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Resumo do texto de Marilena Chaui

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Por:   •  17/9/2014  •  Resenha  •  734 Palavras (3 Páginas)  •  1.157 Visualizações

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Resumo do texto de Marilena Chauí

O tema proposto abrange os aspectos dos quais desencadeiam o esquecimento da política. O texto transpassa por ideias de inúmeros filósofos, entrelaçando seus pontos de vista.

Inicia-se a reflexão a partir da premissa de que a opinião pública, atualmente, toma caminhos divergentes do que se manifestavam. Os ideais de coletividade estão sendo trocados por pensamentos individualistas, com isso o espaço público deixou de exprimir “opiniões divergentes sobre a vida econômica, social, cultural e política” em favor do coletivo.

Outro ponto a se destacar é a relação da ideologia da competência com sociedade atual. Esta, despreocupada com a política, transfere a credibilidade à aqueles que são capacitados para governar. Desta forma, a ideologia da competência, se resume na obrigação de confiar no mais habilidoso, já que este possui conhecimentos técnicos.

Focando para a tradução da palavra política, utiliza-se vários pensadores para a explicação do que vem a ser política.

Aristóteles e Platão definiam a política como forma de justiça, porém há divergências entre ambos, no que se julga justo. Enquanto Platão defendia a idéia de que “a política justa é aquela em que a razão comanda”, dispondo da economia e poder econômico a seu favor, Aristóteles “partia da existência de uma divisão social”, aplicando a justiça de duas formas: distributiva e a participável. Quanto à primeira, refere-se à distribuição pública dos bens para diminuir a desigualdade. Já na segunda, há participação de todos na política, entretanto não se pode partilhar.

Na Idade Média a idéia de política se constituía sob dois aspectos: a instituída por Deus, em que a ordem natural é determinada por decretos divinos, e a da ordem social, imposta pelo governante, entretanto instituía concomitantemente com a vontade de Deus.

De encontro com a teologia política, Maquiavel constrói a ideologia de que há uma divisão social e, por isso, a política é o exercício de poder, em que permanece a propósito dos grandes de comandar, conter e realizar o desejo do povo por liberdade e segurança.

Foi Jean Bodin quem definiu pela primeira vez a soberania: é soberano aquele que tem o poder de decisão. Mais tarde essa será a definição de Estado. Portanto, a política é aquela em que o Estado possui um soberano que exerce seu poder.

Já Marx critica o Contrato Social e parte do princípio da decisão de classes. Também considera o Estado um exercício de dominação através de meios sociais de produção e da repressão militar.

A visão de Max Weber sobre poder é a capacidade do Estado de obrigar por lei e uso legal da violência para obter a obediência.

Para Arendt, é feita uma distinção dos meios que o Estado utiliza para exercer sua política. A força, a autoridade e o poder, que são descritos dessa forma: a força é meio de repressão; a autoridade é símbolo de hierarquia; o poder pode ser tanto fonte de liberdade, quando o consentimento é voluntário, como fonte de opressão quando o consentimento forçado.

Entretanto, Foucault tem uma visão diferente de poder. Para esse teórico “o poder se torna disciplina

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