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O Choque de Civilizações e a Recomposição da Ordem Mundial.

Por:   •  18/10/2017  •  Resenha  •  723 Palavras (3 Páginas)  •  775 Visualizações

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HUNTINGTON, P. Samuel. O Choque de Civilizações e a Recomposição da Ordem Mundial., Rio de Janeiro: Objetiva, 1996; p. 240-257.

“A democratização foi bem mais sucedida em países onde as influências cristãs e ocidentais eram fortes. Novos regimes democráticos pareciam ter mais probabilidade de se estabilizar nos países da Europa Central e Meridional que eram predominantemente católicos ou protestantes e, com menos certeza, em países latino-americanos.” (HUNTINGTON, Samuel, p. 240).

“As divergências quanto a direitos humanos entre o Ocidente e outras civilizações, bem como a capacidade limitada do Ocidente de atingir seus objetivos, ficaram claramente reveladas na Conferência Mundial das Nações Unidas sobre Direitos Humanos, realizada em Viena em Junho de 1993.” (HUNTINGTON, Samuel, p. 244).

“As questões em torno das quais os países se dividiam segundo as linhas civilizacionais compreendiam as seguintes: universalidade versus relativismo cultural com respeito a direitos humanos, a relativa prioridade dos direitos econômicos e culturais (incluindo o direito ao desenvolvimento) versus os direitos políticos e civis, a condicionalidade política com respeito à assistência econômica, a criação de um Comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos, o grau em que as organizações não governamentais que estavam reunidas simultaneamente em Viena deviam poder participar da Conferência governamental, os direitos específicos que deveriam ser endossados pela Conferência, bem como as questões mais específicas tais como se o dalai-lama deveria ter permissão para se dirigir à Conferência e se os abusos contra os direitos humanos na Bósnia deviam ser condenados de forma explícita.” (HUNTINGTON, Samuel, p. 244).

IMIGRAÇÃO

“Se a demografia é o destino da história, os movimentos populacionais são o seu motor. Em séculos passados, taxas diferenciais de crescimento, condições econômicas e políticas governamentais produziram migrações maciças de gregos, judeus, tribos germânicas, nórdicos, turcos, russos, chineses e outros.” (HUNTINGTON, Samuel, p.248).

“O final do século XX presenciou um surto diferente e ainda maior de migrações. Em 1990, os migrantes legais internacionais totalizavam cerca de 100 milhões, os refugiados cerca de 19 milhões e os migrantes ilegais provavelmente mais de 10 milhões, no mínimo. Essa nova onda de migrações foi, em parte, fruto da descolonização, da criação de novos Estados e de políticas oficiais que encorajavam e forçavam as pessoas a se mudar.” (HUNTINGTON, Samuel, p. 248).

“A maioria dos migrantes e refugiados no final do século XX deslocaram-se de uma sociedade não ocidental para outra. O fluxo de migrantes para as sociedades ocidentais, entretanto, se aproximou, em

números absolutos, da emigração ocidental do século XIX.” (HUNTINGTON, Samuel, p. 249).

“Nos primeiros anos da década de 90, dois terços dos migrantes na Europa eram mulçumanos e a preocupação europeia com a imigração era, sobretudo, com a imigração mulçumana. O desafio é demográfico – os migrantes respondem por 10 por cento dos nascimentos na Europa Ocidental, os árabes por 50% dos nascimentos em Bruxelas – e cultural.” (HUNTINGTON, Samuel, p.250).

“A oposição popular

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