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Democracia E Elites

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Por:   •  15/6/2014  •  Seminário  •  457 Palavras (2 Páginas)  •  125 Visualizações

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Talcott Parsons trata em seu texto “Poder, partido e sistema” da relação da sociedade com o poder, que para esse autor se define como a capacidade de um sistema social para mobilizar recursos para atingir metas coletivas.

Para Parsons (1970) os produtores do poder mais importantes no nível da coletividade são aqueles que ocupam posições de responsabilidade no que se chama estrutura de Governo. O Governo é então a organização capaz de criar e distribuir poder para a sociedade.

A liderança é fator fundamental para o alcance e especificação das metas, tal liderança é responsável pelas decisões que se referem ao coletivo. À transferência da esfera política para o público se dá através do foco nos mecanismos chamados de sistemas partidários.

O autor ainda ressalta que o eleitor mostra a sua fé ao depositar seu voto no seu candidato que melhor represente os seus anseios, dessa forma o apoio generalizado é um ingrediente fundamental do poder.

A democracia...

Lima Junior (1997) traz em seu texto “Trajetórias e dilemas da democracia” considerações sobre democracia representativa através da visão de Locke e Montesquieu. Para esses autores a democracia seria atingida através da soberania popular e a capacidade do povo legislar. O poder Legislativo é então decorrência da impossibilidade do exercício da democracia.

De acordo com a visão lockeana a formação do Estado não implica na transferência automática dos direitos do cidadão para o Estado e sim “o direito de legislar e a garantia de cumprimento da lei ficam condicionados à manutenção da vida, da liberdade e da propriedade” (LIMA JUNIOR, 1997).

Monstesquieu, de acordo com este autor, admite que o exercício do poder em Estados grandes é impossível, dessa maneira o homem em um estado livre deve fazê-lo através de representantes.

A apologia à doutrina de separação dos Poderes defende que esse seria uma meio viável da sociedade conseguir intermediar de forma eficaz no governo, no entanto, o autor frisa que essa divisão dos poderes é problemática.

O autor Max Weber, crítico da política de massas citado no texto de Lima Junior, decreta o fim da política parlamentar em virtude da extensão do sufrágio e do desenvolvimento dos partidos que por sua vez teriam minado a concepção clássica de parlamento.

A concepção de vida social de Weber, de resto, deixa pouco espaço para a participação democrática e para a participação democrática e para o desenvolvimento do indivíduo e da coletividade, pois estes estariam submetidos a poderosas forças sociais que caracterizam o capitalismo contemporâneo: o conflito de classes, o caráter racionalizado da produção capitalista e a expansão da burocracia (LIMA JUNIOR, 1997).

Shumpeter discorre sobre a democracia com uma visão negativa sobre o eleitor caracterizando-o com fraco, sujeito a impulsos e incapaz intelectualmente. Para ele, democracia significa que o povo tem a oportunidade de aceitar ou recusar aqueles que devem governá-los.

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