TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Vida e Ministério de Paulo

Por:   •  20/8/2021  •  Seminário  •  2.616 Palavras (11 Páginas)  •  155 Visualizações

Página 1 de 11

[pic 1]

A vida e ministério de Paulo

[pic 2]Princípios básicos do NT

A vida e ministério de Paulo

[pic 3]

Pr. Giovanni Guimarães[pic 4]

Igreja Presbiteriana[pic 5][pic 6]

A lição 6 dá continuidade ao nosso estudo de Atos. Na lição 5, aprendemos que Atos 1:8 serve como um esboço do livro. A comissão final para os Seus seguidores era: “e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria.” Discutimos brevemente os dois primeiros movimentos na lição 5 e nessa lição, focamos no terceiro movimento. “E sereis minhas testemunhas até aos confins da terra.” Lucas conta essa parte da história em Atos 13–28.

O personagem-chave desses capítulos é Paulo, o apóstolo. Ele nos foi apresentado nos capítulos 9 e 11, mas nos capítulos 13–28, Lucas passa a dar atenção a Paulo e sua obra entre os gentios.

  1. A pessoa de Paulo[pic 7]

  1. Passagens biográficas chave sobre Paulo

Antes de olharmos para os detalhes da obra de Paulo, vamos ver quem ele era enquanto pessoa. Quem era esse homem, que se tornou o foco da atenção de Lucas em Atos 13–28? Há algumas passagens biográficas chave que fornecem informações sobre Paulo.

Atos 9 descreve a sua incrível experiência de conversão e seu chamado para o ministério. Em Atos 21 e 22, Lucas coloca a história de Paulo nas próprias palavras do apóstolo, botando-o para contar a história. Depois, em Gálatas 1, Paulo acrescenta alguns detalhes importantes sobre a sua vida e ministério. E em Filipenses 3, Paulo dá uma ideia da fonte de sua paixão profunda por servir a Cristo. Na medida em que juntamos essas passagens, descobrimos alguns fatos importantes sobre Paulo, que nos ajudam a entender melhor a sua vida, o seu ministério e suas epístolas.

  1. Informações biográficas importantes sobre Paulo[pic 8]
  1. A infância de Paulo. Quem era esse homem chamado Paulo? Ele nasceu numa família judaica na cidade gentia de Tarso. Embora fosse um judeu fiel, ele, sem dúvida foi helenizado, o que significa que ele foi criado como judeu, mas numa ambiente  grega. Ele era judeu do ponto  de  vista  religioso,  mas foi criado de forma imersa na cultura grega.
  2. A educação de Paulo. Paulo viveu em Tarso até os doze anos e foi a Jerusalém para estudar a lei judaica com um homem chamado Gamaliel. Gamaliel era altamente respeitado entre os mestres religiosos judaicos, e era uma grande honra para Paulo se tornar um de seus discípulos. Aparentemente, Paulo era uma criança bem dotada e demonstrava alguma paixão pelo estudo das Escrituras hebraicas. Adquirir o privilégio de estudar no templo de Jerusalém, com um mestre como Gamaliel, representou uma forma de preparação significativa para o ministério que Deus tinha em mente para Paulo.

[pic 9]

  1. A herança de Paulo
  1. Um        judeu        devoto.        Paulo,        um        judeu        profundamente dedicado, descreveu a sua herança judaica em Filipenses.

Bem que eu poderia confiar também na carne. Se qualquer outro pensa que pode confiar na carne, eu ainda mais: circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu, quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível (3:4-6 ARA).

Em todas as suas declarações, Paulo afirma—e até ostenta—a suas raízes judaicas. E ele destaca de forma importante que ele não era apenas outro judeu comum. Da mesma forma que alguns “cristãos” que meramente reivindicavam o nome, havia muitos judeus que eram judeus por causa de seu nascimento. Mas Paulo disse que ele era legítimo. Ele era o hebreu dos hebreus, um fariseu, um perseguidor da igreja. Ao invés de ser um judeu meia[pic 10] boca, Paulo se orgulhava de ser 100 por cento judeu no seu cerne.[pic 11]

  1. Um cidadão romano. Paulo também desfrutava dos privilégios  da  cidadania  romana. Embora  ele  fosse  um  judeu e fariseu, sua família havia conquistado a  cidadania  romana. Esse fato servia bem a Paulo em seu ministério missionário.
  1. O incidente em Filipos. Lemos em Atos 16 que quando Paulo estava em Filipos, ele foi preso, espancado e lançado na prisão. No dia seguinte, quando o carcereiro filipense veio para libertar Paulo, ele disse, em essência, que “Você está livre agora, então saia da cidade.” Paulo insistiu que ele não estava se furtando para fora da cidade simplesmente como um criminoso comum. Ele disse, com efeito, “Você sabe que sou um cidadão romano e que você quebrou a lei romana, me batendo e botando na prisão?”[pic 12]

O carcereiro ficou horrorizado. Ele foi ter com os oficiais romanos e lhes disse que o homem que espancaram e botaram na prisão era um cidadão romano. Ouvindo isso, os oficiais vieram pessoalmente e pediram para Paulo ir embora, sem lhes causar problemas. Como um não romano, ele poderia ter sido aprisionado e fugir da cidade. [pic 13]Mas como cidadão romano, ele tinha direitos que o protegiam contra receber um tratamento como esse.

  1. O incidente em Jerusalém. Em Atos 22, depois que Paulo foi preso em Jerusalém, os romanos, ao verem que ele era judeu, foram açoitá-lo e inquiri-lo. Paulo perguntou: “Ser-vos-á, porventura, lícito açoitar um cidadão romano, sem estar condenado?” (22:25). E Lucas nos informa que: “Os que iam interrogá-lo retiraram-se imediatamente. O próprio comandante ficou alarmado, ao saber que havia prendido um cidadão romano” (22:29 NVI)

.[pic 14]

Lucas enfatizou a importância da cidadania romana de Paulo, porque fazia uma diferença. Ela abria vantagens para ele das quais, se não fosse cidadão romano, ele não poderia tirar proveito.

  1. O apelo de Paulo a César. Em Atos 26:32, Lucas registrou uma terceira vez em que Paulo usou os privilégios de sua cidadania romana. Ele havia expressado em sua carta aos romanos que ele tinha um desejo forte de visitar a sua igreja em Roma. Apelando a César, o governo romano era obrigado a enviá-lo a Roma. Lucas descreveu a aventura que ele e Paulo tiveram em sua viagem para Roma em Atos 27:1–28:10 (note o uso que Lucas faz de “nós” em 27:1). Porque ele  era  um “cidadão,” o  desejo de Paulo de visitar Roma estava sendo preenchido.

  1. O preparo soberano que Deus proporcionou a Paulo, o apóstolo

Que Paulo era um judeu devoto e um cidadão romano fazia diferença. Sua cidadania romana lhe deu direitos que lhe permitiam ministrar sem as restrições impostas a não-cidadãos.

Ele também era um hebreu entre hebreus. Ele tinha o direito de entrar na sinagoga e falar com aqueles que ali estavam reunidos.

Por causa de sua educação excelente sob Gamaliel, ele conhecia as Escrituras como poucos. Quando ele apresentou Jesus como o Messias, ele podia fazer isso de forma articulada usando as Escrituras hebraicas. Quando desafiado pelo rabino ou escriba local sobre a sua alegação de que Jesus fosse o Messias, ele podia “debater com eles a partir das Escrituras.” Como poucos, Paulo podia citar e argumentar, a partir da lei e dos profetas, para apresentar e defender as suas reivindicações de que Jesus era o Filho de Deus e que Ele havia vindo para oferecer a salvação ao Seu povo.[pic 15]

...

Baixar como (para membros premium)  txt (14.7 Kb)   pdf (511.6 Kb)   docx (1.1 Mb)  
Continuar por mais 10 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com