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Teorias das RI

Por:   •  1/12/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.176 Palavras (13 Páginas)  •  494 Visualizações

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Teoria das Relações Internacionais II – P2

Crise do Positivismo

Em 1990 foi pubicado “A Linguagem dos Exilados” pela maior revista da área, a International Studies Association, e critivaca o cientificismo exarcebado nos trabalhos de Relações Internacionais das décadas de 1970 e 1980 e propunha uma autoreflexão da disciplina, começandp pelos seus agentes, objetos e sua própria abordagem. Dois anos antes, Keohane, editor-chefe da revista, escreve um atigo “International Instituitions: two approaches, reflexism and rationalism” que dá a abertura o suficiente para essa famosa publicação em 1990, uma vez que reconhece a hegemonia do racionalismo na disciplina e pontua a importancia critica do reflexismo, apesar de dizer que falta a eles um programa metodológico de pesquisa “adequada” que poderiam ser usdas por estudantes para política internacional.

Lapid publica um ano depois “The Third Debate: on the prospects of international theory on a post-positivist era” onde reconhece que não há um concenso entre os pós-positivistas, acentua a crise do empirismo metodologico e que, por isso, os positivistas alternam entre respostas desesperadas, dogmáticas ao não reconhecer, reconstitutiva ao tentar constriur uma ponte entre ambas; e continua o artigo pontuando as três caracteristicas em comum das abordagens positivitas: paradigmatismo (preocupada com os pontos de vistas, pressupostos, discursos, narraticas); perspectivismo (questionamentos das premissas racionalistas); e relativismo (pluralismo metodológico).

“A Linguagem dos Exilados” propões algumas caracteristicas do que chama de “espaços marginais de ambiguidade” como por exemplo a ausencia de identidade soberana, a instabilidade das categorias tempo-espaço, o desafio aos valores e categorias fixas (ausencia de um “nós”), a pluralidade de narrativas que são inseparáveis e irredutíveis. Acentua, também, privilégios como cidadania, classe social, orientação sexual, genero, sexo, habilidade, etnia e física. Há, portanto, disputas de poder refletidas nas práticas representacionais que reivindicam tempo, espaço e corpo em que todas as formas de subjetividade e ambiguidade são instancias de poder mais sutis; as práticas disciplinares de que impõem efeitos de idendidade de sentido são poderes que condicionam a uma normatividade e poderes “produtivos”, culturais, tradicionais no subconsciente. O autor concluí que não “se combate um ator personificado e não se defende uma identidade soberada”, daí a fronteira entre o familiar e coerente e o perigo e incoerente é esparça, marcada pelo imposição de tais onceitos (controle pela dicotomia). A disciplina deve, portanto, resistir o conhecimento tradicional (representação coerente e demarcada) de “homem” como sujeito soberano, a origem da linguagem, a condição do conhecimento, a construção da história e a fonte da verdade e sentido (até então pressuposta como “razão”).

Virada Linguistica

A linguagem é vista como um agente intersubjetivo, ou seja, há relações de poder daqueles que se favorecem de seu uso especifico. Os críticos argumentam que é necessário lutar contra essa siotuação com a própria lingua, usando-a para criar novas formas uma vez que manter a linguagem no status quo utilizado, os paradigmas e as relações de poder se manterão as mesmas, apenas uma reformulação na leitura e produção da realidade pode transformá-las.

A primeira virada linguistica parte do ponto de que a nossa perspectiva nunca é a mesma para todos e nem a realidade, daí Wittgenstein argumenta que pela linguagem podemos aproximar a nossa perspectiva da realidade – portanto, há a necessidade de criar novas formas de se comunicar uma que vez que a linguagem é obscura ára chegar a um conhecimento conceitual (contra a metafísica do conhecimento), assim, a linguagem não é banal mas sim, necessária. O problema do livro é que não é tautológicos nem comprovado empiracamente já que a linguagem, na verdade, é subjetiva e social, portanto, não dá pra ser inteiramente lógica, mas também não é possível viver sem ela (qualquer tipo de comunicação) em sociedade por ser um recurso dos homens para gir no mundo.

A segunda virada ocorre quando o próprio Wittgenstein reflete sobre os problemas de seu livro e concluí que a linguagem, ao contrário, é subjetiva e social e não puramente lógica como argumentara outrora, daí entende que a linguagem não é única e universal, mas contextual e com significados particulares em que cada contexto tem suas regras que ajudam os homens a entender como agir.

Em Relações Internacionais, o Espirito de 1989 (anti-positivismo) pairava a discipla cuja máxima era repensar a lingua como suporte para a mutenção de estruturas de poder. Há, na verdade, dois eixos linguisticos desse movimento: os contrutivistas (Nicholas Onuf), que tem influencia direta de Wittgenstein e que as palavras são para “representar e construir” o mundo, observando o seu aspecto normativo e instrumental, em que o sujeito é o agente – ou seja, a signficação para o agente é o que vale – e rompe com as relações de causalidade ao propor a co-constituição do agente e estrutura, esta dá meios para os agentes agirem, mas não podem existir se os agentes não quiserem, que são relacionadas por regras e que estas uma vez criadas tendem a se instituicionaçizar em estruturas, assim, dominar as regras produzem relações de poder (questionando a anarquia); atos de fala:

  1. Assertivo (declaro) – hegemonia.
  2. Diretivo (ordeno) – hierarquico.
  3. De compromissos (comprometer à) – instituições, gero expectativas do outro sobre mim (hetenoma)

        Pós-estruturalismo, que tem uma maior influencia do Foucault e Derrida, cuja linguagem é vista como performática, é uma ação, assim, não importa a intencionalidade do agente emissor ou se o interlocutor tinha capacidade de entender as regras, portanto, a linguagem pode ter contextos diferentes quando se escreve e se lê que modificam o significado grandemente.

Textualizando a Política

Shapiro

        A intertextualidade é o que produz a sua realidade textual, o significado, pois, é imposto e não descoberto, independendo da intenção do interlocutor. Assim, a política é uma disputa entre diferentes interpretações e práticas representacionais. A realidade social emerge na escita, onde os pré-textos de apreensão são institucionalizados (práticas linguisticas, estruturas narrativas, gramaticas, retoricas) e ele ilustra o encontro do antropologo com o shaman inuit como um choque de realidade: um crê naquilo que acha ser verdade e o outro experiencia.

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