TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Resenha do Capítulo 4 do Livro História das relações Internaionais contemporâneas

Por:   •  6/2/2019  •  Resenha  •  1.248 Palavras (5 Páginas)  •  564 Visualizações

Página 1 de 5

 No texto a seguir, analisaremos o capítulo 4 e o tópico 5.3 (Cáp. 5) do livro "História das Relações Internacionais Contemporâneas",, do autor José Flávio Sombra Saraiva.

O capítulo 4 aborda, em sua parte inicial, sobre a instabilidade interncional no período entre 1° e 2° guerras mundiais. Este período foi considerado por grandes analistas como uma era de "paz ilusória", turbulência e crises europeias.

O conceito de regulamentação da paz concreto que conhecemos hoje em dia ainda estava em seu processo de construção naquela época.  No fim da 1° grande guerra mundial, a Europa estava se recuperando de perdas territoriais e econômicas, dentre outras. Tendo em vista essa conturbação no cenário europeu, em janeiro de 1919, foi realizada a Conferência de Paz que, mesmo sendo uma iniciativa com objetivo comum à todos - regulamentar a paz - tinha problemas na sua origem, pois a presença das Nações coligadas contra a Alemanha e seus aliados tornava as discussões cada vez mais difíceis, fazendo com que fosse necessária a criação de uma cúpula de discussões envolvendo as 5 grandes potências da época: Estados Unidos, Grã- Betanha, França, Itália e Japão. Além disso, era a primeira vez que os países derrotados eram excluídos das mesas de negociações (inclusive a URSS que, mesmo tendo lutado contra a Alemanha,ficou de fora das discussões).

Neste momento, as relações internacionais estavam dividas por duas concepções: a do presidente dos Estados Unidos da América, Woodrow Wilson e o revanchismo da França. O projeto wilsoniano de nova ordem mundial tinha como base 14 pontos, que visavam uma nova era de paz entre as nações, erradicando a diplomacia secreta e a celebração de alianças entre blocos de países, além de outras questões como a substituição da paz de equilíbrio de potências pelo debate público e o direito dos povos se autodeterminarem.

O presidente americano recebia apoio inglês por parte de David Lloyd George. Porém, o chefe de governo inglês também mantinha atenção no governo francês que, em contrapartida, quria impor sua hegemonia por ter sido cosiderada a grande vencedora da Alemanha e a 1° potência militar do mundo.

A Alemanha sentia-se inferiorizada pelo tratado de Versalhes, que era considerado um Diktat.  O jurista alemão Walter Schücking enviou um documento à conferência, se opondo ao tratado, porém,  Clemenceau rejeitou e ameaçou a Alemanha de reinício da guerra. No dia 28 de junho de 1919, a Alemanha coagida, finalmente assinou o tratado, na Sala dos Espelhos no Palácio de Versalhes.  

A forma que o tratado foi imposto para a nação alemã gerou críticas severas incluindo a do economista britânico John Keynes, que considerava o castigo alemão um obstáculo para o desenvolvimento econômico da Europa. Além disso, a tentativa de regulamentar a paz por meio de imposição dos vencedores sobre os vencidos foi uma tentativa defeituosa, incoerente e pouco realista.

A 1° guerra mundial desencadeou uma série de mudanças ao redor do mundo, incluindo a situação de algumas potências. Os EUA que já eram potência industrial, consagraram-se também como potências financeira e comercial. O comércio internacional também passava por grandes mudanças, com EUA e Japão aumentando grandemente suas exportações.  Isso coloca o EUA como uma nação que poderia, facilmente, prjetar sua soberania sobre os demais e controlar a s relações internacionais.  A América Latina também se beneficiou com os percalços gerados pela guerra, pois seus comércios aumentaram, além da criação de novos bancos e fronteiras econômicas.

A Grã-Betanha abriu seu mercado, para que os seus devedores pudessem gerar recursos suficientes para saldas seus débitos. Em contrapartida, os EUA continuaram com sua política nacionalista e isolacionista, tal política foi uma medida comum entre os Estados na época, que preferiram o protecionismo para impulsionar suas economias.

 Diante de tantos problemas afetando as relações internacionais do período entre guerras, foi criada a  Sociedade das Nações Unidas - também conhecida como Liga das Nações - que tinha o objetivo regulamentar e estabelecer a paz entre as nações do globo. O órgão teve como base os 14 pontos de Woodrow Wilson, porém o senado norte americano recusou a criação do mesmo, tendo como consequência a não-participação dos Estados Unidos da América na liga. A liga das nações era composta por 4 membros permanentes : Grã-Betanha, França, Japão e Itália, além de membros não permanentes, que eram eleitos pela Assembleia por períodos de 3 anos. A Sociedade das nações se autodissolveu por conta de defeitos que vinham desde sua origem, sua última reunião ocorreu em 1946, e o membro foi uma pré definição do que conhecemos de Organização das Nações Unidas.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7.9 Kb)   pdf (59.7 Kb)   docx (9.9 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com