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Análise da perspectiva econômica e comércio exterior

Por:   •  20/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.553 Palavras (19 Páginas)  •  171 Visualizações

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Disciplina: Cenário Econômico Internacional                                

Professor: Renato Richter

Análise da perspectiva econômica e comércio exterior

                                

Turma:                               COMEX – 2º módulo                        

Sumário

  1. Economia Internacional                                                 pág.3
  1. FMI prevê crescimento menor em 2008                                pág.3
  2. Expansão global cai para 4,8%                                         pag.3

                                

  1. Perspectiva da Economia para o Brasil                                pág.5
  1. Brasil                                                                        pág.5
  2. Brasil se tornará credor internacional em 2008                        pág.6

  1. Análise de países emergentes                                                pág.7
  1. Dragão                                                                pág.7
  2. Estabilidade                                                                pág.8

  1. Comércio Exterior do Brasil                                                pág.9
  1. Cenário atual                                                                pág.9
  2. Superávit pode ficar próximo a US$ 30 bilhões em 2008                pág.11
  1. Fonte de pesquisa                                                        pág.13

1. Economia Internacional

1.1 FMI prevê crescimento menor em 2008


        O Fundo Monetário Internacional (FMI) acredita que as turbulências nos mercados financeiros certamente reduzirão o ritmo de crescimento mundial em 2008. Os países industrializados, Estados Unidos à frente, serão os mais prejudicados. Mesmo assim, a previsão é de que o PIB internacional tenha uma forte alta, já que as nações emergentes continuarão como importante motor do desenvolvimento, com destaque para China, Índia e Rússia. Divulgado no dia 17 de outubro, o relatório Perspectiva Econômica Mundial lista os principais riscos no cenário: o agravamento do nervosismo entre os investidores, a alta nas cotações internacionais do petróleo e as pressões inflacionárias.

           Apesar de serem consideradas boas, as projeções para o Brasil deixaram a desejar na comparação com as de seus três principais competidores entre os países emergentes. O Fundo manteve a estimativa de crescimento de 4,4% na economia brasileira neste ano e reduziu a do ano que vem de 4,2% para 4%. Juntos, China, Índia e Rússia são responsáveis pela metade da taxa do crescimento mundial e devem continuar assim em 2008. As expectativas do FMI são de que a China cresça 10%; a Rússia, 6,5% e a Índia, 8,4%. A América Latina não estará isenta de efeitos da crise, mas a economia deve ter um desempenho razoável, crescendo 5% neste ano e 4,3% no ano que vem.

1.2 Expansão global cai para 4,8%

No que tange a expansão global, o FMI manteve a projeção de crescimento mundial em 5,2% para 2007, mas reduziu a estimativa para a expansão global em 2008 em 0,4 ponto percentual, para 4,8%. O documento credita a manutenção da projeção para 2007 ao crescimento "forte" na primeira metade do ano.

Em relação a 2008, a redução, ante a revisão divulgada em julho deste ano, é atribuída à turbulência nos mercados financeiros. Os riscos à economia global, na visão do Fundo, estão centrados na "preocupação de que a pressão no mercado financeiro possa deflagrar e aprofundar uma desaceleração global mais acentuada". "A turbulência nos mercados financeiros turvou a perspectiva", observa o relatório.

No entanto, apesar da redução da previsão para a taxa em 2008, a economia "permanece forte", disse o diretor do Departamento de Pesquisa do FMI, Simon Johnson, em vídeo divulgado junto com o relatório. O Fundo destaca que o ritmo de expansão acima de 5% caracteriza uma expansão "vigorosa".

O objetivo imediato dos formuladores de política monetária, ou seja, os bancos centrais, é restaurar condições mais "normais" dos mercados financeiros e proteger o crescimento econômico, estima o relatório "Perspectiva Econômica Mundial" divulgado hoje, em Washington. O desafio imediato, diz o Fundo, é manter forte expansão sem inflação. "Se os riscos se dissiparem, um aperto monetário pode ser necessário.

Em oposição, se a desaceleração global for acentuada, a flexibilização teria de ser considerada", informa o documento. Nos EUA, crescimento abaixo da tendência justificaria nova redução no juro, se a inflação permitir. Na zona do euro, a política monetária "pode ficar inalterada no curto prazo, refletindo riscos ao crescimento". "No entanto, à medida que esses riscos se dissiparem, maior aperto do juro eventualmente pode ser exigido", reitera o Fundo a mesma observação feita em julho.

Em caso de desaceleração acentuada, seria necessário considerar flexibilização monetária. "No Japão, enquanto os juros eventualmente terão de retornar para níveis mais normais, um aumento teria de esperar sinais claros de que a inflação prospectiva está se movendo para cima".

Maior flexibilização da moeda chinesa, em conjunto com reformas do regime cambial e estímulo do consumo, contribuiria para o reequilíbrio necessário da demanda e para redução ordenada dos desequilíbrios globais, recomenda o FMI. Ainda de acordo com o Fundo, o dólar está acima "do nível fundamental", enquanto o iene permanece subvalorizado. "

O dólar continua a ter enfraquecimento, mas seu valor real efetivo permanece acima do nível fundamental de médio prazo", cita o documento divulgado no Encontro Anual do Fundo, em Washington. "O euro teve apreciação, mas continua sendo negociado em uma faixa consistente com fundamentos", acrescenta. Com relação à moeda japonesa, o Fundo observa que o iene teve recuperação forte nos meses recentes, mas permanece subvalorizado em relação aos fundamentos de médio prazo. Na China, o renminbi continua a ter apreciação gradual ante o dólar em bases reais efetivas.
Para o Hemisfério Ocidental, que abrange América Latina e Caribe, o
documento prevê crescimento de 5% em 2007 e 4,3% em 2008, este último 0,1 ponto percentual abaixo do nível projetado anteriormente. Em 2006, estima o Fundo, o crescimento da região foi de 5,5%. "Projetamos que o crescimento irá ter desaceleração em 2008 devido às relações comerciais que a região mantém com os EUA", diz o vice-diretor do Departamento de Pesquisa do FMI, Charles Collyns.

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