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Resumo texto: “Nossa América: Indo América” – FERREIRA, Oliveiros.

Por:   •  4/3/2016  •  Resenha  •  1.044 Palavras (5 Páginas)  •  701 Visualizações

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Resumo texto: “Nossa América: Indo América” – FERREIRA, Oliveiros.

Objetivo do texto consiste em marcar as linhas gerais da evolução histórica dos EUA, seus diferentes momentos e leituras do “Destino Manifesto”, especialmente em relação com os outros países.

→ A elaboração da Constituição dos EUA foi realizada pelos grandes interesses conservadores, financeiros e comerciais do país e juntaram forças para criar um governo suficientemente forte para quitar a dívida pública, assegurar a defesa nacional, regular o comércio interestadual e internacional, controlar as flutuações da moeda pela emissão de papeis e refrear os interesses de suspensão dos direitos privados (fundamentais no mito da constituição da nação estadunidense).
Charles Beard, entusiasta desse processo, deu ênfase à grande formação política dos jovens políticos da época e o interesse comum de construir uma nação forte.
“para construir um sistema estável e eficiente, protegidos por um lado contra o despotismo e por outro, do massacre das minorias (...) queriam acima de tudo, proteger o direitos da propriedade privada contra as tendências das massas sem propriedade”

Vale lembrar que em um primeiro momento, o novo governo sofreu resistência de grupos dentro do país, devido a hostilidade geral a um governo central e à taxação (lembranças da época colonial).

Outro aspecto importante é em relação a moral estadunidense. A tendência nos EUA de Jefferson era a consciência e proclamação da superioridade do estadunidense sobre o europeu. “Abrigo dos perseguidos defensores da liberdade civil e religiosa de todas as partes da Europa”. A grande questão é que essa consciência de superioridade e da missão redentora, porque reformada e civilizadora, não corresponde a um sentimento coletivo restrito daquele momento histórico, mas sim, significou uma semente que não morrerá jamais com o passar dos anos.

O complexo expansionista:
→ Esse complexo de expansão territorial só pode ser compreendido com as bases ideológicas que constituiu a nação estadunidense. Os valores básicos de consciência coletiva, junto ao comércio e a missão redentora. O comércio era o elo de aproximação inevitável com o resto do mundo (missão civilizatória) e o desejo do isolamento (segurança interna), no qual se transmutava um quase chamado divino, obrigando os EUA a redimirem a humanidade do absolutismo monárquico e estabelecer por toda parte o regime democrático.
Assim, o comércio se caracteriza por ser um dos elementos integrandos do complexo da expansão, e a ele devem ceder todos, inclusive Jefferson, que mesmo condenando moralmente o comércio, admitia sua inegável importância no projeto do país.

O binômio, segurança interna e comércio inicia com força a partir da conquista da Flórida, em 1810, e seu marco final é na guerra com o México (que quase dobra o território dos EUA), em 1848. Nesse período histórico, o foco principal tornou-se a segurança interna das novas instituições, tendo ainda como base o comércio.
A igualdade de condições é o mito que autoriza a expansão continental. Ao mesmo tempo, foi o mito da igualdade de oportunidades, associado ao sentir-se superior aos europeus pelas instituições políticas, que fez a conquista do território e o domínio do Espaço constituírem-se na possibilidade da afirmação democrática do grande número de pessoas excluídas do sufrágio e do governo. Sendo assim, a conquista dos novos territórios (militarmente) foi a afirmação dos ideais democráticos inscritos na Constituição Federal ao conjunto da sociedade e que aos poucos foi sendo aceita pelos estados federados.
Ou seja, ao contrário do receio dos “Pais Fundadores” que achavam que a extensão da nação faria com que os cidadãos perdessem seus direitos individuais, ocorreu o oposto
: a expansão foi condição da liberdade social e política dos estadunidenses.
Assim, a realização da igualdade de condições confundiu-se com a conquista territorial e a expansão concomitante do comércio e da atividade econômica em geral. Embora o “imperialismo” sofresse resistência de setores mais idealistas da moral estadunidense, a vocação imperial do pais coexistiu com a visão da igualdade e com a missão redentora dos demais povos. → nesse processo, o comércio, por ser moralmente condenado como causa e fator de guerra, sempre foi visto como “menor” nesse processo.

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