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Por:   •  7/3/2013  •  1.256 Palavras (6 Páginas)  •  706 Visualizações

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Ficha de estudos sobre o cap. 1 do livro Guia de Estudos das Abordagens Realista e da Balança de Poder, de Eugenio Diniz – Teoria das Relações Internacionais B – Prof. Marco Aurélio Chaves Cepik

- Morgenthau: realista clássico que recorreu às tradições do Direito, da História e da Filosofia para formular uma teoria das relações internacionais.

REALISMO POLÍTICO E PODER

Associação entre realismo e natureza humana: os desejos naturais dos humanos são aplicados nos fenômenos políticos. Exemplos: cobiça, inveja, ganância, etc.

Definição de poder pelos interesses das pessoas: há uma relação psicológica.

Poder é uma categoria objetiva universalmente válida: porém, não é fixo: há um núcleo permanente (cfe princ. 1 e 2) e um núcleo variável (influência da história e da política internas de um país).

Preocupação com a ética no sistema internacional.

Refutação da universalização de ações morais domésticas: as aspirações morais de um país não precisam ser aceitas por todos os demais.

Autonomia da esfera política.

Nação é uma união abstrata de indíviduos unidos por uma compensação psicológica visando à aspiração de poder, a qual, quando reprimida no plano interno, é estimulada no externo.

Política internacional é um luta de interesses individuais (de cada nação envolvida) rumo ao poder.

Poder político diz respeito a relações mútuas de controle entre detentores da autoridade pública e pessoas em geral, unidos mais uma vez por uma relação psicológica entre aqueles dois. O impacto que o primeiro exerce sobre os últimos deriva de 3 fontes: expectativa dos benefícios, medo das desvantagens e respeito/amor por homens ou instituições.

Poder é diferente de influência.

Poder político não é sinônimo de permissão do uso da força física, porém a ameaça do uso desta é fenômeno do poder.

Há uma distinção entre poder utilizável e não-utilizável. Armas nucleares: a ameaça do seu emprego é utilizável, mas seu uso efetivo é não-utilizável.

Há uma distinção entre poder legítimo (consentimento da vontade geral) e poder ilegítimo (poder “nu”).

A luta pelo poder no plano internacional deve ser vista sob 2 aspectos: 1) nem todas as ações de um Estado são de natureza política para o plano externo; 2) há diferentes graus de envolvimento de um Estado no plano exterior.

Poder nacional prescinde de elementos relativamente estáveis e de elementos sujeitos a constantes modificações: geografia, recursos naturais, capacidade industrial, estado de preparação militar, população, caráter nacional, qualidade da diplomacia e do governo, entre outros. É limitado pela balança de poder.

A BALANÇA DE PODER E A DIPLOMACIA

Balança de poder é a aspiração por várias nações de tentar manter ou derrubar o status quo.

Os homens podem escolher entre a política de poder e seu desdobramento necessário (balança de poder) ou um tipo diferente de relações internacionais.

Para Morgenthau, em princípio, não há escolha, pois em política internacional a limitação ao exercício pleno do poder se dá pela confrontação com um outro poder opositor.

Balança de poder, para Morgenthau recebe 4 conceitos:

Política direcionada para um determinado Estado de coisas;

Determinado Estado concreto de coisas;

Distribuição de poder aproximadamente equitativo;

Qualquer distribuição de poder.

Ainda há 2 tipos de balança de poder, conforme Morgenthau:

Balança de Poder de Oposição Direta: medidas como imperialismo sobre um país e, como resposta, uma manutenção do status quo ou um imperialismo reacionário. É uma balança resultante dos interesses de cada país no cenário internacional. Funções: preservar estabilidade entre as duas nações e preservar a independência de cada uma.

Balança de Poder Competitivo: medição do poder de cada uma das nações envolvidas sobre uma terceira. O acréscimo de poder da terceira nação afetada pende a balança para um ou para outro.

Métodos para se preservar uma Balança de Poder

Dividir para dominar: tentativa de desunir os possíveis competidores.

Compensações: compensar uma alteração na balança cedendo ao prejudicado algo equivalente ao que perdeu.

Rearmamento: armar-se quando o perigo do aumento de armamentos de uma outra nação é evidente; pode se dar por negociações de desarmamento das nações competidoras.

Estabelecimento de alianças: para aumentar o poder através da aproximação de outras nações fortes ou apenas para conter um inimigo em ascensão; gera contra-alianças; fiel da balança – nação com peso decisório na balança de poder, dependendo de que aliança fará.

Importância da Diplomacia para a Política Internacional

A diplomacia tem importância no poder nacional e fracassa quando a promoção dos interesses nacionais não se dá por vias pacíficas.

Instrumentos da diplomacia: 1) representação simbólica: para fins de visibilidade no plano internacional de uma nação em relação à outra; 2) representação legal: com funções de procuradoria em um Estado estrangeiro, podendo firmar acordos e dar proteção

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