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O Aumento das Exportações de Vinho no Brasil

Por:   •  17/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.245 Palavras (9 Páginas)  •  287 Visualizações

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O AUMENTO DAS EXPORTAÇÕES DE VINHO DO BRASIL: RESULTADO DOS INVESTIMENTOS E DA COPA DO MUNDO DE 2014

 

 

Kevlin Roxani Gualberto da Silva

Rogerio Pacheco Bras

 

 

 

 

RESUMO: Neste artigo propomos analisar o aumento das exportações de vinho do Brasil, relacionando os investimentos do Instituto Brasileiro do Vinho (IBRAVIN) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) com o aumento da demanda do produto devido a exposição do país durante a Copa do Mundo de 2014. Utilizando de material bibliográfico e dados apresentados pelas instituições de investimento, os mesmos serão utilizados para confirmar as hipóteses apresentadas. Ao longo do tempo, observa-se que as políticas de investimento adotadas e a exposição do Brasil durante a Copa do mundo de 2014 contribuíram de forma efetiva para o aumento das exportações. Sendo assim o presente trabalho procurou destacar a importância dos investimentos citados para a expansão das exportações do vinho.

 

PALAVRAS-CHAVE: Exportação, Vinho, IBRAVIN, SEBRAE, Copa do Mundo 2014.

 

1.    INTRODUÇÃO

2. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

2.1. Teorias do Comércio Internacional

A teoria da política comercial apresentada pela economia internacional afirma que normalmente o governo interfere na economia para favorecer os produtores nacionais dos concorrentes estrangeiros. A prática é conhecida como proteção e além de propor a redução das importações também pode incentivar as exportações (CARVALHO, SILVA, 2007). Os Instrumentos de política comercial envolve diferentes ações, como impostos em algumas transações internacionais, subsídios, além de limites estabelecidos sobre valor e quantidade de produtos importados. Vale ressaltar que há a necessidade de avaliar os custos e benefícios de cada tarifa utilizada, analisando seus efeitos sobre o bem-estar e quem lucra ou perde com as políticas tarifárias (KRUGMAN, 2010).

As tarifas são consideradas entre as políticas comerciais a mais simples. Em um mundo moderno grande parte das intervenções realizadas pelo governo no comércio internacional são: subsídios à exportação, restrições voluntárias à exportação, cotas de importação e necessidades de conteúdo local (KRUGMAN, 2010). Os subsídios compõem-se de pagamentos diretos ou indiretos feitos pelo governo, tendo em vista o estímulo das exportações ou o desestímulo das importações. Em ambos os casos, observa-se uma redução do custo para o produtor (CARVALHO, SILVA, 2007). O subsídio à exportação consiste no pagamento a um indivíduo ou a uma empresa que encaminha bens para o exterior, o subsídio pode ser específico ( valor fixo por unidade) ou ad valorem (proporcional ao valor da exportação) (KRUGMAN, 2010).

Embora os subsídios possam causar perdas para o país, o mesmo continua sendo um dos instrumentos de política comercial amplamente empregado. Isso porque se a demanda dos produtos exportados for elástica, resultará em um aumento da porcentagem das vendas que excederá a redução dos preços, aumentando assim a receita das exportações (CARVALHO, SILVA, 2007).

2.2. Demanda e Oferta

A microeconomia é o fragmento da teoria econômica que analisa o comportamento do mercado, das empresas e das famílias nas quais atuam. Enquanto a macroeconomia aborda os amplos agregados como, nível geral de preços e produto nacional, a microeconomia trabalha com  as unidades como, mercados específicos, firmas e consumidores (VASCONCELLOS, 2011).

A teoria da demanda fragmenta-se em teoria do consumidor e teoria da demanda de mercado. Demanda é definido como a quantidade do serviço ou do bem que os consumidores procuram e desejam adquirir num período de tempo (semana, mês, ano) relacionados com sua renda, gastos e o preço do mercado. De acordo com o mercado utilizado outras variáveis também podem ser utilizadas, tais como fatores sazonais, disponibilidade de crédito e localização dos consumidores (VASCONCELLOS, GARCIA, 2008) e (VASCONCELLOS, 2011).

Visto que a teoria do comportamento do consumidor é uma parcela considerável da teoria da demanda, a seguir faremos uma breve explicação da mesma. O comportamento do consumidor será apresentado por Limeira (2008), Peter (2012) e Mowen e Minor (2003) como o estudo dos fatores que influenciam um indivíduo a comprar ou não um produto. Segundo Lovelock, Wright (2001) estas expectativas podem variar entre o conjunto demográfico, seja homem ou mulher, jovens, velhos ou equipe de fábrica ou de escritório. Além do mais essas expectativas podem ser diferentes de país para país.

Samara e Morsch (2005) afirmam que todas as atitudes e negociações dentro de uma empresa giram em torno do consumidor, em torno da sua satisfação. Ele é o foco da empresa e todas as atividades dentro desta tem como propósito avassalar sua atenção e converter sua preferência. O consumidor também chamado de cliente é o conjunto de organizações, grupos e indivíduos que segundo Limeira (2008) desempenham diferentes atividades durante o processo de compra e o uso de serviços e produtos. Considerado como pessoas que compram serviços e bens para outros ou para si sem intenção de vender ou usar como insumos são chamados de consumidores por Churchill, Peter (2012). O comportamento do consumidor é composto por subdivisões onde os estágios segundo Samara, Morsch (2005) são divididos em seleção, compra e uso. O processo é constante não se limita apenas ao momento da troca efetiva. Embora a compra seja a estrutura do marketing a compreensão envolve todos os estágios da compra, influenciando o consumidor antes, durante e depois. O comportamento do consumidor é a ciência dos elementos compradores e dos métodos de troca envolvidos na compra, no consumo e na estruturação de experiências, serviços e mercadorias (MOWEN, MINOR 2003).

Oferta retrata a quantidade de serviços ou bens que os vendedores e produtores pretendem vender em um período de tempo. A diminuição do preço dos insumos, o aperfeiçoamento tecnológico e o aumento de empresas no mercado são fatores que podem conduzir a um aumento da oferta (VASCONCELLOS, GARCIA, 2008) e (VASCONCELLOS, 2011).

2.3. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE

        Em 1972, por iniciativa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e do Ministério de Planejamento, foi criado o Centro Brasileiro de Assistência Gerencial à Pequena Empresa (CEBRAE). Faziam parte do Conselho Deliberativo, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), a Associação dos Bancos de Desenvolvimento (ABDE) e o próprio Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico (BNDE). Cinco anos após sua estruturação, o CEBRAE já contava com mais de 200 colaboradores, tendo sua representação em 19 estados brasileiros. Em 1977, o SEBRAE já atuava com uma diversidade de programas direcionados à pequenas e médias empresas, e dois anos depois, já havia formado mais de mil consultores especializados. A partir de 1982, o CEBRAE iniciou sua atuação política, contribuindo para o surgimento das associações de empresários, juntamente com as reivindicações por parte das micro e pequenas empresas, que demandavam uma maior atenção governamental (WEBSITE SEBRAE, 2017).

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