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O renascimento do comércio na vida da sociedade medieval

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Por:   •  29/8/2013  •  Artigo  •  444 Palavras (2 Páginas)  •  606 Visualizações

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Renascimento

Ao retornarem à Europa, muitos cruzados de origem nobre, traziam consigo produtos do Oriente, de grande aceitação no mercado europeu, especialmente as especiarias (pimenta, noz-moscada, canela, etc.) e as sedas da China. O aumento da oferta desses produtos aguçava o desejo dos europeus ricos de exibi-los como símbolo de riqueza. Atentos a esses novos hábitos de consumo, os mercadores intensificaram o comércio com o Oriente para levar esses artigos até a Europa. Assim, ampliava-se a riqueza e o poder de cidades da península Itálica, como Génova e Veneza, onde viviam esses mercadores.

Eles ampliaram significativamente suas atividades, à medida que aumentava a circulação de moedas e crescia o interesse por novos produtos. Assim, das pequenas trocas locais, os comerciantes passaram a atravessar grandes distâncias à procura dos produtos orientais e artigos de outras regiões da Europa. Para ampliar seus lucros e lutar pelos seus interesses, os comerciantes criaram associações, como a Grande Hansa Germânica (ou Liga Hanseática) fundada em 1356. Essa associação foi responsável pela definição de regras comuns para o comércio e pela padronização comerciais, foram criados seguros contra roubos, letras de câmbio e registros de contabilidade. As atividades bancárias foram reativadas e os empréstimos a juros tornaram-se frequentes. Com esse processo, uma parcela dos comerciantes enriqueceu, ampliando seu espaço e sua posição social.

4. A intensificação das atividades comerciais permitiu o aparecimento de feiras regulares nos cruzamentos das rotas comerciais percorridas pelos mercadores. Esses locais transformaram- se lentamente em cidades. Outros centros urbanos surgiram a partir da expansão dos burgos, isto é, das aglomerações formadas em torno de abadias ou de castelos. Nesse processo, as cidades passaram a ter importância cada vez maior na vida da sociedade medieval. Entre 1100 e 1300, surgiram na Europa ocidental cerca de 140 novos centros urbanos. Tanto as cidades novas quanto as antigas assumiram um forte caráter econômico, transformando-se em zonas de produção artesanal e centros comerciais. Elas acolhiam não apenas comerciantes, mas senhores feudais endividados e camponeses que fugiam da opressão dos feudos. Além disso, muitas pessoas vindas do campo sabiam produzir artigos como sapatos, roupas, ferramentas e armas, e, nas cidades, passaram a se dedicar a atividades manufatureiras em pequenas oficinas.

Inicialmente, eram chamados burgueses os moradores dos burgos, aglomerações formadas em torno de abadias ou de castelos.

O aumento das atividades urbanas promoveu mudanças na vida cultural e intelectual, graças à criação de novas escolas laicas e das primeiras universidades, que deviam preparar profissionais para as novas atividades económicas. Finalmente, o lazer também se transformou com o crescimento das cidades, onde se realizavam festivais com a presença de artistas. Junto à nobreza, surgiu um novo tipo de poeta, o trovador, que declamava poesias com acompanhamento musical.

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