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ATPS De Gestão Em Serviço Social

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Por:   •  16/9/2014  •  4.560 Palavras (19 Páginas)  •  308 Visualizações

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Universidade Anhanguera – Uniderp

Centro de Educação a Distância

Curso de Serviço Social

Desenvolvimento Econômico

Adriana Bonaldi Feba – 371312

Amanda Rocha Nacano – 371317

Anelise Massena Garbo Azevedo - 371326

Flavia Rechiutti Camargo – 371357

Atividades Práticas Supervisionadas – Desafio de Aprendizado

Helenrose A. da S. Pedrosa Coelho

Junho/2014

1. - Introdução

É de suma e valida importância para nosso conhecimento e aprendizado, sabermos distinguir e diferenciar crescimento econômico de desenvolvimento econômico, pois alem de ser muito normal é também muito possível nos dias de hoje um país, região, estado e cidade, crescer economicamente sem alcançar o desenvolvimento econômico.

Podemos sim avaliar que crescimento e desenvolvimento são duas situações totalmente diferentes e conseqüentemente distintas. Pois ficará visível que enquanto o crescimento refere-se apenas ao PIB (Produto Interno Bruto), o desenvolvimento econômico vai muito mais alem, pois levam em consideração aspectos importantes na vida de uma nação, como bem estar, educação, saúde enfim assuntos ligados à qualidade de vida das pessoas que habitam aquele local ou país.

2. - As medidas de desenvolvimento econômico

Os termos crescimento e desenvolvimento econômico são distintos, crescimento econômico trata-se do aumento da capacidade produtiva na produção de uma economia, normalmente é medido pela variação do PNB (Produto Nacional Bruto: onde é somado todos os bens produzidos e serviços realizados enquanto atividades produtivas de uma nação, independente do território onde são produzidos); ou do PIB (Produto Interno Bruto: valor agregado de todos os bens e serviços finais produzidos dentro de um país, independente da nacionalidade das unidades produtivas), sendo um conceito quantitativo e demanda capital e mão-de-obra. É valido ressaltar, que nem todo crescimento econômico é benéfico à economia como um todo. Porém, se o crescimento econômico é resultado das mudanças de estruturas e melhoria de indicadores econômicos e sociais ocorridos em determinadas regiões, é denominado desenvolvimento econômico e visa a melhoria do bem estar econômico e social das famílias, sendo um conceito qualitativo demanda estratégias que permitam a elevação do padrão de vida, para isto foi criado o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).

O IDH, o Índice de Gini e a Curva de Lorenza são as Três formas de mensurar o desenvolvimento econômico, mas reconhecendo, desde logo que diversos outros índices e indicadores podem ser utilizados para qualificar o tipo de desenvolvimento e a comparação com outros países ou regiões.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi desenvolvido em 1990, para ser uma ferramenta a mais para aferir o avanço do bem-estar de uma população. Desde 1991, vem sendo atualizado e divulgado pelo Programa das Nações Unidas no seu relatório anual e publicado em mais de cem países. Ele varia de 0(zero) a 1 (um) e representa uma medida conjunta de três dimensões de desenvolvimento humano: a renda, a longevidade e a educação. Deve-se mencionar, no entanto, que o índice não é uma medida abrangente do desenvolvimento humano, pois deixa de incluir indicadores importantes como o respeito pelos direitos humanos, a democracia e a desigualdade.

O Índice de Gini é uma medida de concentração ou desigualdade desenvolvida, para suprir a necessidade de uma medida que tomasse como pressuposto a desigualdade distributiva da renda, criando uma escala comparável desse grau de desigualdade. Embora comumente utilizado na análise da distribuição de renda, pode ser utilizado também para medir o grau de concentração de qualquer distribuição estatística. Ele é calculado como razão das áreas no diagrama da curva de Lorenz – um dos instrumentos analíticos mais usados para compreender a desigualdade.

Já a Curva de Lorenz é uma representação gráfica construída a partir da ordenação da população pela renda. A Curva começa no ponto (0,0) e termina no ponto (100,100). Se a renda for distribuída de forma perfeitamente equitativa, a curva coincidirá coma a linha reta diagonal ligando os pontos (0,0) e (100,100). Essa linha é chamada de Reta da Igualdade Perfeita e representa uma situação hipotética na quais todos têm o mesmo rendimento.

Relatório lançado em 2008 por três agências da ONU, com dados sobre o IDH para os estados brasileiros, revela uma alta nos dados, em relação 2006, em todas as regiões brasileiras. No qual cita que 63 países estão classificados como de desenvolvimento humano elevado, 83 como médio e 31 como de baixo desenvolvimento humano.

Pode-se destacar que para obter aumentos na renda per capita tornam-se necessários investimentos suficientes em capital físico e humano.

No Brasil o desenvolvimento econômico é motivado pela abolição da escravatura, já que fora criado o trabalho livre assalariado, inicia-se então o processo de industrialização.

A segunda fase deste processo está situada no período da Primeira Guerra, quando as potências capitalistas suspenderam o fornecimento de manufaturas.

Já com a crise da Bolsa em 1929, acarretou uma grave crise do sistema capitalista, que, de certa forma, está relacionada à terceira fase onde a industrialização se firmou a partir em 1930, com a revolução, a industrialização se firmou, facilitando a circulação das mercadorias, além disto, a construção de portos, ferrovias e rodovias, garantiu acesso as regiões dispersas. É válido ressaltar, que a industrialização não se difundiu igualmente em todo o País. Ao contrário, concentrou-se em São Paulo, tornando-o o estado mais industrializado.

A partir da Segunda Guerra até 1950, surge a quarta e última fase do processo de industrialização, iniciando uma nova forma de industrialização, que permanece até os dias atuais, com a criação de um mercado autônomo.

Existem as indústrias de consumo, caracterizada pela produção de bens e

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