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REALIDADE BRASILEIRA NOS ANOS 80 E SEUS ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS.

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Por:   •  1/8/2014  •  2.491 Palavras (10 Páginas)  •  562 Visualizações

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REALIDADE BRASILEIRA NOS ANOS 80 E SEUS ASPECTOS ECONOMICOS E SOCIAIS.

Nos anos 80 nos demos início a um movimento denominado de Diretas Já como primeiro passo para a Nova República.

A Nova República compreende o período da História contemporânea, onde o Brasil passou a ser um país democrático. A população retomou os direitos políticos e civis. O padrão moderno industrial brasileiro era evidente, no entanto muitos problemas permanecerem como a concentração de riquezas, pouca representatividade dos partidos políticos, alta inflação, crise econômica.

Em 1985 Tancredo Neves foi eleito presidente do Brasil indiretamente pelo Colégio Eleitoral, encerrando assim a Ditadura Militar.

Na véspera de tomar posse do governo, Tancredo Neves adoeceu, e dia depois em 21 de abril de 1985 faleceu. O vice- presidente José Sarney assumiu o poder colocando fim na censura, no autoritarismo e o país passou a ter liberdade de expressão, de pensamento e organização.

O GOVERNO SARNEY (1985-1990)

José Sarney governou o Brasil com o ministério composto pelos mesmos ministros escolhidos por Tancredo.

O Governo Sarney deu início a Redemocratização do Brasil. Foram estabelecidas eleições diretas para todos os cargos políticos, e aos cidadãos foi dado o direito de votar, o que incluía aos analfabetos como pontuava a nova constituição.

A Constituição de 1988 é a mais democrática que o Brasil já teve, sendo caracterizada como “Constituição Cidadã”.

Apesar da consolidação democrática, no campo econômico os problemas continuaram.

Buscando uma solução para a crise econômica, em Fevereiro de 1986 o Governo Sarney lançou um plano de estabilização econômica, conhecido como Plano Cruzado.

O plano previa a introdução de uma nova moeda, o Cruzado, que tinha o valor de mil cruzeiros antiga moeda. Pelo Plano Cruzado ficou estabelecido o congelamento de preços e salários. Estas medidas econômicas não surtiram efeito, pois a inflação continuou a crescer.

Com o fracasso do Plano Cruzado, outros planos econômicos foram elaborados, foi o caso do Plano Bresser e Plano Verão (Cruzado II) que criou o Cruzado Novo. Neste plano objetivou-se um reajuste geral dos preços e tarifas, o que determinou um aumento no valor das mercadorias e dos impostos. A inflação voltou a tingindo uma marca de hiperinflação, chegando a 23,2% em 1987, e os salários perderam o poder aquisitivo.

No ano de 1989 nós tivemos o famoso caso do que se dizia-se caçador de marajás (falsamente) Collor de Mello.

Vindo o mesmo se eleger logo em seguida a Presidente da República para o período de (1990-1993) Fernando Collor de Mello:

Nas eleições de 1989, Fernando Collor de Mello foi eleito presidente do Brasil. Em sua campanha política Collor afirmava que buscaria melhorias na condição de vida do povo brasileiro, chamado por ele de pés-descalços e descamisados. Além disso, o centro da propaganda política estava o fim da corrupção e caça aos Marajás, ou “colarinhos brancos” do Congresso Nacional.

A conjuntura econômica era de forte crise e os organismos internacionais apontavam para um processo de reestruturação política conhecido como medidas neoliberais.

O Estado deveria estar voltado para acumulação livre de capitais cujo objetivo era restabelecer as condições de acumulação do capital e reestruturar o poder das elites econômicas dirigentes do capital, que haviam sido abaladas com a crise de estagflação do capital iniciada a partir da crise mundial ocorrida anos de 1970.

Ao assumir a presidência, Collor pôs em pratica o Plano Brasil Novo, conhecido também como Plano Collor. As medidas neoliberais começaram a ser introduzidas, mas só foram realmente consolidadas no governo FHC.

O Plano Collor tentou controlar a inflação e reestruturar o Estado a partir da demissão de funcionários públicos. Além disso, manteve a abertura ao capital estrangeiro, eliminou o incentivo fiscal as indústrias, liberou a taxa do dólar e privatizou empresas estatais. O plano também congelou os salários e preços para reinstituir o cruzeiro como moeda, e a colocou para circular em menor quantidade. As contas bancárias e cadernetas de poupanças com saldo superior a 50 mil cruzeiros foram confiscadas.

Inicialmente, as medidas econômicas tomadas no Governo Collor até surtiram efeito, mas no andamento do governo a inflação voltou a subir.

Para piorar a situação do presidente Collor, denúncias de corrupção começaram a aparecer em seu governo. Pedro Collor, irmão do Presidente Collor, denunciou um esquema de corrupção que tinha como principal figura Paulo César Farias, tesoureiro da campanha política de Collor. A descoberta do Esquema PC Farias atingiu diretamente a popularidade de Fernando Collor.

Demonstrando o descontentamento com o governo Collor, a população brasileira saiu às ruas para protestar exigindo renúncia de Collor, ou melhor o impeachment.

Nesta época nós tivemos o maior movimento pacifico da história política brasileira os Caras Pintadas, onde pressionou a Câmara dos Deputados, que instaurou uma Comissão parlamentar de Inquérito. Na CPI foram levantadas provas que comprovaram a participação de Collor no Esquema PC. O Congresso Nacional se reuniu e aprovou o Impeachment de Fernando Collor de Melo.

E em 29 de Dezembro de 1993 Fernando Collor renunciou à presidência deixando o cargo para o seu vice, Itamar Franco.

O Governo Itamar Franco (1993-1994)

Com o impeachment de Fernando Collor, Itamar Franco assumiu a presidência do Brasil.

No seu Governo, buscou uma solução para a crise econômica brasileira Itamar Franco nomeou Fernando Henrique Cardoso como Ministro da Fazenda, que junto a um grupo de economistas elaborou um novo plano econômico, o Plano Real.

O Plano real conseguiu promover a estabilidade da moeda e criou o URV (Unidade Real de Valor), uma nova moeda que equivalia ao dólar. Com a nova moeda a população atingiu um melhor poder aquisitivo e os salários não forma sendo corroídos pela inflação.

Com a alta arrecadação de impostos, a redução dos gastos na área social e as grandes reservas em dólar, o Real mantinha-se estável.

Mas com o sucesso do Plano real, o Presidente Itamar lançou Fernando Henrique como o seu sucessor a presidência da república

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