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A EXPERIÊNCIA DO SAGRADO E A INSTITUIÇÃO DA RELIGIÃO

Por:   •  7/9/2020  •  Projeto de pesquisa  •  1.522 Palavras (7 Páginas)  •  284 Visualizações

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FACULDADE DE TEOLOGIA INTEGRADA

CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA RELIGÃO

 

 

 

JOÃO GILBERTO FERREIRA RAMOS

 

 

 

 

 

FILOSOFIA

CAPÍTULO 20: A EXPERIÊNCIA DO SAGRADO E A INSTITUIÇÃO DA

RELIGIÃO

(Resumo)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PETROLINA-PE

OUTUBRO 2018

 

 

 

 

FACULDADE DE TEOLOGIA INTEGRADA

CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA RELIGÃO

 

 

 

JOÃO GILBERTO FERREIRA RAMOS

 

 

 

FILOSOFIA

CAPÍTULO 20: A EXPERIÊNCIA DO SAGRADO E A INSTITUIÇÃO DA

RELIGIÃO

(Resumo)

 

 

Referência teórico: Chaui, Marilena. Filosofia. Série: Novo Ensino Médio. São Paulo. Ed. Ática, 2002.

         

 

Resumo de tema para o Trabalho de Conclusão do Curso de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Faculdade de Teologia Integrada – FATIN – para a obtenção do grau de Especialista.  

 

Orientador: Prof. Msc. Geoval Jacinto Da

Silva

 

 

 

 

PETROLINA-PE

OUTUBRO 2018

 

 

FILOSOFIA

CAPÍTULO 20: A EXPERIÊNCIA DO SAGRADO E A INSTITUIÇÃO DA

RELIGIÃO

(Resumo)

 

 

A autora aborda vários assuntos no presente capítulo. Inicia o parágrafo comentando sobre “A Filosofia e as manifestações culturais” e seu interesse pelas manifestações culturais, destacando como principais: a filosofia das ciências da religião, das artes, da existência ética e da vida política, acrescentando, ainda, a crítica das ideologias que se originam na vida política.

Antes de comentar sobre a religião a autora fala um pouco sobre o “Sagrado”, denominando-o como “uma experiência da presença de uma potência ou de uma força sobrenatural que habita algum ser – planta, animal, humano, coisas, ventos, água, fogo. Essa potência é tanto um poder que pertence própria e definitivamente a um determinado ser, quanto algo que ele pode possuir e perder, não ter e adquirir”. Ela ressalta que, “o Sagrado é uma qualidade excepcional, boa ou má, benéfica ou maléfica, protetora ou ameaçadora, que um ser possui e que o separa e distingue de todos os outros”. E acrescenta que o sentimento religioso e a experiência da religião nascem dos sentimentos originados do Sagrado.

Discorrendo sobre “A religião”, Marilena, define- a como um vínculo que une o mundo profano (a natureza) ao mundo sagrado (as divindades). Como as culturas são diversificadas, as cerimônias religiosas têm as suas características diferenciadas, dependendo da concepção de cada cultura. Conclui o parágrafo, afirmando que “a religião cria a ideia de espaço sagrado” exemplificando com “céus, o monte Olimpo (Grécia) e as montanhas do deserto (Israel)”.

Na religião como narrativa da origem, a autora parte da concepção de que, “A religião não só transforma o espaço, como qualifica o tempo, dando-lhe a marca do sagrado”. No tempo a religião narra a “origem dos deuses e pela suas ações todas as coisas existentes. A narrativa sagrada é a história sagrada, que os gregos chamavam de mito”. Marilena destaca que, “assim como há dois espaços, há dois tempos: o anterior à criação ou gênese dos deuses e das coisas – tempo do vazio e do caos – e o tempo originário da gênese de tudo quanto existe – tempo do pleno e da ordem”. Para Marilena a narrativa sagrada é diferente para o cristão, ela não é direcionada aos seus intelectos, porém desperta emoções e sentimentos – admiração, espanto, medo, esperança, amor e ódio. Como é dirigida às paixões do cristão, a religião lhe pede uma só coisa: fé, ou seja, a confiança, adesão plena ao que lhe é manifestado como ação da divindade. Finaliza este tópico dizendo que a tentativa para transformar a religião em saber racional chama-se “teologia”.

O próximo item que a autora discute são os “Ritos”, Marilena define rito como “uma cerimônia em que gestos determinados, palavras determinadas, objetos determinados, pessoas determinadas e emoções determinadas adquirem o poder misterioso de presentificar o laço entre os humanos e a divindade”. Tendo em vista que, as cerimônias ritualísticas são repetitivas e usadas para agradar e acalmar os deuses, ela dá como exemplo no cristianismo, a eucaristia ou a comunhão, que repete a Santa Ceia.

Imanência e Transcendência, este assunto tem como foco, a habitação e comunicação dos deuses. A autora parte do pensamento panteístas onde “tudo são deuses e estes estão em toda a parte, espalhados pela Natureza”. Em contraste, as religiões teístas são transcendentes, “os deuses estão separados do mundo natural e humano, vivem noutro mundo e agem sobre o nosso”. Para o teísmo, Marilena exemplifica “os deuses gregos e Jeová, que possuem atributos humanos (como a voz), vivem no monte Sinai”. A autora conclui que nas religiões transcendentais, “a visitação divina não é problemática porque os deuses possuem formas materiais. O problema está na religião cristã, porque o Deus cristão é duas vezes misterioso e totalmente diferente das formas existentes no mundo e é constituído por três pessoas que são uma só; é eterno, incorpóreo, infinito, pleno e perfeito. Donde o caráter totalmente incompreensível e terrível da encarnação de Jesus Cristo, como explicar que uma das pessoas da Trindade se separe das outras para vir habitar entre os homens e que um ente eterno, imaterial e infinito tome a forma material, mortal, finita, carente e imperfeita do humano?”

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