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E ISRAEL x PALESTINA

Por:   •  7/10/2021  •  Artigo  •  981 Palavras (4 Páginas)  •  125 Visualizações

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ISRAEL X PALESTINA

Origem do Conflito

Até o fim do século 19, enquanto a região da Palestina era uma província do Império Otomano, Árabes e judeus viviam em paz.

Império Otomano: ou Império Turco-otomano, começou por volta de 1300. Seus territórios abrangiam parte do Oriente Médio, do sudeste da Europa e do norte da África, no território em que hoje é a República da Turquia e terminou por ocasião da 1° Guerra Mundial, quando foi derrotado pela Tríplice Entente, aliança militar formada por Reino Unido, França e império Russo.

Antes da existência da ONU havia um órgão chamado Liga das Nações. Após a queda do Império Otomano essa Liga determinou que a administração da Palestina fosse entregue a Grã-Bretanha. Isso se deu no ano de 1920.

Nesse período viviam na Palestina aproximadamente 01 milhão de muçulmanos e algo em torno de 100 mil judeus. Havia uma convivência pacífica entre eles e assim continuaria sendo se não fosse o aumento incessante da população judaica.

Uma forte contribuição para este aumento populacional judeu na Palestina foi a imigração incentivada pelo Sionismo: movimento internacional criado com o objetivo de fundar um estado judeu em solo palestino. Esse nome deriva da palavra sion, que quer dizer “elevado” em hebraico. O Sionismo defende o direito dos judeus de terem uma pátria na região que a Bíblia chama de “Terra de Israel”. Desde o seu surgimento, foi ficando cada vez mais forte e conquistando mais alianças.

A Grã-Bretanha apoiava o sionismo, que não parava de crescer e prometia a eles algo difícil de se cumprir: criar na Palestina um “lar nacional” para os judeus viverem em segurança, sem violar os direitos dos árabes que ali residiam.

O problema é que a imigração judaica em larga escala criava conflitos entre os dois povos. Com o aumento progressivo da população de um modo geral, somando Árabes e judeus, a principal disputa era por terras e água, bens cada vez mais escassos.

Um dos conflitos que marcou o início dessa guerra se deu em 1929, em Hebron, cidade na qual teria morrido Sara, esposa de Abraão, mãe de Isaque, segundo a tradição judaica. Nesse episódio os árabes assinaram 69 judeus, entre homens, mulheres e crianças.

O motivo dessa chacina seria por rumores de que judeus planejavam tomar o monte do templo em Jerusalém, que hoje é conhecido como Esplanada das Mesquitas, lugar sagrado para os islâmicos. Casas, comércios e sinagogas foram queimados obrigando as autoridades britânicas a retirarem de Hebron os mais de 400 judeus sobreviventes.

Isso foi o prenúncio da rebelião árabe de 1936, que foi o movimento onde os árabes se revoltaram não somente contra os judeus, mas também contra o domínio britânico. Durou três anos e foi totalmente reprimido, com um saldo negativo de mais de 5.000 árabes mortos!

Enquanto os conflitos entre árabes, judeus e britânicos só aumentavam, o movimento sionista seguia estimulando a imigração de judeus para lá.

Os britânicos, ao perceberem que o aumento do povo judeu só levaria a tensão a níveis ainda mais críticos, acabaram recuando com a promessa de criar naquele território um estado judeu, criando restrições imigratórias.

A resposta foi imediata, com a comunidade judaica organizando uma rede de apoio à imigração ilegal.

Entre 1945 e 1948, cerca de 85 mil judeus teriam chegado a “Terra Prometida” por vias extraoficiais. Os bloqueios e as patrulhas de fronteira não surtiram mais efeito para o governo britânico, até que em 1947 a Grã-Bretanha ordena o retorno do navio Exodus para a Europa. Esse navio havia zarpado da França com mais de 4.500 judeus a bordo, em sua grande maioria eram sobreviventes do holocausto.

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