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O ENFRENTAMENTO DA QUESTÃO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE

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Por:   •  9/6/2014  •  973 Palavras (4 Páginas)  •  1.496 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

JOSEANE DE ALMEIDA OLIVEIRA

O ENFRENTAMENTO DA QUESTÃO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE

Petrolina-PE

2013.

JOSEANE DE ALMEIDA OLIVEIRA

O ENFRENTAMENTO DA QUESTÃO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE

Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Sociologia,Fundamentos históricos e Teóricos e Metodológico,Ciência Política e Filosofia.

Prof.: Marcia Bastos,Giane Albiazzette, Sérgio Goes E Rozane Malvezzi.

Petrolina – PE

2013

SUMÁRIO

1. Introdução...................................................................................................1

2. Desenvolvimento...........................................................................................2

3. Considerações Finais...................................................................................1

4. Referências Bibliográficas.............................................................................3

1. INTRODUÇÃO

O presente texto é parte integrante dos nossos estudos no Mestrado em Serviço Social

e tem como objetivo geral situar as tendências contemporâneas do enfrentamento das

expressões da questão social,particularizando a função social estratégica na conjuntura

de restruturação capitalista.Nosso ponto de partida é a crise estrutural do capital que

inicia seu processo de reestruturação pós-1970, afim de recuperar seu padão de pro-

dução e acumulação e bem como manter sua hegemonia.

Nesse contexto, ressaltamos as alterações na relação Estado e Sociedade, destacando

o enfrentamento atual da questão social e o incentivo ideológico do capital à participação da sociedade civil.

2. DESENVOLVIMENTO

O assistente social tem na ‘’questão social’’ a base de sua fundação enquanto especialiozação do trabalho; ou seja, tem nela o elemento central da relação profissional e realidade. Nesta interface, os assistentes sociais são chamados a intervir nas relações sociais cotidianas, visando à ampliação e consolidação da cidadania na garantia dos direitos civis,políticos e sociais aos segmentos menos favorecidos e mais vulnerabilizados socialmente (trabalhadores,crianças,adolescentes,idosos, portadores de necessidades especiais,mulheres, negros,homossexuais e suas respectivas famílias).

É importante salientar que esta questão por muito tempo esteve a ‘’disfunção ou ameaça’’ de alguns indivíduos à ordem social.Seu conhecimento deu-se na segunda metade do século XIX a partir da emergência da classe operária e seu ingresso no cenário político, na luta em prol dos direitos relacionados ao trabalho e na busca pelo reconhecimento de seus direitos pelos poderes vigentes, em especial pelo Estado.

A hegemonia dos intelectuais e teóricos do serviço social aponta como necessidade para o surgimento dos profissionais assistentes sociais, as alterações históricas na condição de vida da população brasileira no início do século, em que o aparecimento do trabalho livre parte a sociedade em duas metades. Esses fatos vão requisitar instrumentos de auxílio à sobrevivência do novo sistema , sendo este a grande justificativa acadêmica para o surgimento da nossa profissão.

No final do século XIX, em decorrência dos grandes aglomerados urbanos, os problemas sociais cresceram, principalmente por causa do modelo econômico que explorava o trabalho livre.A pobreza e os demais problemas individuais, portanto de responsabilidade privad , ficava a cargo da filantropia, da caridade proveniente da elite econômica (sua própria causadora), saindo-se ainda com prestígio social pelos “atos fraternais’’.

E assim permanece nas primeiras décadas do século XX, e ainda agora , como fenômeno esporádico.

Então a questão social no Brasil é moldada de acordo com os interesses das elites políticas. A questão social, com a questão trabalhista firma-se como proteção social (como direitos sociais e filantrópico), assume característica paternalista , de política do favor de patriarcalismo autoritário, ou seja, miséria transformam-se em instrumentos, armas de dominação, bem como a reprodução do sistema.

De forma mais contudente, a partir da década de 1990, a política neoliberal minimiza consideravelmente a intervenção do Estado, na área social, apela para a participação da sociedade na execução de políticas sociais e abre espaço para o capital financeiro internacional,além de estimular um discurso ideológico de ‘’ineficiência,corrupção,desperdício’’, em torno de tudo que é estatal, enquanto o privado aparece como sinônimo ‘’eficiência,probidade,austeridade’’.É um processo que desconsidera direitos e minimiza o Estado para as necessidades do trabalho e maximiza para os interesses do capital, ou seja, subordina os direitos sociais à lógica do mercado e da solidariedade transclassista , inaugurando um novo quadro de respostas e expressões da questáo social. A precarização das políticas sociais de responsabilidade do Estado e privatização, esta ultima via re-mercantilização e re-filantropização.

Nessa perspectiva, a estratégia dos governos neoliberais, como no Brasil é a precarização das políticas sociais públicas, reduzindo significamente a prestação de serviços sociais em quantidade,qualidade e variabilidade. Na verdade busca-se a descaracterização e anulação da condição de direito das políticas sociais e assistenciais, ou seja, a descontrução do caráter de universalidade e igualdade de acesso, garantidos no Brasil pela Constituição Federal de 1988.

A emergência da profissão , na sociedade industrializada, está associada à progressiva intervenção do Estado nos processos reguladores da vida social. No Brasil, suas origens devem ser localizadas na emergente sociedade urbano-industrial dos anos 1930, em uma conjuntura peculiar de desenvolvimento capitalista, marcada por conflitos de classe , pelo crescimento numérico e qualitativo da classe operária urbana e pelas lutas sociais que esta desencadeia contra exploração do trabalho e pela defessa dos direitos sociais e de cidadania.

3. CONSIDERAÇOES FINAIS

Ao analisar o desenvolvimento do serviço social e sua evolução nos primeiros anos de existência observamos que passamos da caridade e da assintência intuitiva ao serviço técnico.

Os problemas sociais foram uma constante no Brasil desde tempos imemoriais, encaradas como uma coisa da filantropia alheia, mesmo no decorrer do tempo, com o surgimento das grandes cidades, quanto tais problemas se tornam mais agravantes.

Vamos ter como principal foco a questão da planificação e o plano de meta, que é um grande plano no desenvolvimento do país.

Grandes obras são criadas nesse período , grandes empresas nacionais e internacionais vindo pro Brasil, grandes investimentos vão acontecendo.

As demandas tarefas e atribuições devem ser identificados dentro da trama de relações que constituem a vida social e particulamente no âmbito das respostas que a sociedade e o Estado constroem frente às necessidades sociais dos homens em suas múltiplas dimensões.Estas dimensões constituem a sociabilidade humana e estão presentes no cotidiano da prática do assistente social.

4.REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Segundo Iamamoto a expressão ‘’questao social’’Acesso em 02/09/2013. http://www.ces.uc.pt/myces/UserFiles/livros/1097_enps%20-%20fam%EDlias%20e%20quest%E3o%20social.pdf

Questão Social na Contemporaneidade

http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppIII/html/s/EixoTematicoC/c87b61e8701505617a24

Adarly Rosane Moreira Goes; Fundamentos históricos,teóricos e metodológicos

do Serviço Social II

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