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Desinformação E Idiotas úteis

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Por:   •  18/9/2014  •  Resenha  •  4.009 Palavras (17 Páginas)  •  297 Visualizações

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“Usaremos o “idiota útil” na linha de frente. Incitaremos o ódio de classes. Destruiremos sua base moral, a família e a espiritualidade. Comerão as migalhas que caírem de nossas mesas. O Estado será Deus“. Assim Vladimir Lênin trabalhava sua loucura soviética, principalmente com os “tidos aliados” externos do Kremlin. A lógica era muito simples, embora a pessoa, o “idiota útil”, podia ser ingênuo sob a ótica aliada dos soviéticos, ou até mesmo de outras ideologias socialistas e comunistas, os mesmos eram desprezados pelos soviéticos e pela central do poder, e óbvio, que eram usados da forma mais cínica possível, e depois descartados como simples objetos sem valor algum para o Estado, ou para o projeto de poder do partido.

Ou como diria Karl Sílex, jornalista alemão do período nazista comentando para a sociedade alemã sobre os 15 pontos de controle da mídia por parte do Ministro da Propaganda, Joseph Goebbels, “a profissão de jornalista se tornou cargo público”.

Ou pela lógica nefasta do próprio Goebbles, “conte uma mentira mil vezes, que aos poucos ela se torna verdade”.

Sem contar os exemplos de manipulação da cultura e dos aparelhos sociais por parte do Partido Comunista Chinês.

O que mais me assusta na verdade, está no fato do Estado ganhar este corpo de Deus como Lênin pensava. Primeiro em apresentar um Brasil lindo e glorioso, como os nazistas faziam, e ao mesmo tempo o uso da propaganda e da técnica de desinformação junto aos grupos que se alimentam totalmente de desinformações com corpo, e ódio, para atacarem os contrários ao partido. Por exemplo, se você fala mal da Copa do Mundo, você é “coxinha, reacionário e PSDB”, se você fala bem da Copa do Mundo, você é “PT, leva bola do governo, ou é alinhado da Dilma”. Espera um pouco, o Brasil é bipolar? Nós vivemos em uma democracia, ou não?

Existe uma lógica muito simples na política, como diria um amigo, “a política não aceita a verdade”, e o atual jogo político, nefasto e sórdido coloca em xeque a democracia brasileira.

Existe muita desinformação no ar, por mais que em alguns órgãos do Estado, pessoas de bem contrariem os mandos governamentais, o jogo da informação ainda persiste em desestabilizar, ou como Romeu Tuma Júnior apresentou, “assassinar reputações”.

O episódio da abertura da Copa do Mundo foi um clássico exemplo, que o Lula e o governo federal souberam utilizar. A Presidente Dilma Rousseff é xingada ao extremo. O episódio pode até parecer deselegante e irreal para os padrões brasileiros, mas demonstrou o cansaço da população com tanta deselegância por parte do governo com a própria população. E como o governo saiu pela tangente? Incitando o ódio e o racismo. Como diria o ex-presidente e alguns “jornalistas já preparados”, “a culpa é da elite branca paulista”. Ou a pior, “quase não vi negros na torcida”. Ou a melhor da pior, “aquela não era a torcida brasileira”.

Bom vamos aos fatos. Esta elite branca paulista, salvo os políticos, esportistas famosos, ministros, banqueiros e construtores que tiveram os seus acessos na área VIP do “Itaquerão” bancados pelo governo e pela FIFA, é a elite formada por milhares de descendentes de imigrantes estrangeiros e de migrantes nordestinos que construíram a cidade de São Paulo, e se deram muito bem? Só para entender, que muitos que pagaram uma fortuna para estar ali no “Itaquerão”, no mínimo foram desinformados através da lógica “Vai ter Copa do Mundo no Brasil”. Será esta a elite branca paulista? Já que o governo se sentiu tão ofendido, a solução era muito simples, em vez de Copa do Mundo, investisse em um Projeto de País, ou pelo menos criasse a “Cota Estádio”. Com certeza o coro seria bem diferente. Praticamente todos os “paulistas” de hoje são descendentes de pobres estrangeiros, além dos sofridos nordestinos que chegaram na cidade de São Paulo, e também pelo interior do Estado, e ajudaram a construir com muito suor a riqueza desta região para todo o país. Esta fala de elite branca é criminosa, e lógico uma ofensa. E por sinal, boa parte da torcida, mas boa parte mesmo, é a mesma classe média tão odiada pela professora Marilena Chauí em suas palestras sob patrocínio do partido, e do próprio ex-presidente Lula. É bom lembrar de dois pontos, a história de agressão verbal e assassinato de reputações vem de longe. Lembra das ofensas do Lula contra o ex-Presidente Itamar Franco? Ou do dossiê contra a ex-Primeira Dama, Ruth Cardoso?

xingamentos

Mas voltando aos pontos, segundo dados do IBGE (2010), 5% da população brasileira é negra, assim seria bem difícil ter negros lá no “Itaquerão”. Mas como sempre, e de forma segregadora e racista, o governo esquece mais uma vez dos pardos, que representam 82 milhões de habitantes, contra 91 milhões de habitantes brancos. Assim, é óbvio que o governo não iria ver negros na torcida. Mas por sinal, o que o mesmo fez para trazer os negros para dentro do estádio? Por que o governo não trouxe os descendentes “quilombolas” para assistir aos jogos?

Por Amarildo.

Por Amarildo.

Agora, a pior, ou melhor da pérola da desinformação, “aquela não era a torcida brasileira”, essa sim está correta. Pela violência, as famílias brasileiras não vão aos estádios. As torcidas organizadas, na sua grande maioria envolvidas com tráfico de drogas e crime organizado, dominam os estádios. A violência impera. Assim, a verdadeira torcida brasileira não é aquela do primeiro dia de Copa do Mundo, e não será até o último dia.

Mas estamos assistindo o mesmo ocorrido em São Paulo em outros estádios. Mas a desinformação corre solta, e agora com patrocínios ao sistema de comunicações. Prática bem “Goebbels”. Como diria um amigo, o Brasil vive o momento “jus esperne”, no momento só exercemos o direito de “espernear”, e só.

O Estado está construindo um monstro avassalador contra a democracia brasileira. Lembrei de Daniel Jonah Godhagen e sua fantástica, e também esclarecedora obra, “Os carrascos voluntários de Hitler”, que mostra o quanto cidadãos foram manipulados para a construção do holocausto nazista contra os judeus. Muitos cidadãos alemães, ingênuos e “de bem”, foram literalmente manipulados e levados a prática nefasta do antissemitismo, além da construção do poder do partido nazista e do poder individual de Hitler. Por isso a minha cobrança diária de um Projeto de País e não de poder. Muitas vezes

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