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A Ascensão Chinesa e o Desafio à Hegemonia dos EUA

Relatório de pesquisa: A Ascensão Chinesa e o Desafio à Hegemonia dos EUA. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/6/2014  •  Relatório de pesquisa  •  2.680 Palavras (11 Páginas)  •  383 Visualizações

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Introdução

O tópico de introdução trata basicamente a partir de uma singela entrada histórica sobre as nações em questão na monografia: os Estados Unidos e a China.

A busca pela hegemonia, a conquista de recursos que garantam a soberania absoluta no cenário internacional e seus problemas domésticos, que muitas vezes acabam por ter de recuar ações expansionistas e rever estratégias com o objetivo de angariar poderio e uma divisa cada vez mais em potente em “jogos” de trocas comerciais.

A Ascensão Chinesa e o Desafio à Hegemonia dos EUA

A Hegemonia americana por um determinado tempo é incontestável. Mas a pouco tempo uma nova potência mundial vem surgindo, através de sua nova política econômica. A China tem sido um bom player de uns tempos para cá. É fácil de perceber essa ascensão chinesa e como isso tem gerado a atenção dos estudiosos no ramo de mercado dos EUA.

Os recursos energéticos em geral, têm um papel decisivo na reorganização de poder no sistema internacional desde o fim da Guerra Fria. Sendo assim a China ganha uma forte projeção internacional de poder pois vem assumindo condição de centro do processo de reorganização da Ásia-Pacífico integrando-se à dinâmica dos Tigres Asiáticos e à Organização de Cooperação de Shangai.

O crescimento da área de domínio da China, implica no deslocamento de poder dos Estados Unidos e do Japão. A ascensão dos Tigres Asiásticos, a projeção internacional chinesa e então o enfrentamento de interesses entre a dependência dos Estados Unidos em não conter esse avanço.

O EUA busca sua posição na reorganização do sistema internacional. A descolonização de países afro-asiáticos, a industrialização e liderança regionais de países semi-periféricos como Brasil, Índia, Africa do Sul e China; a reconstrução , o desenvolvimento e a crescente independência da União Européia; a recuperação da Russia e de seu protagonismo diplomático; a progreção do Japão e dos Tigres Asiáticos são processos de multipolarização que desestabilizam o poder dos EUA no sistema internacional. Outro problema para os EUA é a questão da segurança energética e na ascenção chinesa.

Além de sua inserção notória no mercado internacional. A China tem conquistado seu espaço na área política, como na ONU e também estando dentro dos tigres asiáticos. Isso faz com que ela tenha mais credibilidade e equilibre mais a balança de poder mundial.

Com o seu avanço tecnológico, militar e diplomático. A China tem conquista cada dia mais seu espaço no cenário internacional.

Sendo assim, o petróleo torna-se também fundamental para a sobrevivência dos EUA e ao êxito da ascensão chinesa. Para a China a compra do petróleo fortalece a segurança energética e amplia sua inserção em outros mercados, para os EUA o petróleo é ainda um mecanismo de controle indireto dos polos desafiantes.

Problemas de Segurança Energética

Com o destaque que a Revolução Industrial proporcionou ao setor energético, a preocupação e o interesse – não só financeiro, mas como ambiental – passaram a tomar mais vigência por empresas, consumidores e, sobretudo, pelos Estados. A partir do século XX, a preocupação pela segurança energética só teve motivos para crescer uma vez que fatores como a logística militar e sistema de comunicação tornaram-se dependentes cada vez mais deste setor. Desse modo entende-se o porquê das importâncias tanto do setor como da necessidade de diversificar as fontes de energia e de garantir o seu funcionamento, uma vez que um colapso energético pode destruir diretamente a economia de um país. Outra preocupação que vale ser destacada é a minimização da vulnerabilidade energética através da redução da dependência de um fornecedor – sendo defendido, principalmente, por Churchill.

A descolonização do Oriente Médio com controles fortes do Ocidente proporcionou baixos preços nos barris de petróleo e uma certa impressão de desinteresse dos Estados pela segurança energética. No entanto, períodos em que os preços encareceram, ratificam que tal desinteresse não passou de uma falsa aparência uma vez que tal encarecimento refletiu diretamente na falta de crescimento econômico dos países nas décadas de 70 e 80, mesmo nos países que já tinham desde a década de 30 seus respectivos departamentos para a gestão de recursos fósseis. Outro ponto que demonstra o contrário desse possível desinteresse é a crescente constatação da diminuição das novas descobertas em relação ao crescimento do consumo, além de pontos como as pressões ambientalistas e a demanda de polos emergentes. Adentrando especificamente no caso chinês, a segurança do setor energético há de passar pela garantia de fornecimento já que esse obteve índices de crescimento elevados nos últimos anos, chegando a impactar a economia mundial.

Ainda que o EUA seja uma das potências mais liberais do mundo, tratando-se de negociações internacionais energéticas, o assunto parece automaticamente se tornar intervencionista. Uma ilustração da construção desse cenário é através do bloqueio estatal norte-americano na compra da petrolífera americana Unocal pela semi-estatal chinesa, uma vez que, segundo o Governo estadunidense, tal transação poderia colocar a segurança nacional em risco.

Desafios à Segurança Energética Chinesa e Planejamento de Estado

A política externa chinesa tem sido elemento de redefinição das relações centro-periferia na nova ordem mundial, uma vez que tem buscado uma inserção internacional cada vez mais ativa, fortalecendo laços com diversos países ou blocos em todo o mundo. Daí a importância do alinhamento chinês ao G-22, criado no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC) e das pressões da embaixada chinesa na Organização das Nações Unidas (ONU) pelo perdão das dívidas do Terceiro Mundo.

A inserção internacional ativa da China torna-se assim objeto de debate nos EUA. Alguns acadêmicos norte-americanos consideram fundamental, para conter a ascensão da China, impedir o incremento das suas capacidades militares, a fim de preservar as “regras do jogo” com um mínimo de mudança e esforço. Além de proteger os Estados potencialmente ameaçados pelo poder ascendente.

Contudo, a China tem conseguido uma acelerada modernização econômica e desenvolvimento tecnológico, fortalecimento de suas capacidades

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