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O RENASCIMENTO EUROPEU

Por:   •  19/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  6.612 Palavras (27 Páginas)  •  242 Visualizações

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O QUE É A EUROPA?

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  • O RENASCIMENTO EUROPEU

Nos finais da idade média, a imagem do mundo foi transformada em consequência de uma série de acontecimentos tais como os grandes descobrimentos geográficos e científicos, como a descoberta da América em 1492, por Colombo, a expansão da imprensa, a reforma protestante, a tradução da Bíblia e as línguas nacionais.

No séc. XVI produz-se a consolidação dos Estados-nação e destacaram-se autores como Maquiavel, Jean Bodin e Erasmo de Roterdão.

  • OS GRANDES PROJETOS EUROPEUS DO SÉCULO XVII

Destacaram-se nomes como Descartes, Shakespeare, Hobbes, Bernini, Cervantes Rembrandt.

Emerie Crucé desenvolveu a ideia da livre circulação dos bens e das pessoas, isto é, a liberdade de comércio totalmente oposta ao protecionismo nacional. Propôs também a criação de um exército comum, a unificação de pesos e medidas e projetou diversos planos para a educação dos povos e o desenvolvimento das indústrias.

Foi na Inglaterra da 2ª metade do séc. XVII, e em especial depois da chamada “Revolução Gloriosa”, em 1688, onde se estabeleceu a forma de governo liberal democrática, fundamentada na divisão dos poderes para fazer prevalecer a lei, que emana do Parlamento, acima da vontade absoluta do monarca.

Era o povo que tinha a soberania, com direitos e deveres, como o habeas corpus ou a Declaração dos direitos humanos.

  • A EUROPA DO SÉCULO DAS LUZES / ILUMINISMO

Os grandes estados do Norte da Europa dispensaram os reinos ibéricos – Castela e Portugal -, passando a colonizar o norte da América. Ingleses, franceses, holandês, suecos e alemães iniciaram uma nova emigração.

Um dos pioneiros da organização territorial do Norte da América foi William Penn, fundador da Pennsylvania.

A influência da Europa na formação dos Estados Unidos da América foi enorme, segundo manifesta Benjamin Franklim, deputado do 1º congresso continental de 1775.

A situação política europeia mudou sensivelmente após a libertação dos Países Baixos do domínio espanhol, reconhecida pela Paz de Vestefália de 1648, que pôs termo à Guerra dos 30 Anos e consagrou a hegemonia francesa, e após a chegada dos Bourbons à Coroa de Espanha, estabelecendo-se o novo equilíbrio europeu na Paz de Utrecht de 1713.

Na Sociedade Europeia, proposta por Saint-Pierre, cada deputado disporia de um voto. Começar-se-ia num Congresso na Haia, em 1848, com o intuito de começar a União Europeia.

A Europa dos filósofos veria surgir novas ideias, às vezes, próximas do federalismo (Leibniz, Rousseau, Bentham, Kant).

  • A EUROPA REVOLUCIONÁRIA: O SÉCULO XIX

Dois grandes factos viriam alterar profundamente o percurso económico, político e social do velho e novo mundo: a proclamação da independência dos EUA, a 4 de julho de 1776, e a reunião dos Estados Gerais em Versalhes e a sua transformação em assembleia nacional constituinte entre maio e julho de 1789.

A Rev. Francesa exportou para a Europa e o mundo inteiro a sua ideologia e a grande conquista dos princípios revolucionários, que provocaram o fim do Antigo Regime e o começo do mundo contemporâneo.

Napoleão Bonaparte modernizou e uniformizou as estruturas dos estados europeus e também codificou os seus sistemas legislativos.

Após a derrota do projeto napoleónico, os Aliados reunidos em Paris (maio de 1814), decidiram celebrar um Congresso Europeu para refazer o mapa político, o Congresso de Viena, que se reuniu desde outubro de 1814 ate junho de 1815, onde Metternich, chanceler alemão, pretendia restaurar a Europa.

Após este Congresso, constitui-se a “Europa das Nacionalidades” e do liberalismo político.

Em pleno séc. XIX, assistimos a um novo impulso das teses a favor dos Estados Unidos – federados – da Europa, que se baseia no liberalismo democrata, radical e republicano. Um dos momentos mais importantes desta tendência politica radical coincidiu com a fundação da Liga da Paz e da Liberdade, em 1867, onde se destaca Proudhon.

O europeísta mais celebre da sua época foi Victor Hugo. No entanto, o seu sonho desfez-se depois dos acontecimentos revolucionários de 1848 em França. Mas pouco tempo mais tarde, ao celebrar-se em Paris de 1849 um Congresso da Paz, voltou a insistir que a união da europa era uma aposta revolucionária, progressista e moderna. Chegou a proclamar em 17 de julho de 1851, na tribuna da assembleia Nacional francesa, a sua aspiração permanente dos EU da Europa.

  • A RECUPERAÇÃO DA IDEIA DA EUROPA NO SÉCULO XX

O incremento das relações comerciais e culturais entre os países europeus teve um grande crescimento entre 1850 e 1870. No entanto, isto parou com as tendências militaristas que conduziram no novo século, à grande guerra.

Depois dos anos da “Paz Armada” (1871-1914) e da Grande Guerra (1914-1918), houve uma época pouco propícia ao avanço do ideal europeísta.  

Parecia ter chegado o momento em que que a Europa nacionalista e imperialista começava a declinar, exausta devido ao preço pago na guerra.

O primeiro impulso na recuperação da europa foi em 1900, no Congresso de Ciências Políticas de Paris.

Durante os 1ºs anos do século XX, a progressiva emancipação da Ásia, a importância do império russo fora dos limites europeus, a força económica do Japão e a consolidação dos Estados Unidos como potência mundial fizeram com que a hegemonia da Europa se ressentisse. A solução seria alcançar um conceito politico de Europa que exclui a Rússia e GB. Assim, a Pan-europa compreenderia os estados continentais que têm um sistema democrático de organização politica e a Islândia, por pertencer à Dinamarca.

Os principais obstáculos para se chegar à unidade europeia não são apenas externos. A permanente rivalidade entre a Alemanha e a França, “as 2 nações mais importantes da Pan-europa”, constitui um grande inconveniente.

Os Estados Unidos da Europa, similares à América do Norte, teriam 2 camaras de representação: uma popular, formada por 300 deputados, elegendo-se 1 deputado por cada milhão de habitantes; e uma segunda camara eleita por cada um dos estados (26 delegados dos 26 estados europeus do momento).

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