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O Trabalho Resumo

Por:   •  21/3/2023  •  Trabalho acadêmico  •  558 Palavras (3 Páginas)  •  55 Visualizações

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Em meio a Revolução Industrial, alguns ideais igualitários passaram a se tornar cada vez mais conhecidos ao longo dos anos e consequentemente, a ganhar cada vez mais a simpatia da classe operária e a antipatia dos donos dos meios de produção. Nesse cenário, é cabível analisar as origens desses pensamentos que causaram tantas revoltas ao redor do globo. Sendo assim, é fulcral discorrer sobre Karl Marx e suas ideologias. Nascido em 5 de maio de 1818 na antiga Província do Reno, atual Alemanha, é considerado o precursor de uma das doutrinas socioeconômicas mais debatidas até a contemporaneidade, ao lado de seu amigo e também pensador, Friederich Engels, oriundo de Barmen, na Alemanha.

Em primeira análise, é fundamental explanar as motivações para Marx e Engels estudarem e elaborarem teses sobre o comunismo ao longo de suas vidas, como as expostas em “O Capital” e no “Manifesto Comunista”. Posto isso, é válido citar a influência de Friedrich Hegel no desenvolvimento das ideias Marxistas, onde a chamada Dialética Hegeliana, teoria que explicava a formulação do conhecimento em 3 fases: tese, antítese e síntese, teve forte impacto na formulação do conceito de Materialismo Histórico-Dialético.

Diante do exposto, torna-se viável dissertar sobre o que os teóricos propuseram sobre o Materialismo Histórico-Dialético. Nessa perspectiva, este é apresentado nos escritos de Marx como uma explicação do funcionamento do sistema econômico e das classes sociais. Posto isso, é proposto que devido as condições materiais, sendo elas o trabalho e o lucro gerado a partir deste, as classes sociais estão propensas a entrar em disputa desde os primórdios da humanidade.

Ainda nesse viés, ambos também formularam juntos o que se chama por “Mais Valia”. Sendo assim, ao longo dos quatro volumes da obra “O Capital”, os filósofos elucidaram o que se entende por esse conceito. Entretanto, é fundamental destrinchar previamente o que se entende por trabalho, visando melhor entendimento da concepção Marxista sobre o tema. Ante o escrito, o processo do trabalho, para Karl está dividido em 3 etapas: força de trabalho, o objeto de trabalho e por fim, os meios de produção. O primeiro se refere a capacidade do homem de converter algo, antes sem valor, em um produto com valor agregado e que pode ser comercializado; o objeto diz respeito aquilo em que o trabalhador irá exercer sua força de trabalho; já os meios de produção condizem a tudo aquilo o qual o proletário irá depender para poder exercer seu papel, podendo ser a fábrica, as ferramentas, a energia elétrica consumida, dentre outros que assim como os já citados, serão propriedade do burguês.

Em meio ao apresentado, é cabível eludir o que Engels e Marx propuseram sobre uma das ideias centrais de toda a teoria comunista, a “Mais-Valia”. Dito isso, essa diz respeito a disparidade de valores entre o que a classe burguesa paga a classe proletária e ao que a mesma lucra com a comercialização advinda da força de trabalho da mesma. Em adesão, é válido citar que o conceito abordado foi subdividido em outros dois, sendo eles: “Mais-Valia Absoluta” e “Mais-Valia Relativa, onde a primeira diz respeito ao aumento do número de horas de trabalho, dado que quanto mais horas trabalhadas, maior será o lucro obtido. Por outro lado, a relativa trata de investimentos em novas tecnologias e ferramentas que otimizam a produtividade, possibilitando que mais trabalho seja realizado em um espaço de tempo inferior.

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