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Os Processos De Planejamento Na Construção Das Políticas Sociais No Brasil

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Por:   •  30/10/2014  •  1.565 Palavras (7 Páginas)  •  325 Visualizações

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O ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS

Disciplinas: Psicologia geral, Antropologia, Formação Social, Política e Econômica do Brasil, FHTM do Serviço Social I

SUMÁRIO

1-INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 04

2-POR QUE AS FAMÍLIAS BRASILEIRAS ESTÃO ENDIVIDADAS ?..................... 05

3- O FAMOSO CARTÃO DE CRÉDITO ................................................................... 06

4-ENTREVISTAS....................................................................................................... 07

5-CARTILHA SOBRE O CRÉDITO RESPONSÁVEL ............................................... 08

6-CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 09

7-REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 10

1-INTRODUÇÃO

No estudo do presente trabalho veremos que apesar do aumento da renda média real do brasileiro e da queda do desemprego nos últimos anos, crédito fácil e caro atrapalharam orçamento doméstico de muitas famílias.

2-POR QUE AS FAMÍLIAS BRASILEIRAS ESTÃO ENDIVIDADAS?

As famílias brasileiras nunca estiveram tão endividadas quanto no fim do primeiro trimestre deste ano. De acordo com o Banco Central (BC), o índice de endividamento subiu de 43,79% para 43,99% em março de 2013. Isso significa que as famílias devem às instituições financeiras quase a metade do que ganham durante o ano. O endividamento chegou ao maior nível desde quando a autoridade monetária começou a registrar os dados, em 2005. Naquela época, as famílias tinham um endividamento de 18,39% da renda bruta anual.

Para o economista-chefe do Conselho Federal de Economia, Júlio Miragaya, o aumento do endividamento das famílias é um reflexo da facilitação de acesso ao crédito bancário no país. De 2005 para cá, o volume dos empréstimos no país saltou de 28,1% para 54,1% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país). No entanto, segundo o especialista, essa alta não deve continuar. Pelo menos, não no mesmo ritmo.

— Houve um grande aumento por causa da facilitação do crédito vista nos últimos anos, mas chegou a um limite — aposta Miragaya, que explica que o crescimento da renda do trabalhador e a estabilidade do mercado de trabalho devem segurar o endividamento da população.

Segundo os dados do BC, se for excluído o crédito habitacional, o nível de endividamento caiu em março. Passou de 30,54% para 30,48%. Isso significa que a compra da casa própria foi a grande responsável pelo aumento do endividamento.

O número que não leva em conta o financiamento imobiliário é usado pelo governo como referência para saber se a população está muito endividada. Para o BC, o empréstimo para pagar a casa própria é visto como bons olhos, já que significa deixar o aluguel — uma despesa corrente — para investir em patrimônio.

Outro dado confirma que o brasileiro tem feito operações com prazos mais longo, como o financiamento imobiliário. Apesar da alta do endividamento, houve queda do comprometimento da renda, que, em março, passou de 21,84% para 21,66%. Isso significa que a parcela que as famílias comprometem da renda mensal para pagar dívidas voltou a cair, ou seja, mesmo devendo mais, as pessoas desembolsam menos durante o mês.

3-O FAMOSO CARTÃO DE CRÉDITO

A dificuldade dos brasileiros para quitar dívidas deu mais um sinal preocupante. No cartão de crédito, 30% das dívidas estão atrasadas.

A inadimplência do consumidor brasileiro vem subindo mês a mês de forma quase contínua. No começo de 2011, 5,7% de todos os financiamentos para pessoa física estavam com mais de três meses em atraso. Em maio, o número foi para 8 %. E pior: as dívidas que mais aumentaram foram as mais caras. Em junho, 41 % das pessoas com dívidas não pagas que procuraram o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), só em São Paulo, entraram no buraco por causa do cartão de crédito, que tem os juros médios mais altos do mercado, quase 11 % ao mês, 238% ao ano, um absurdo.

A renda média real do brasileiro cresceu nos últimos anos e o desemprego está baixo. Por que, então, a inadimplência está crescendo? Uma explicação é que com o crédito fácil e caro, muitas famílias brasileiras se atrapalharam no orçamento doméstico.

“Falta dinheiro no mês, aí o consumidor, que já está endividado, que já está com o orçamento apertado, vai pegar dinheiro aonde ele tem, que está disponível, que é no cheque especial ou na utilização do cartão. Com isso, o processo de furo, em vez de diminuir, acaba sendo algo permanente e muitas vezes drástico”, explica o economista chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Nicóla Tingas.

O desemprego deixou de ser a principal causa de inadimplência no SCPC. Foi superado pelo descontrole dos gastos.

O diretor da entidade, Fernando Cosenza, lembra que nos últimos cinco anos 32 milhões de brasileiros passaram a ter acesso a crédito.

“Essas pessoas são majoritariamente pessoas de renda mais baixa, até três salários mínimos, e estão lidando com o crédito sem uma prática, sem uma experiência anterior, e estão muitas vezes tendo dificuldade de lidar com o crédito

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