TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Administração

Monografias: Administração. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/5/2013  •  777 Palavras (4 Páginas)  •  506 Visualizações

Página 1 de 4

1 PRIMEIRO DESAFIO – TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO II

Quando o assunto é rede de varejo nos setores de móveis e eletrodomésticos, a liderança é das Casas Bahia. Fenômeno em vendas, a empresa é a prova de que apostar em consumidores de baixa renda compensa, e muito.

Por trás da política de crédito oferecida e do crescimento da rede, está a história de sucesso de seu criador, Samuel Klein, que é o criador de toda a política de relacionamento de familiaridade e dedicação aos clientes.

Samuel Klein, nascido em uma aldeia na Polônia, tem uma história cheia de luta e dificuldades. Sua infância foi humilde e marcada pelos horrores do nazismo.

Em 1952 chegou ao Brasil, bem na época das instalações automobilísticas internacionais de instalarem no Brasil. A mão de obra vinha do Norte e Nordeste do Brasil, regiões de clima quente. Com a dificuldade que os trabalhadores encontraram na mudança de clima, Klein enxergou uma grande oportunidade de negócio: vender cobertores para esta população de baixa renda.

Foi em São Caetano do Sul que Klein e sua família começaram a carreira de comerciantes. Em uma charrete vendiam roupas de cama, mesa e banho de porta em porta. Sua esposa cuidava da contabilidade e Samuel com suas habilidades já oferecia facilidades para o pagamento dos produtos.

Sua primeira loja foi conquistada em 1957 que recebeu o nome de Casas Bahia em homenagem aos trabalhadores nordestinos, seus principais clientes. De lá pra cá, a rede foi crescendo, e muito, mas nunca deixou de lado as habilidades de entender as necessidades emocionais e os hábitos de compra dos clientes de baixa renda.

As Casas Bahia é líder de vendas para as classes C e D. Tudo isso com facilidade no pagamento, entrega rápida e bom atendimento.

A gestão administrativa parece ser conservadora, com avaliações realizadas de perto sem engessar os investimentos e sem ter medo de planos mais ousados.

Em 2010 as duas maiores redes de varejo do país, Casas Bahia e Grupo Pão de Açúcar anunciaram sua fusão. Juntas passariam a ser donas de uma faturamento anual de R$ 40 milhões.

A indústria começou a sentir a pressão vinda da união entre as duas maiores empresas de varejo de eletroeletrônicos e móveis do país. Em janeiro, as empresas chegaram a anunciar aos fornecedores que as compras para as redes Casas Bahia, Ponto Frio e Extra seriam unificadas, sob o cadastro nacional de pessoa jurídica da Casas Bahia. O Cade, no entanto, afirmou em fevereiro que a fusão poderia prosseguir desde que, entre outros itens, a estrutura comercial das redes se mantivesse independente. Teve início, então, o acirramento da queda de braço entre as varejistas e os fabricantes.

As empresas também foram obrigadas a manter as marcas Casas Bahia e Ponto Frio (rede também adquirida pelo Pão de Açúcar em 2009), os centros de distribuição de cada empresa e o nível de emprego até o julgamento final da operação pelo Cade.

Na prática, as duas companhias já podiam se tornar uma única empresa, mas com as marcas operando separadamente.

Filosofias diferentes atrapalham o dia a dia e segundo um executivo que está participando do processo de integração, a união entre as duas empresas poderia estar mais adiantada e caminhando de forma melhor.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4.8 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com