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A Época das Conquistas Bernard Lewis Os Árabes na História

Por:   •  13/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  562 Palavras (3 Páginas)  •  261 Visualizações

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Em que acreditam os Muçulmanos, Ziauddin Sardar

Xiísmo (p.90)

- Xiítas, ao contrário dos sunitas, acreditam que a liderança espiritual é hereditária. Apenas os membros da família do Profeta possuem o direto a serem líderes.

- Dessa forma acreditam que o Profeta deveria ser sucedido por Ali, seu primo e genro.

- No xiismo Ali ocupa lugar e função especial, de destaque.

- A liderança hereditária é conhecida como imamato (Imãs). Os imãs são dotados de uma graça extraordinária, de poderes miraculosos, e são detentores de um conhecimento especial (secreto).

- Para os xiitas Ali foi o primeiro Imã e seu nome é mencionado na chamada de orações (azan) nas mesquitas.

- O episódio central na teologia xiita é a batalha de Carbala (Iraque), onde em 10 de Outubro de 680 Hussain (filho de Ali) e seus seguidores se defrontam com o exército de Yazid (filho Muawiya – outro pretendente ao califado). A monarquia hereditária foi desafiada pela monarquia espiritual. A batalha teve lugar em Carbala, na margem ocidental do Eufrates. Hussain e seus partidários, muito inferiores numericamente, foram massacrados, pois se recusaram a rendição (Mártirio). O Islã ficou divido para sempre.

- No décimo dia do mês de Muharram os xiitas recordam o martírio de Husseim e seus partidários, com procissões, teatros e autoflagelação pública.

- Os xiitas, além de Meca, também fazem peregrinação para Carbala.

- O xiismo dividiu-se em várias seitas, mas a dominante é a do Xiísmo Duodécimo, que acredita na existência de doze Imãs, sendo os primeiros Ali e Hussain. O décimo primeiro é Hasan al-Askari (Samarra/Iraque). Após sua morte em 873, seu filho Mahdi, de apenas quatro anos desapareceu. A teologia xiíta postula que ele vive escondido da humanidade, em uma existência sobrenatural e que se revelará no final dos tempos.

- Durante sua ausência um erudito xiíta, um AYATOLLAH, pode atuar como sua “sombra”. Os aiatolás são as sombras do Imã Mahdi, ou seja, o reflexo de sua vontade. Desse modo, os seus juízos e fatwas (opiniões) são vistos pelos devotos como sendo infalíveis (muito semelhante a infalibilidade papal do catolicismo).

Sufistas (p.91)

- Tendência mística do Islã.

- Ao contrário da maioria dos muçulmanos que acredita que a proximidade com Deus pode ser alcançada apenas após a morte, os sufistas acreditam que é possível ter a experiência da proximidade de Deus em vida.

- Essa proximidade, essa experiência espiritual com o divino se faz através de escolha de um “caminho” (tariqas), sob a orientação de um guia espiritual.

- Os sufistas acreditam na “unidade do caminho” e defendem que todas as vias espirituais se dirigem a um só e ao mesmo Deus. Uma das bases do sufismo é a Zikr, a recordação constante de Deus.

- O sufismo surge como reação ao puritanismo e legalismo árido do Islã inicial. Em 728 Hasan al-Basri estabelece o movimento no seio do Islã.

- Basri declarou que os muçulmanos deveriam procurar a “doçura” durante as orações e recordar Deus enquanto leem o Alcorão.

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