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A Palestra Sobre a Família

Por:   •  28/8/2015  •  Dissertação  •  1.204 Palavras (5 Páginas)  •  961 Visualizações

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Palestra sobre a família

      Família santuário sagrado

         Santuário quer dizer: lugar sagrado. É ali que a vida humana surge como uma nascente sagrada, e é cultivada e formada.

É missão sagrada da família, guardar, revelar e comunicar ao mundo o amor e a vida.

O Concilio Vaticano II já tinha chamado de “A Igreja domestica” (LG 11) onde Deus reside, é conhecido, amado, adorado e servido; e ensinou que: A salvação da pessoa e da sociedade humana está intimamente ligada à condição feliz da comunidade conjugal e familiar (GS 47).

Jesus habita com a família cristã. A sua presença nas bodas de caná da galileia significa que o Senhor “quer estar no meio da família”, ajudando-a a vencer todos os seus desafios.

Desde que Deus desejou criar o homem e a mulher a sua imagem e semelhança (Gn 1,26) Ele os quis “em família”. Tal qual propôs Deus, que é uma família em três Pessoas divinas, assim também o homem criado a imagem do seu Criador, deveria viver em família, numa comunidade de amor, já que “Deus é amor” (1 Jo 4, 8) e o homem é semelhante.

Deus disse ao casal “crescei e multiplicai e dominai a terra” (Gn 1, 28).

Na visão bíblica o homem e a mulher são chamados a juntos, continuar a ação criadora de Deus, e a construção mútua, de ambos. Só ao casal humano dá a inteligência para ver, a liberdade para escolher, a vontade para perseverar e a consciência para ouvir continuamente a sua voz. Esta é a alta dignidade  que Deus confere à criatura feita a sua imagem e semelhança.

Ao falar da família no plano de Deus o CIC diz que ela é “vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai” (CIC 2205).

Essa palavra indica que a família é, na terra, a marca (vestígio e imagem) do próprio Deus, que, através dela continua a sua obra criadora. Desde que existe a humanidade, existe a família, e ninguém jamais a pôde, ou poderá destruir pelo fato de que ela é divina, isto é, foi instituída por Deus.

Como ensina catecismo, ela é, a “célula originaria da vida social”.

É a sociedade natural da qual o homem e a mulher são chamados ao doar de si no amor e no dom da vida (CIC 2207).

A família é a comunidade na qual, desde a infância, se pode assimilar os valores morais, em que se pode começar a honrar a Deus e a usar corretamente a liberdade. A vida em família é iniciação para a vida em sociedade (CIC 2207).

O Concilio Vaticano II definiu a família como “intima comunidade de vida e de amor (Gs 48)”. O mesmo Deus que num desígnio de pura bondade criou o homem e a mulher os quis em família. “Não é bom que o homem esteja só, vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada (Gn 2, 18)”.

Depois de criar o homem e a mulher Deus lhes disse: Crescei e multiplicai, enchei a terra e submetei-a. dominai...(Gn 1, 28). Este desígnio de Deus para o homem e para a mulher, juntos, em família “crescer”, “multiplicar”, “encher a terra”. E para isso Deus deu ao homem a inteligência para projetar e as  mãos para construir o seu projeto. Com isso o homem e a mulher vão “dominando” tudo, desde o microssomo das bactérias, vírus, moléculas, átomos, etc., até o macrossomo das estrelas e galáxias.

Nestas palavras de Deus “enchei e multiplicai- vos” encerra-se todo o sentido de vida conjugal e familiar.

Desta forma Deus constitui a família a partir do casal, para durar para sempre, por isso, a família é sagrada.

Quando os judeus colocaram Jesus a prova e perguntara sobre o divorcio, o Senhor lembrou o começo da historia da humanidade, em que por vontade de Deus, um homem e uma mulher unem-se tão estritamente, e de modo tão absoluto, que se tornam “uma só carne”.

“Não leste que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: Por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá a sua mulher, e os dois formarão uma só carne”?

Então, a conclusão de Jesus é a mais lógica: Não separe o homem o que Deus uniu (Mt 19, 6).

Tudo isso mostra como Deus está implicado nesta união absoluta do homem com a mulher, de onde vai surgir então, a família. Por isso não há poder humano que possa eliminar a presença de Deus no matrimonio e na família.

Toda esta reflexão nos leva a concluir que cada homem e cada mulher que deixa seu pai e sua mãe para se unirem em matrimonio e construir uma nova família, não o podem fazer levianamente, mas deve fazê-lo somente por um autentico amor, que não é uma entrega passageira, mas uma doação definitiva, absoluta, total, até a morte.

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