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A Teologia Sistemática

Por:   •  8/9/2023  •  Seminário  •  1.662 Palavras (7 Páginas)  •  37 Visualizações

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MATÉRIA CRISTOLOGIA

MATÉRIA ELABORADA PELO PR. WESLLEN DA SILVA

Aluno (a):__________________________________________

1. SIGNIFICADO

Cristologia é a parte da Teologia Sistemática que aborda a doutrina sobre o Senhor Jesus Cristo.

2. A PESSOA DE CRISTO

A natureza de Jesus está dividida em duas partes: humana e divina em uma única pessoa.

        É importante compreender que ao falamos de sua personalidade não estamos falando de dois deuses, mais apenas de uma pessoa que trabalha de forma distinta. “[...] não existe absolutamente evidência de haver em Cristo dupla personalidade”.[1] Ao trabalhamos a ideia de sua natureza é importante saber que embora ele tenha duas naturezas cada uma tem seu propósito, ou seja, elas não se misturam, apesar de serem inseparáveis.

        Dessa forma “Não há confusão das duas naturezas, e uma nunca é absorvida pela outra [...]”[2]. Portanto, concluímos esse parágrafo afirmando que Jesus possui duas naturezas distintas porem coexistem entre si.

4. UNIÃO HIPOSTÁTICA

        Ao estudamos as duas naturezas de Cristo chamamos isso de união hipostática. O termo vem da palavra grega υπόσταση hypostasis que significa “substância". Ao estudamos esse termo compreendemos que o objetivo é nos mostrar que existe uma unidade das duas naturezas de Jesus: humana e divina.

         Na era da patrística a união hipostática foi vista como uma doutrina importante para o concilio de Calcedônia em 415 d.C.  

        

Calcedônia é considerada o quarto concílio ecumênico da Cristandade e produziu uma “definição” doutrinária — às vezes considerada como outro credo — que declarou o dogma oficial da pessoa de Jesus Cristo.  Esse dogma é chamado “união hipostática”.[3]

        No concílio foi estabelecido que esta doutrina da união hipostática determinaria os fundamentos sobre a pessoa de Jesus Cristo.

5. OS TÍTULOS DE CRISTO

  • Filho de Deus:  O processo de encarnação não foi o momento de Jesus ser chamado de filho, sua filiação é desde a eternidade, por isso é importante saber que sua filiação é pré-existente. [...] Antes, ele é o Filho de Deus desde a eternidade, distinto de seu Pai celestial, mas ao mesmo tempo um com ele, o perfeito Revelador do Deus vivo[4].  
  • Filho do Homem: Jesus gostava desse título, pois representava sua humanidade na terra.
  • Jesus: ao estudamos esse nome devemos entender seus significados nos originais por exemplo: hebraico Yeshua que significa “Jeová é Salvação”, no grego Iesous. Portanto, “este nome designa a Pessoa e a existência do Filho de Deus, que veio ao mundo para salvar os pecadores.  Quando Ele é invocado como Senhor, Redentor e Salvador, é esse o seu nome íntimo e pessoal”.[5] 
  • Cristo: aqui termos do grego para a língua hebraica Mashiach e significa “Ungido”. “Christos é um termo grego que significa uma “figura real ungida”.[6] 
  • Messias:  “Derivado do termo hebraico Mashiach e significa “Ungido”. “[...] Messias (que, traduzido, é o Cristo) [...]”.[7]

6. O NASCIMENTO VIRGINAL

        É importante salientamos que ao estudamos o nascimento virginal deve-se entender o processo de encarnação de Jesus, aconteceu de forma sobrenatural, isto é, Jesus não foi concebido como outros seres humanos por métodos naturais. “As Escrituras afirmam claramente que Jesus foi concebido no ventre de sua mãe, Maria, por obra miraculosa do Espírito Santo e sem um pai humano”. [8] 

O Senhor tinha um plano para salvar a humanidade do pecado e da condenação eterna, o plano demandava um ser que fosse puro e sem pecado, o que nos leva a compreender nesse contexto que ninguém na terra poderia realizar a efetivação desse plano, somente Jesus livre de pecados.

Portanto, o nascimento virginal é uma ação direta do Espirito Santo efetuada em Maria, podemos dizer que essa temática é um dos grandes mistérios da redenção.

O nascimento virginal de Jesus Cristo é a fonte da qual brota tudo o que o Novo Testamento diz sobre ele. Teólogos e homens comuns lutam com isso. Mas, para a mente disposta a crer que “nada é impossível para Deus”, não é tão difícil assim aceitar essa verdade.[9] 

7. A DIVINDADE DE CRISTO

Ao observamos a escrituras percebemos sua divindade “[...] deles são os patriarcas, e deles descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente.  Amém”. (Rm 9:5).  Percebemos uma diferença entre suas duas naturezas, ao falamos de sua natureza divina ele é eterno, onisciente, onipotente, onipresente, imutável e soberano. Por isso, “Para   completar   o   ensino   bíblico   acerca   de   Jesus   Cristo, precisamos declarar não só que ele era plenamente humano, mas também plenamente divino. [...] A comprovação bíblica da divindade   de   Cristo   é   bem   ampla   no   Novo   Testamento. ”[10] 

Concluímos este tópico que como homem, Jesus esteve sujeito a todos os problemas desta vida, porem como Deus ele sustenta todas as coisas.

8. PREEXISTÊNCIA

        

        Ao pesquisamos esse tema devemos compreender que Jesus, como Deus não é fruto de uma criação existente no tempo, Ele existe desde a eternidade, ele é atemporal e criador de todas as coisas.

        Ao analisamos o evangelho de João 1:1 o autor chama Jesus de o “Verbo” que vem do grego Λόγος Logos. Sua tradução é “palavra”, por isso “O termo Logos foi estratégia do Espírito Santo ao inspirar o apóstolo João na produção de seus escritos”.[11] 

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