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Resumo Crítico - Paz E Guerra Entre As Nações - Raymond Aron

Trabalho Escolar: Resumo Crítico - Paz E Guerra Entre As Nações - Raymond Aron. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/11/2014  •  662 Palavras (3 Páginas)  •  3.705 Visualizações

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Raymond Aron nasceu em Março de 1905 (na França) e faleceu em Outubro de 1983. Foi um importante filósofo, sociólogo e cientista político que serviu como modelo para muitos analistas políticos. Seus pensamentos críticos influenciaram – e ainda influenciam – muitos estudos sobre relações internacionais.

Neste texto, Aron tem como finalidade fazer reflexões sobre as causas e os efeitos da guerra, definindo-a como um ato de violência que é causada pela vontade de se obrigar um adversário a realizar a nossa vontade. Para ajudar no entendimento de suas defesas, o autor costuma utilizar citações de Clausewitz.

Raymond faz ligação entre guerra e as intenções políticas, defendendo, também através de Clausewitz, que a primeira deve corresponder inteiramente às intenções da segunda. Dessa forma, o autor é guiado através das missões que a política pode dar ao exército, e, também, de como os objetivos são adotados pela política (levando em conta os meios de guerra disponíveis).

Está claro desde o princípio que a tese central do autor é a explicação da guerra através de detalhes cruciais, como vitórias e derrotas, e, sobretudo, estratégias e objetivos de uma guerra. Ao longo do texto, Aron utiliza exemplos de conflitos conhecidos, como os da Primeira e Segunda Guerra Mundial.

Primeiramente o autor debate a definição de guerra absoluta e guerras reais. Novamente Aron debate citações de Clausewitz: “A guerra é um ato de violência, e não há limites à manifestação desta violência.”. Desta forma, o autor conclui que a profunda causa da guerra é a “intenção hostil”.

Aron trata – assim como Clausewitz – sobre o objetivo das operações militares, que é, de um modo abstrato, desarmar o adversário. O texto logo diz que há, então, uma competição entre as nações, uma vez que uma aumenta sua pressão em relação à outra por haver um temor de ser abatida pelo adversário.

Raymond cita em seu texto que a guerra levada aos seus extremos, onde os adversários vão até o fim da violência para vencer seu inimigo, que ainda resiste, aparece, aos olhos de Clausewitz, como grandiosa e terrível. A guerra tenderá a se aproximar da sua forma absoluta sempre que houver uma confrontação de grandes interesses, afinal, “os Estados devem obedecer à política, isto é, à inteligência dos interesses duráveis da coletividade.”.

O texto também trata sobre a diplomacia em diversas formas. Primeiro diz que a diplomacia pode ser definida como uma forma de convencer sem usar a força. Por outro lado, durante uma guerra, a política não afasta a diplomacia, uma vez que esta também conduz o relacionamento de um Estado com os aliados e os neutros.

Sobre os “aliados”, é importante lembrar que Aron cita uma distinção entre aliados permanentes e aliados ocasionais. São permanentes aqueles Estados que não concebem a possibilidade de, um dia, se encontrarem em campos opostos. Por outro lado, são ocasionais aqueles que poderão, futuramente, entrar em um conflito de interesses. “Pode acontecer, aliás, que esses aliados ocasionais sejam, no fundo, inimigos permanentes”.

Um dos conceitos também enfatizados pelo autor é o de “ganhar ou não perder”. Segundo Aron, se trata de uma dependência ao mesmo tempo dos objetivos da guerra e dos meios disponíveis. Dada a relação de forças, cabe ao estrategista

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