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Filme Gandhi

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Por:   •  9/9/2014  •  1.087 Palavras (5 Páginas)  •  439 Visualizações

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Gandhi é um filme biográfico épico de 1982 que dramatiza a vida de Mohandas Karamchand Gandhi, o líder do movimento de independência não-violento, não cooperativo da Índia contra a Índia britânica durante o século 20. Gandhi foi uma produção de colaboração de empresas britânicas e indianas2 e foi escrito por John Briley e produzido e dirigido por Richard Attenborough. É estrelado por Ben Kingsley no papel titular.

O filme aborda a vida de Gandhi a partir de um momento de definição em 1893, como ele é jogado de um trem sul-africano para estar em um compartilhamento só de brancos, e concluído com seu assassinato e funeral, em 1948. Embora praticante Hindu, Gandhi abraçou outras religiões, particularmente o cristianismo e o islamismo, também são retratados.

Desde o século XVIII, por meio da Companhia Inglesa das Índias Orientais, o Império Britânico passou a colonizar gradativamente o território indiano, assumindo já no século XIX, todo o controle político e consequentemente o domínio militar e cultural. A trajetória de lutas pela independência da Índia teve um importante marco com a Revolta dos Cipaios (1857), que foi sufocada pelo Imperialismo britânico. Outro grande marco de lutas pela liberdade indiana foi a propagação da política de não-violência liderada por Mahatma Gandhi.

É justamente sobre esse tema que Richard Attenborough dirige seu filme biográfico. Trata-se de um filme indicado para o Oscar em onze categorias e ganhador de oito - um drama biográfico produzido por ingleses e indianos.

O filme começa com o assassinato do grande líder e sequencialmente com o seu cortejo fúnebre. Em flashback, volta-se ao passado, para o tempo em que o jovem advogado Gandhi encontrava-se na África do Sul. Período esse em que teve contato pela primeira vez com o regime de extrema discriminação racial - o apartheid. Acredita-se que o episódio em que fora expulso de um trem por se recusar a deixar a primeira classe, seja o “despertar de sua consciência social”, sua visão humanista e universalizante.

O diretor procura enfatizar mais elementos idealistas da política de Gandhi - elementos esses muito admirados pelo Ocidente -, do que o central de suas ideias políticas. A partir de então, começam as inúmeras manobras de desafio às autoridades britânicas em nome dos direitos civis da minoria hindu na África do Sul, contestando o sistema social baseado na desigualdade: se apropria da desobediência como instrumento para tanto. É interessante notarmos nessa questão o direcionamento dos protestos não irem além da crítica à negação ao povo hindu da cidadania naquela colônia inglesa.

No seu retorno à Índia, em 1915, cena em que tem seu primeiro contato com Jawaharlal Nehru, é ovacionado por inúmeros indianos que o aguardavam. A sua popularidade já é notória tanto entre hindus e muçulmanos, quanto para os ingleses na Índia indicando o impacto das suas campanhas de enfrentamento às políticas de dominação inglesa na África do Sul. Podemos imaginar o seu período de passagem pela colônia sul-africana como de um laboratório. Foi lá que fez uso da desobediência civil pela primeira vez, fez uso da técnica que chamou de “Satyagraha” (força da verdade) - negação à submissão da injustiça contra a obrigatoriedade de registro do povo hindu; mobilizou os trabalhadores para protestar por conquista de direitos dos indianos na África do Sul, entre algumas manifestações que evidenciaram a aplicabilidade da técnica da desobediência como instrumento de confrontação e mobilização das massas indianas.

A partir de 1915, tem contato com as figuras ativistas do processo histórico de independência indiana, o Congresso Nacional Indiano é incentivado a escrever conscientizando a sociedade hindu e muçulmana na luta pela independência. De início o notório advogado indiano ainda não estava ganho para a luta pela independência da Índia. Afirmava não conhecer a sua terra natal. Após atravessar o subcontinente indiano em viagem de trem, presencia o elevado grau de pobreza das castas mais baixas e as desigualdades inerentes à estrutura social da Índia.

Desde o início do filme, podemos observar o seu caráter conciliador: Gandhi é o elo que unificam hindus e muçulmanos no processo de libertação do domínio

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