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Comercialização de pessoal

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Por:   •  16/2/2014  •  Seminário  •  846 Palavras (4 Páginas)  •  183 Visualizações

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Fernando Collor de Mello, jornalista, economista, empresário e escritor brasileiro em sua campanha eleitoral no ano de 1989 elegeu-se presidente da República do Brasil através de uma campanha onde seu marketing pessoal foi fortemente trabalhado.

O candidato se expressava com sucesso em frente ao seu eleitorado, falava bem, era articulado, usava gestos para se comunicar tal como apertas as mãos uma na outra para transmitir credibilidade, fazia uso de bordões como “Não me deixem só” e “vamos entrar juntos nessa caminhada”, se vestia bem, era educado, se denominava o “caçador de marajás”. Pregava que não iria demitir ninguém do serviço público que trabalhasse honestamente, porém ia “limpar a casa” referindo-se a sua promessa de demitir todos aqueles que ganham ricos salários de até oito mil reais e não exerciam suas funções como deviam, assim podendo aumentar o salário dos menos favorecidos e que tinham rotinas trabalhistas cansativas por remunerações pequenas.

Apoiava-se em pesquisas realizadas para abordar os assuntos com mais aceitação do eleitorado e defender suas ideias através das preferências dos brasileiros. Assim conquistava cada vez mais espaço entre o eleitorado com promessas que defendiam os gostos e ponto de vista da população brasileira da época.

Atacava constantemente seu principal concorrente Luís Inácio Lula da Silva (que também já foi presidente do país e recebeu o apoio de Collor durante seu mandato) com ofensas que diminuíam a aceitação do público ao outro candidato mandando-o estuda e fazendo com que os eleitores duvidassem das ações do candidato.

Ganhou as eleições com uma estratégia de guerrilha pesada de se ver porém convincente o suficiente para conseguir convencer a maioria dos eleitores daquele ano que ele era o melhor candidato.

Após ser eleito presidente da república, Fernando Collor de Mello foi perdendo popularidade cada vez mais. Assumiu um Brasil que vivia uma época de superinflação . Voltou a moeda para o Cruzeiro, demitiu vários funcionários públicos (como dizia que não ia fazer durante sua campanha), manteve congelados salários e preços, seu governo bloqueou diversas contas de poupança bancárias (na época chamadas de cardenetas) de pessoas físicas e jurídicas e vivenciou diversos escândalos.

Em maio de 1992 foi denunciado pelo próprio irmão por desvio de verba pública. A partir dai foi aberta uma CPI para analisar todas as acusações que o atual presidente sofrera.

O então presidente foi o único da história do Brasil até hoje a ser protagonista de um impeachmen (impugnação do mandato) e teve sua candidatura inelegível por oito anos. O povo foi às ruas com as caras pintadas em forma de protesto contra Fernando Collor de Mello. Uma página importantíssima da nossa história era escrita.

Com todos os episódios vivenciados pelo presidente não há dúvidas que sua equipe de marketing e o próprio falharam em não se preocupar com a aceitação da imagem de Fernando Collor de Mello após eleito. Era notável que com todos os seus atos contrários as promessas de sua campanha o candidato sofreria uma negação do eleitorado que já não havia votado nele e esse número seria acrescido pela porcentagem da população brasileira que o escolheu e se via lesada por falsas promessas de campanha.

Conforme vimos em aula, a campanha de marketing de um

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