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A Quebrando o Silêncio

Por:   •  21/3/2017  •  Dissertação  •  661 Palavras (3 Páginas)  •  213 Visualizações

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DEPARTAMENTO DO MINISTÉRIO DA MULHER

ANDRÉA FERREIRA DA SILVA OLIVEIRA

QUEBRANDO O SILÊNCIO

RIO DE JANEIRO

2017

Andréa Ferreira da Silva Oliveira

QUEBRANDO O SILÊNCIO

Dissertação apresentada ao curso livre de Prevenção à Violência Doméstica

Professora Marly Cunha dos Reis

Rio de Janeiro

2017

QUEBRANDO O SILÊNCIO

Histórico do Projeto

É um projeto da Organização da Igreja Adventista do Sétimo dia para uma parte da América do Sul, chamada Divisão Sul americana, que engloba a Argentina, o Brasil, a Bolívia, o Chile o Equador, o Paraguai, o Peru e o Uruguai.

O projeto teve início no ano de 2002 com o objetivo de prevenir o abuso e a violência doméstica, através de orientação, conscientização e apoio às vítimas. Quebrar o silêncio significa despertar para um problema que sempre ficou protegido dentro das casas, mas o maior protegido é o agressor. Quebrando o silêncio estaremos conscientizando familiares, população e autoridades para que cada um cumpra seu papel ajudando a vítima e diminuindo a violência doméstica.

O projeto busca uma religião na prática, que saia da teoria e pratique os verdadeiros valores de respeito, amor ao próximo e valorização da família.

O Quebrando o Silêncio acontece todos os anos, numa determinada época e todas as igrejas desses oito países se envolvem na divulgação através de revistas e panfletos distribuídos á população.

QUEBRANDO O SILÊNCIO

Os noticiários estão todos os dias repletos de casos de violência doméstica, onde as maiores vítimas são os de menor força física: As mulheres, as crianças, os idosos e até mesmo os deficientes. São abusos sexuais, violência física, violência moral, abuso emocional, assédios, ameaças, bulling, entre tantos outros tipos de abusos.

Existem leis no país para punir os agressores, mas, na maioria dos casos, eles não são denunciados. As vítimas tem medo de denunciar e sofrerem violência ainda maior e as pessoas ao redor acham que não devem se meter porque é problema “dos outros” e que não se deve interferir na família deles, e assim a impunidade resiste.

Os Adventistas do 7º Dia, assim como a maioria dos grupos religiosos, se consideram uma família, não fechada apenas para os membros, mas considera toda a humanidade como uma única família cristã, uma vez que temos a Deus como nosso Pai e criador, por isso o problema de violência que ocorre na casa “dos outros” é sim um problema de todos, portanto não podemos nos calar diante do sofrimento alheio.

O assunto é delicado e precisa ser tratado com todo cuidado. Não basta apenas denunciar o agressor e deixar a vítima a mercê de novos ataques. Muitas vezes, a vítima não tem para onde ir nem quem a defenda e nessa hora a família cristã entra em ação providenciando meios para dar segurança e proteção, algumas vezes oferecendo abrigo em seu próprio lar para as vítimas, até que elas tenham meios e segurança para se estabelecer.

Todos os membros das igrejas adventistas espalhadas na região chamada de Divisão Sul americana, especialmente as mulheres, através de um departamento da igreja conhecido como Ministério da Mulher, recebem treinamento para saber identificar uma possível situação de abuso e como lidar com ela. As mulheres são mais indicadas porque são as que têm mais intimidade com os grupos mais propensos a sofrer abusos e violência.

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