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Diferenças E Semelhanças Entre O Modelo Liberal Clássico

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Por:   •  13/11/2013  •  2.199 Palavras (9 Páginas)  •  499 Visualizações

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Diferenças e semelhanças entre o modelo liberal clássico e o chamado neoliberal

Resumo:

----------O modelo de economia predominante no feudalismo, por sua forma de administrar e conduzir seu trabalho, entrou em crise quando passou a produzir mais do que precisava. A troca de mercadorias foi o pontapé inicial para que desse início o nascimento de uma nova forma de produção. Esse novo modelo econômico, conquistou adeptos que se juntaram para a constituição de um novo Estado. O Estado Liberal tinha funções que contemplava os capitalistas e a sociedade de trabalhadores. Decaindo o liberalismo, o keynesianismo tornou o Estado Absoluto que, não agradou a defensores do capital. Estes criaram então, uma nova filosofia: o neoliberalismo, responsável pela venda das empresas públicas, desemprego, salário abaixo da inflação e rompimento do poder de sindicatos, além de outras coisas.

----------Palavras Chaves: Liberalismo – Neoliberalismo

1. Introdução

----------Este trabalho faz um paralelo entre as doutrinas liberais e neoliberais, explanando seus conceitos, idéias, contradições e semelhanças. Procura demonstrar os benefícios trazidos pelo liberalismo e sua contribuição ideológica para o neoliberalismo. Faz uma crítica as reais intenções ideológicas dessas doutrinas e reprova totalmente as políticas adotadas pelo neoliberalismo.

2. O modelo liberal clássico

----------Diante de uma sociedade feudal, quando existia o senhor e os servos, estava nascendo uma nova classe social, a classe dos burgueses. Estes, com suas idéias de expansão da economia, fundadas na liberdade como elemento importante no desenvolvimento da economia e da sociedade, se apropria desse termo para a conquista de adeptos. O que era de se esperar, pois no sistema econômico feudal, os trabalhadores viviam em regime de servidão declarada.

----------A sociedade feudal apontava para a necessidade de mudanças extremamente radicais, em razão da exploração do trabalho servil daquela sociedade. Apesar das mudanças parecerem lentas, surgiram e prosseguiram progressivamente, mediante o acúmulo de excedentes da produção dos feudos.

----------A burguesia, especialista na compra e venda desses excedentes, desejosa de aumentar seus lucros, aos poucos foi se apropriando das riquezas que se colocava a sua frente, assim, explorou a riqueza da Igreja, alienou fraudulentamente os domínios do Estado, furtou a propriedade comunal e transformou por usurpação a propriedade feudal em propriedade privada moderna, para a promoção do acúmulo de capital.

2.1. As idéias do liberalismo clássico

----------A população da sociedade feudal vivia desejosa de liberdade econômica e política, em virtude de sua infindável servidão ao senhor feudal e de seu penoso sofrimento financeiro. Com o surgimento da burguesia, surgiu também às idéias de liberdade econômica, liberdade de comércio. Talvez essas idéias tenham se apresentado de forma atrativa ao povo da época, apesar das idéias esconderem outro objetivo da burguesia: Garantir a coesão ao conjunto das classes (dominados e dominantes); Individualizar os processos de riqueza e acúmulo de capital; Defender irrestritamente a propriedade privada; Buscar o interesse próprio.

----------As idéias liberais que escondiam o que estava por traz de tudo: a exploração do trabalhador para a obtenção do crescimento do capital, a filosofia da plena liberdade, responsável pelo equilíbrio funcional do sistema e a felicidade de todos, capitalistas e trabalhadores, traziam consigo uma nova forma monetária e econômica, o capitalismo, que para ser mantido em crescimento, os burgueses utilizariam a exploração da mão-de-obra de seus trabalhadores. Se os trabalhadores desejassem estar enquadrados nessa nova forma de trabalho, deveriam se especializar na profissão exigente do momento, além de buscar recursos de aprendizagem para suprir as exigências básicas do novo tipo de trabalhador: aprender a ler, escrever e contar.

----------Assim, o liberalismo se consolidou na esfera econômica, utilizando-se das idéias de utilidade, liberdade e felicidade. A população talvez não tenha entendido, mas, aquele que tivesse utilidade seria descartado. Somente teria liberdade econômica os detentores do capital, no caso os burgueses e, somente seriam felizes quem fosse portador de utilidade e de liberdade econômica, já que as idéias divulgadas insinuavam uma felicidade existente somente diante do prazer e, este só poderia se concretizar pela utilidade. Se a utilidade não existisse, o que se fazia presente era a privação do prazer, o sofrimento, ideologia hedonista.

2.2. As funções indispensáveis ao Estado mínimo na consolidação do liberalismo

----------Diante da nova situação econômica que vivia a sociedade, numa transição do feudalismo para o capitalismo, a burguesia necessitava de um sistema de governo que não interferisse no crescimento econômico de suas empresas. Este sistema governamental só poderia ser formado por um Estado mínimo e forte.

----------Esse Estado para ser mínimo não deveria interferir na liberdade econômica das empresas. Para ser forte deveria promover a soberania nacional, defendendo a sociedade da violência e invasão externas; promovendo a proteção interna dos membros da sociedade contra a opressão e injustiças de outros membros; erigindo e sustentando as instituições e obras públicas que fossem vantajosas para a sociedade, mas que não fossem atrativas para os capitalistas, seja pelo lucro, risco ou incapacidade dos mesmos mantê-los funcionando.

2.3.O papel do Estado diante da nova doutrina política e econômica que surgia

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