Modelo Liberal

O Modelo Liberal: O ordenamento pelas forças de mercado

O breve resumo aqui proposto tem como finalidade citar e definir um dos quatro princípios que fundamentam as proposições da ortodoxia liberal.

A compreensão do funcionamento da economia de mercado foi construída pelo economista clássico Adam Smith em “A Riqueza das Nações”, onde descreve o sistema econômico que tem o Estado como responsável por coordenar os processos econômicos, e os meios de produção pertencem ao setor privado.

Para Smith, o que rege as economias de mercado são os interesses pessoais, observados por meio das decisões tomadas pelos agentes econômicos, ao escolherem uma profissão, ou ocupação, agem sem intenção de beneficiar o publico e muitas vezes nem sabem como promove-lo. Cada um segue em prol de benefícios próprios, onde a mão invisível guia esses agentes por caminhos que aparentemente não são de propósitos individuais, mas que por muitas vezes realiza os anseios da sociedade. D e acordo com a ortodoxia clássica, se fundamenta não apenas nos interesse individuais, mas também na chamada concorrência perfeita limitadora dos interesses privados, impedindo uma conspiração dos produtores contra os consumidores.

Os ajustamentos pela concorrência:

Esse princípio trata do estabelecimento da concorrência. Esta impede um “motim” dos produtores contra os interesses da sociedade por meio da chamada concorrência perfeita onde há grande numero de pequenos produtores.

Contudo a concorrência se faz necessária pois é meio de medição de quão eficiente é o meio produtivo. Poderá levar à destruição os menos eficientes, e o êxito para os mais eficientes.

O que se percebe é um choque ocorrido entre a ortodoxia liberal e a nova realidade emergida das revoluções tecno-industriais, nos dois últimos séculos. Esse choque é percebido na distancia que se observa entre as bases conceituais da economia e a realidade vivida pela sociedade, gerando inúmeros impactos no meio social e político com destaque para a estrutura efetiva de concorrência onde predomina a concorrência imperfeita com destaque para os monopólios e oligopólios diferentemente do pensamento econômico liberal onde o mercado serviria como centro de promoção do bem comum. Outro ponto a ser destacado é a geração de externalidades negativas, ou seja as ações e comportamentos dos agentes envolvidos em atos econômicos e seus efeitos em terceiros.Um exemplo disso é a poluição do ar causada por uma fabrica, ou industria que visa o lucro através da produção de um bem mas esquece que pode causar impactos ou desconforto no meio, ou seja a produção satisfaz a uns e prejudica outros.