciam entre o presidente, David Glass, e seus funcionários em uma das diversas unidades da Wal-Mart dos Estados Unidos.

Quando muitas empresas ainda seguem os moldes antigos de estruturas organizacionais, a Wal-Mart resolveu mudar. Mas primeiramente, o modo que trata e prioriza seus funcionários. É por isso que eles são considerados os mais motivados dentre outras empresas. Por mais que saibam que as hierarquias existem sim, elas podem ser transformadas e que o valor de uma ideia é tratada e recompensada com igualdade à todos.

Essas ideias são compartilhadas, invés de individualizadas. Todos procuram saber informações sobre a empresa que trabalham e por isso essa informação é generalizada e consciente de todos, no que ajuda na implementação e criação de novas ideias. Mas, existem empresas que tentam tratar os funcionários com igualdade e nem por isso eles se sentem motivados. Por que isso acontece?

O fator principal, para a maioria pelo menos, são os ganhos salariais não fixos. Umas das implementações nesse quesito, foi um bônus às lojas que tivessem índices baixos de furto. O que deu resultado. Enquanto a média das concorrentes era de 2%, do Wal-Mart, 1,7%. Os funcionários se sentiam responsáveis por cada item roubado e eram motivados por si próprios a denunciar os ocorridos.

Aos gerentes e superiores, ganhavam salários de acordo com o lucro da loja, enquanto outros membros, como a sua produtividade e lucratividade. Essa participação poderia ser revertida em ações, o que continuaria a motivar o funcionário a ficar na empresa, por isso era dada após um ano de casa.

O envolvimento dos recém-contratados com funcionários antigos no treinamento e os encontros informais nos fins de semana com os gerentes e amigos, com o objetivo de trocar informações e motivar a equipe, ajudou ainda mais o Wal-Mart a se consolidar como uma empresa que realmente dá valor a quem faz a diferença.