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A Evolução da Lábia Humana

Por:   •  28/5/2020  •  Resenha  •  431 Palavras (2 Páginas)  •  161 Visualizações

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        Esse lance de incomodar os outros sempre me incomodou.

        Nunca me encarreguei de elencar quais comportamentos humanos, enquanto sociais, mais me incomodam, mas se destacam, sem dúvidas arrastar o chinelo ao andar, mascar chiclete de boca aberta, musica to alta no gme,.

        Na sala de aula o sujeito entrou egundos após a citacao começar e batsraia perguntar a qualquer colega para saber a frivolidade da informacao que perdera mas ninguem ouraia conversar durante a citacao, nao com ele pelo menos.

        Porque há uma cota na universidade pública, e não estou falando das cotas raciais ou sociais, embora essas também existam estou falando das cotas de asneira. Essas não estão previstas em eidtais online, mas estão tão ou mais presentes que as outras. Essa é uma lei que rege todas as relações dentro da academia.

        Infelizmente agora parece ser possível vender ou trocar essas cotas com outras pessoas, então são marcadas reuniões justamente para equilibrar as cotas de cada um. Da última vez que conferi, ainda não era possível comprar cotas com capital físico, mas há uma coincidencia misteriosa que relaciona os dois.

        Enfim, o sujeito entrou e sentou quieto, como era o mínimo esperado por qualquer um dos presentes, mas ao notar a ctaçao que acontecia, foi logo soltando um, o senhor poderia repetir do inicio, por favor.

        Veja, se ele nao perguntoua o rapaz ao lado qual parte da informacao lhe faltava, como poderia saber se a citacao ja bao durava horas e havia coberto em detalhes a epopeia de joao de santo cristo e maria lucia em detalhes?

        No universo paralelo que as vezes habita as imaginacoes masi vingativas, e eu certamente me incluo, o professor encara com pesar o autor daquela pergunta imbecil, separa o facão notenho da bolda de couro e ao brado retumbante de um não, decapita o sujeito, tamanha a ofensa que aquilo havia representado para o ambiente civilizado.

        O contraste ficou muito visível quando cheguei em casa e encontrei o vizinho. As maçanetas daquele p’redio, ou pelo menos as daquele andar, não giravam o trico, então era preciso bater a porta para fecha-la. Eu prefiro girar a chave até o final e forçar na última volta, de modo que o trinco se esconda dentro da madiera.

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