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Introdução à História Cooperativa

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Por:   •  2/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.235 Palavras (5 Páginas)  •  269 Visualizações

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – ULBRA

CAMPUS CANOAS

AGRONEGÓCIOS

COOPERATIVISMO

GESTÃO EM AGRONEGÓCIOS

Professor: ?????

Aluna: Etiene Domingues da Silva

Curso: Engenharia de Produção

Canoas, 26 de setembro de 2012.

Cooperativismo na área calçadista

Introdução à história do cooperativismo

Criado na Inglaterra, o conceito se espalhou pelo mundo e chegou ao Brasil

O cooperativismo teve origem na organização dos trabalhadores na Inglaterra, no período da Revolução Industrial. Em 21 de dezembro de 1844, em Rochdale, bairro da cidade de Manchester, 28 tecelões diante do desemprego e dos baixos salários, se reuniram para, juntos, comprar produtos de primeira necessidade.

Assim, criaram a Associação dos Probos Pioneiros de Rochdale, mais tarde transformada em Cooperativa de Rochdale, formada pelo aporte de capital dos trabalhadores, no qual a função inicial era conseguir capital para aumentar o poder da compra coletiva.

Esses tecelões de Rochdale sistematizaram as regras fundamentais a respeito do funcionamento de cooperativas. Enquanto eles se dedicavam às cooperativas de consumo, o movimento se espalhava pela Europa, principalmente no ramo crédito.

A experiência dos trabalhadores da Inglaterra difundiu-se em outros países, como França e Alemanha. Mais tarde, essas experiências foram difundidas pelo mundo inteiro e no Brasil são reconhecidas legalmente como uma forma de organização.

Na primeira metade do século 20, a maioria das cooperativas estavam ligadas à agricultura. Atualmente, as cooperativas urbanas estão se expandindo. Isso pode ser explicado pelo êxodo rural e pela emergência de problemas sociais nas cidades.

Constituição de uma cooperativa

Em torno de qualquer problema econômico ou social, é possível constituir uma cooperativa. Assim, pela diversidade de possibilidades de atuação, as cooperativas se apresentam como alternativa para a resolução de problemas decorrentes do desemprego.

Como instrumentos de geração de emprego e renda, as cooperativas podem atuar nas áreas de processos de produção, industrialização, comercialização, crédito, prestação de serviços.

Terceirização

As experiências mais significativas foram com as cooperativas de trabalho e de produção industrial. As de trabalho congregam pessoas, geralmente desempregadas, para prestar serviços a outras empresas, num processo de terceirização. As cooperativas de produção industrial são decorrentes de processos de falência de indústrias que passaram a ser administradas pelos próprios trabalhadores.

Em ambos os casos, apesar das dificuldades que os trabalhadores enfrentam e dos direitos trabalhistas que, por vezes, são prejudicados, as cooperativas apresentam um conjunto de vantagens para eles. Sem elas, possivelmente, estariam em condição de vida ainda mais precária.

Já existem cerca de 700 mil cooperativas em todo o mundo, representando a possibilidade de superar dificuldades comuns pela ajuda mútua. No Brasil, as cooperativas registradas na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) chegavam a 7.672, em 2007.’

O que é uma cooperativa?

Associação de pessoas com visão de negócio que trabalham para alcançar objetivos sociais e econômicos

A cooperativa é uma sociedade de natureza civil, formada por no mínimo 20 pessoas, unidas pela cooperação e a ajuda mútua, gerida de forma democrática e participativa, com objetivos econômicos e sociais comuns e cujos aspectos legais e doutrinários são distintos das outras sociedades.

Fundamentam-se na economia solidária e se propõe a obter um desempenho eficiente, por meio da qualidade e da valoração dos serviços que presta a seus associados e usuários.

Essas pessoas se unem voluntariamente para satisfazer as necessidades, aspirações e interesses econômicos, por intermédio de um empreendimento de propriedade coletiva e democraticamente gerida, com o objetivo de gerar trabalho e renda aos seus sócios.

As principais características da cooperativa são:

• Diferencia-se dos demais tipos de sociedade por ser, ao mesmo tempo, uma associação de pessoas e também um negócio;

• O cooperativismo tem por objetivo o desenvolvimento do ser humano, das famílias e da comunidade;

• Para conseguir bons resultados deverá equilibrar essa dupla característica: o aspecto social e o econômico, a buscar sempre o aperfeiçoamento de suas atividades e filosofia.

Nesse sentido, o princípio da educação permanente deve traduzir em iniciativas que objetivem preparar o homem para a vida e para o exercício da cidadania. Capacitando-o, ainda, para atuar no mercado de forma empresarial e competente.

De acordo com o campo de atuação, as cooperativas podem ter objetivos diversos, porém, os associados e dirigentes não podem esquecer-se do objetivo comum, que fez de suas cooperativas um sistema, uma alternativa econômica com fins sociais, em que está claramente colocada uma proposta ética.

Nessa ótica sistêmica, a intercooperação entre as cooperativas é uma estratégia fundamental, não somente para a troca de informações e tecnologias, mas para a realização de transações econômicas mutuamente vantajosas. Ao negociarem entre si, as cooperativas possibilitam que o capital gire dentro do próprio setor, fortalecendo-o e semeando o seu crescimento.

A viabilidade para a abertura

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